A autora pede ao seu marido que deixe os negócios que mantém em Lisboa e que volte para Itália.
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em veneza
26 março 1571
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sñor
Não sey ate quamdo aveis de sair dessa terra na qual vos não pode sair
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[3] | bem poq em hũa ora cay a caza se vosa may britis rodriges não tem
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[4] | vontade de vir pa estas partes nem menos voso yrmão nem menos
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[5] | vosos parentes deixaios tal seja delles. mandastesme dizer como não
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[6] | avieis de vir a estas partes se não teveseis fazenda. e q avieis posto hũa
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[7] | tenda nas fangas da farinha vos digo q olhais Pimro vosa alma e des
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[8] | pois a my e hũa criatura q me deixastes no ventre dezaventurado sẽ
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[9] | ter q viver pelo q vos rogo e peço po amor de ds vos venhais era
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[10] | tãobem quem se quer aquietar vivo o portador desta qual se chama
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[11] | fernão Rodrigez de tramcozo vos dira a boca minha vida e a elle
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[12] | enComendey vos fizese vir/ vos faço saber como minha irmã
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[13] | a viuva cõ fa e gemrro se forão pa a Raguza pelo q eu
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[14] | cõ minha irmam e cunhado nos partimos esta çemana pa la
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[15] | aonde vos spero cõ todo dezejo. vindevos po amor de ds e não
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[16] | esteis em tamto perigo. rogarey ao sr ds vos guarde e traga
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[17] | em paz vosa fa se encomenda en vosa benção/ eu Rogey
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[18] | a este omen omrado me screvese esta poq meu cunhado e fo
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[19] | não podem V falar em vos. pelo q aveis feito comigo
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[20] | n s volo Pdoe q eu volo Pdoo.
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De vosa
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