O autor pede à tia para esta lhe enviar pedras preciosas que chegaram a Lisboa, vindas nas naus da Índia, comprometendo-se a pagá-las depois de as vender.
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[2] | Snora tya
pois aguora sam vimdas quatro nãos da imdia a esa tera diguo
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[3] | eu hũa ora guanhey por a ordem de vm duzemtos cruzados
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[4] | mãodamdome hũa partyda de Robis de todas as sortes que
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[5] | ajam Vimdo a vosa merce da Imdia e aos snores seus fos
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[6] | e algũs diamãotes e perolas Alvas como a bramca neve
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[7] | que tudo ho que vm me mãodar e hemtreguar a qualquer
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[8] | de meus irmãos mãodarey paguar a vm e aos snores seus fylhos
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[9] | como vm bem vera com ho favor do snor ds primra
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[10] | memte que por a ordem de vm e dos snores seus fylhos
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[11] | poso guanhar mil cruzados e asy como vm se fya dos
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[12] | estranhos se pode fiar de mĩ que ds lhe dara o paguo
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[13] | e não ha de perder nada de sua caza e bom he fazer bem
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[14] | e não me chame vm fylho de meu pay amrique Roiz
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[15] | que ds tem se lhe não paguar tudo ho que me mãodar
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[16] | homradamemete ao tempo que vm e os snores seus
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[17] | fylhozs me mãodarem e porque sey que vm ho
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[18] | fara mylhor do que nesta lhe peso não derey mais
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[19] | guarde deos a vosa merce como pode em companhia
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[20] | de todos seus fylhos de burdeus a 3 d oitubro 1597 anos
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A Snora mynha
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[22] | tya mayor fram
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[23] | ceza em
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[24] | lisboa
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Sobrinho e servydor de vm
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[26] |
Duarte Roiz
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[27] | Roiz braco
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[28] | d ouro
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