O autor escreve ao seu sobrinho dando-lhe várias notícias da família e dos negócios. Espera em breve poder vê-lo.
[1] | jamos, acudindonos cõ sua Miza. e bem folgara eu q estive
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[2] | reis jaa fora de perigo e de modo q vos podereis vir aquie
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[3] | tar nesta cidade pa q me ajudasseis poq eu não posso cõ
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[4] | tanto. mas quereraa deus pornos tudo ẽ bẽ cõ q vos tenha
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[5] | junto comigo pa ambos podermos remedear a todos estes or
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fãos -
Mel partio ẽ abril pa Gine cõ seu tio e hia mto bẽ desposto e
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[7] | hera po aver estado jaa doente duas vezes fação
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[8] | espero novas de aver chegado laa ẽ paz
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[9] | e de ro fidalgo tambẽ tragame deus po quem hee eu
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[10] | ẽcomendo mto a Agostinho pra q tenha mta conta cõ ro fidalgo
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[11] | e o faça emẽdar de seus viçios e q o faça metter no nego
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[12] | ceo da terra pa q elle posa ficar laa algũs annos se elle
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[13] | for pa isso poq le aproveitarẽ a si e a nos e seu tio deve
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[14] | trabalhar po o fazer asim poq elle me avizara agora
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[15] | do cabo verde q deste recebi q lha mãdasse ẽ todas
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[16] | as pa q o queria fazer homẽ e a Mel
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[17] | q o mande logo a estar algũs annos laa
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[18] | na casa de Jorge fidalgo q o averaa como fo e hiraa a
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[19] | fazendo e a aprẽdendo os negoçeos da terra. queira deus
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[20] | a todos e darlhes remedio da sua Mão de dyo
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[21] | folgara de saber novas e q se não acabara de perder. -
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[22] | de novas de quaa vos não dou poq não estou pa isso vosso tio Gra
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[23] | viel paes queixasse mas esse foy sempre seu custume. te
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[24] | mos mtas gerras quaa e haa armadas pelo mar guarde deus
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[25] | nossas cousas todas - - Gar loz isto ẽ segredo tem tomado bõ cõselho de to |
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