O autor diz à sua mulher que em breve irá ter com ela e recomenda-lhe paciência, além de tratar de outros assuntos familiares.
[1] | o q p tpõ se cura, pois q da mta paixão
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[2] | não proçede nenhũ feito, mas ãtes cõ dahy
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[3] | vyr hũa doemça atemtamos a noso sor, e creia
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[4] | vm q se eu ysto bẽ não ẽtemdera q nenhũa
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[5] | pasyemcia tyvera pois q cõ pder a sua may
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[6] | pdy mais q mai e molher. e porẽ cõsolome
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[7] | cõ saber q são cousas de noso sor, e cõ V q nos dai
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[8] | saude e dias de vida pa q ãbos mtas lhe fazemos
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[9] | bẽ po sua allma. como espero ẽ noso sor de ser
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[10] | q a quẽ eu tãto quis na vida não me esqueçe
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[11] | rey ẽ sua morte, q semp me allenbrara o mto
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[12] | q me queria e fazia. eu tãto q a sua vy lo
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[13] | guo quisera deixar tudo e partyrme de
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[14] | qua por me pesar de vosa descõsollação pa q cõ
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[15] | me V a syntise menos. mas o tpo não me
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[16] | deu luguar q nenhũa cousa e vossa quisese fazer po amor da
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[17] | Ra
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[18] | ynha q ha pto de hũ mes q estaa ẽ nosa
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[19] | sra da esperãça. q se ysto não fora ja cõ
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[20] | ajuda de noso sor fora bẽ despachado. e o
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[21] | tãbẽ não teynho aimda acabados os negocios
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[22] | de minha irmãa os q mto me estrovarã. e po
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[23] | rẽ tudo isto não he nada deixar po os de
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[24] | sejos q tenho de ẽ tall tpõ a V. mas como
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[25] | eu sayba q como mto descreta curara tudo, e
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[26] | sabera de mĩ desejar de ir de qua ẽ termo
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[27] | de a ter mto õRada, pasa po mĩ esperar q a Ra
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[28] | ynha me acabe de despachar, o q sera cõ bre
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[29] | vidade poq de dia e de noyte não dromirey
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