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Maarten Janssen, 2014-
Resumo | O autor comenta a atmosfera vivida na capital do reino com respeito às perseguições perpetradas pelo tribunal do Santo Ofício e dá conta dos preparativos em que se tem empenhado para conseguir fugir. |
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Autor(es) | Simão de Fontes |
Destinatário(s) | João Moreno |
De | Portugal, Lisboa |
Para | S.l. |
Contexto | António da Silveira Rosa, cristão-novo natural de Beja e residente em Lisboa, preparava-se para se juntar a outros da sua nação assistentes em Castela quando foi surpreendido pelo juiz-de-fora daquela cidade, o qual achou em seu poder um volumoso conjunto de cartas redigidas por dois mercadores de Lisboa. Além de as referências espaciais e temporais serem comuns, as 13 cartas anexadas ao seu processo partilham ainda o facto de serem maioritariamente dirigidas a familiares. O seu intuito consistia em preparar a fuga, antes do Natal daquele ano, pela Catalunha e rumo a França. A prisão do portador comprometeu este plano e levou aquela autoridade judicial a encaminhar tão comprometedora correspondência ao cuidado da Inquisição de Évora; assim se revelou não apenas a culpa do réu – diretamente implicado no conteúdo das cartas -, mas toda uma rede de cristãos-novos. |
Suporte | uma folha dobrada, escrita em ambas as faces do fólio 22. |
Arquivo | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Tribunal do Santo Ofício |
Fundo | Inquisição de Évora |
Cota arquivística | Processo 8768 |
Fólios | 22r-v e 23v |
Socio-Historical Keywords | Ana Leitão |
Transcrição | Ana Leitão |
Revisão principal | Raïssa Gillier |
Contextualização | Ana Leitão |
Modernização | Raïssa Gillier |
Anotação POS | Raïssa Gillier |
Data da transcrição | 2016 |
1630. Carta de Simão de Fontes, mercador, para João Moreno, seu tio.
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