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Maarten Janssen, 2014-

Visualización por frase

1722. Carta anónima, possivelmente de uma freira, para um padre.

Autor(es)

Anónima50      

Destinatario(s)

Anónimo350                        

Resumen

A autora alerta o destinatário para um caso de feitiçaria.

Texto: -


[1]
J M J
[2]
Meu Carisimo Irmão e Snor
[3]
vejo se me deficulta o zellos a vosas paternidades con a bervidade q dezijava e por esta rezam me rezolvo a escreverlhe o q so era pa dizer no confiseonario
[4]
o portador desta he meu paii
[5]
elle não sabe nada do que nella quero dizer
[6]
nesta comarca de gimarais ha gente q tem feto pato com diabo q lhe chamão asmodeu
[7]
e mta gente sem o saber antra neste pato
[8]
chega esta peste a alguãs pesoas do porto e de aveiro mtas de gimaraes
[9]
como este diabo he au da lixuria por vertude destes patos entram homeis em algus conventos de freiras e emtrã molheres em conventos de frades
[10]
Anto Luis de Simois tem em Caza huã Mossa q chama mariana grande Mestra destas Coizas
[11]
digo isto pa q vosas paternidades vam podendo ser pregar algua Igreja q fique perto desa Caza pa ver se he Ds servido mover alguas pesoas de lla a irem confesarse Com v p
[12]
eu avmando ate tersa feira a Unhão dizer ao reitor aonde v p esta q he omem de vertude e a de puxar a v p aonde seja conveniente pa este particular
[13]
Chamase joão Roderiges Rato tem em huã Igreja aneixa parico de vertude e neses oredores ha desta gente q digo
[14]
queime v p logo esta
[15]
q a não veja gente algua
[16]
emcomendeme a Ds e lhe gde a V p como lhe peso pa lhe fazer mtos servissos
[17]
Amarante 10 de 1722
[18]
Criada de V p

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