PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

PSCR1193

[1588-1589]. Carta de Joana de Mendanha para Estêvão Magro, arcipreste.

Author(s) Joana de Mendanha      
Addressee(s) Estêvão Magro      
In English

News letter from Joana de Mendanha to Estêvão Magro, her confessor.

The author tells the addressee how ill she has been from a fever and sends some treats (chestnuts, walnuts and pears) for a convent's Mother Superior.

In 1590, Joana de Mendanha, a single woman of 40 living in Covilhã, was arrested after months of investigation by the Inquisition, accused of pretending supernatural gifts; her confessor, the priest Estêvão Magro, defended her cause since he believed she was genuinely illuminated, the reason why she intuitively knew Latin and spoke it in her ecstasies. Nevertheless, Joana de Mendanha was found guilty and sentenced to a confinement in a monastery for four years. The private correspondence that was included in her proceedings was kept by Estêvão Magro, but found its way to the Inquisition because the priest died in 1592. By this time, the Inquisition was prosecuting several cases of the same nature, committed as the Inquisitors were to end what they called the excesses in the nuns' monasteries.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

pera o senhor estevam Magro en evora Senhor

Se meus merecimentos Foram iguais A meus Desejos, bem creo q jaa esta minha Demanda Fora Acabada, E A sentensa por mim, mas como desejar muito, E merecer pouco, sejam Duas cousas Tam cõtrairas, me espanto, Dos ostaculos, q nela se Atravesam, cõresponderem, Aho merecer, E E na Aho Desejar; o padre andre Feo nos deo cõta de Tudo q lhe socedeo, quando Foi A este negocio como Tamben A daria A v R E me dise q escrevese huma carta a badesa A qual leva o portador vai esta pera q v Reverencia lha de leve ou mande, como milhor lhe parecer A qual pera ir bem, lhe Falta Tamto Quanto me Faltou suas presença, pera me ensinar, E dar milhor Forma Da q leva; E posto q ho cõtentamento q eu tenho, De escrever A pesoa q eu tanto quero como Devo, poça ser mais estensa q breve; me Da Agora lluguar, como Desejava; humas Febres de q Agora me Acho mal, E Acabo Fazer queixume A v R tanto Da Febres como De me Achar en desposiçam pera poder Dizer ho divino paulo, cum infirmor tunc fortior sum, antes me Acho tam Falta De Forcas espirtuais como corporais, E ho q me insitou A lhe dar estas novas de min Foi ho proveito q sei q dahi, me ha de resultar q he ser mais lenbrada en suas dinas oracois E sanctos sacreficios pascoal rodriges leva dous Alqueires De castanha um De verde outro De seca E outro De nozes he um cestinho de peros, pera A madre Abadesa mandelhos v R De minha parte porq na sua carta lhe Falo niso, o saco mande Arecadar vira co A mala minha mai E irmãa E tia lhe mandam inFinidade De encomendas E Asi elas como eu Ficamos rogando A noso senhor por A saude E vida De v R A qual seja senpre Tan perFeita como por nos he desejado oJe 21 D abril

q A noso senhor ho encomenda Joana M

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textText viewWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence view