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[1759-1763]. Carta de Faustina Maria para sua mãe, Maria Teresa de Jesus, mulher de lavrador.
Author(s)
Faustina Maria
Addressee(s)
Maria Teresa de Jesus
Summary
A autora recrimina a atitude dos pais face ao conteúdo de uma carta
anterior, a qual lhe terá criado problemas com a Inquisição.
J M J
Minha Mai e Snra permita os meus santissimos protetores e Snres
amabilisimos corasois de jezus Maria joze joaqm e Anna q estas minhas lim
itadas sifras tenhão a flisidade de açharem a v mce desfrutando aquela sau
de espiritual e corpural tão filis como lhe dezeja o meu afeto espisialmte a es
piritual da coal lhe considero mto inferma e sendo o mal pestilento dano
u e prudigicou a mtos a hums apegandolhe o Mal a outro privandolhes do bem
q estavão logrando q se não fose a infinita Mizericordia de Ds e as ificasisimas
orasois de hua sta Minha poderoza protetora e adevogada q apezar de toda a
contrariadade assim o protesto confesar emcoanto Ds me não dezenparar fi
caria perdendo o bem eterno da Minha alma o coal estava pesohindo
com tanto gosto de minha alma ainda q indigna de tal dita porem co
mo Ds vehio ao mundo buscar pecadores nesta pecadora quer mostrar as
suas mizericordias e o demonio meu Capital Inimigo raivozo por ver q
a Minha sagrada redentora do inferno me tirou como poder de Ds e do seu
corasão quebrando as malditas corentes da minha dezobidiensia e soberba
e incredolidade com as coais me tinha o dragram infernal prizioneira
nas suas infernais moradas e como tão bem o servia e amava mto e mto
apaixonado se valeu de v mce fazendoa Mutora de tanta ruina asim
como o foi a nosssa primeira Mai eua q tentada do inimigo tentou ada
õ e tosdos os seos desendentes esprementarão e estamos esprementando a
ruina das nosas almas almas pelo pecado da dezobidiensia Ds noso Snr con
despadesido das nosas almas vendo nos escravos do demonio o seu amor lhe obrigo a
mandar o seu iUnigenito ao mundo, tomar a nosa carne para padeser
por noso aMor e pagar a nosa divida q diviamos a sua divina justisa a coa
l pagou e satisfes obedesendo athe a Morte e morte de crus com a coal abr
iu as portas do çeo q estavão feçhadas pela deszobidiensia de noso prim
eiro pai assim v mce obrou q tentada do inimigo tentou a Meu Pai apar
tando as suas almas de Ds pela culpas e tirando do rebanho de cristo as su
as ovelhas q tanto lhe tem custado para as intregar as intregar aos
lobos infernais com capa de zelo tiroas do rebanho separandoas dos çeu
pastor e pastora para as intregar ao maldito rebanho do bod inimigo
infernal porem como as maquinas do demonio a vista de Ds todos se des
fazem asim sosedeu Aqui, çhegou Meu pai de mim tão desconhesi
do e em hua selgunda feira na coal mi ditão as almas devotas a prizão
do orto de noso redentor jezu cristo e vehio a este sacro colejo com ta
nta escandula dos Çeo e da tera e trose Comsigo o mejrinho geral da jgreja
Com orde do Snr bispo para nos tira do Saçro Colejo Com hua hua escum
unhão para q na caza donde nos pos nem a meu padre mem minha
Mai e mesta nem pesoa algua do sacro cojlejo falar comnosco e co
m mtas lagrimas e suspiros nosos e de toda esta santa Comunidade sahi
Minha Mai op e meu Pe na apaixunadisinos com rezão pois a sin
co anos pouco menos me tem sufrido e criado com tanto trabalho para re
seber tão bom pago e estivemos fora treze dias para sermos pergunta
das porem Ds q he todo poderozo confundiu e abateu todas as maqui