Desta confraria não ha couza q mande dizer senão q hua pessoa destas q comigo se confessou, e de
q faço menção na carta dezeja fallar com Marianna de Simõis q he a abelhinha mestra desta
gente, e ella lhe tem mandado dizer mtas vezes q tem q fallar e proximamte lhe mandou dizer
q se visse em vespera de S Andre, ou no dia em Margaride, aonde nos então estavamos. porem como
choveo não veio, e a tal pessoa lhe quer fallar pa q se confesse comigo e se descubra mas, porq entende
e eu tambem q suposto ja se accusasse a esse tribunal, não seria do dizimo do q tem feito e só será
do q lhe disserão a accusavão, porq o mais ou lhe não lembrará, plo pacto do esquecimto ou o não que-
rerá dizer. nesta he q está a chave de todo o jogo, e esta he q pode descubrir tudo a fundamentis
porem a tal pessoa não quer falarlhe sem vir hua reposta de hu seu confessor q se mandou
ja pedir pa vermos se vem em q isso seja conveniente; eu sabendo q nella estava hiso
o ponto ja fis mto pa acolher aos pés, e ella creio entende q eu sei algua couza, fallou comigo de pas
sagem, porem por cartas nos comuniquemos. e tudo era dizerme q por letra lhe manifestasse nego
e a de dentro deste sobescripto befica, porem mandava as cartas por assinar, e com mta velha
caria, asi por ulto me disse q se fosse a guimes daria tracas a cahir, e se confessaria comigo, porq
cá não podia ser, eu lhe disse q q afrontassemos dia e não me respondeo
mais; veremos se esta q esta armada obra algu effo