PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Facsimile Lines

[1588-1589]. Carta de Joana de Mendanha para Estêvão Magro, arcipreste.

Author(s) Joana de Mendanha      
Addressee(s) Estêvão Magro      
In English

Thanks letter from Joana de Mendanha to Estêvão Magro, her confessor.

The author thanks her addressee for his efforts in helping her defense against the prosecution by the Inquisition.

In 1590, Joana de Mendanha, a single woman of 40 living in Covilhã, was arrested after months of investigation by the Inquisition, accused of pretending supernatural gifts; her confessor, the priest Estêvão Magro, defended her cause since he believed she was genuinely illuminated, the reason why she intuitively knew Latin and spoke it in her ecstasies. Nevertheless, Joana de Mendanha was found guilty and sentenced to a confinement in a monastery for four years. The private correspondence that was included in her proceedings was kept by Estêvão Magro, but found its way to the Inquisition because the priest died in 1592. By this time, the Inquisition was prosecuting several cases of the same nature, committed as the Inquisitors were to end what they called the excesses in the nuns' monasteries.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Page 211r > 211v

[1]
[2]
Senhor

Ainda o sentimento, Da espiritual Falta, q sua ausencia sinti, era De min Despidido Quam

[3]
do me Deram duas cartas suas, en as quais me Dava A entender os Termos en q esta o meu negocio
[4]
E ho Desvio q entreveo, pera q menos Facilidade E maior dilaçã pudesem, ser eFectuados meus in
[5]
saciavẽns Deseyos, Do qual Tivera notavel Descõsolacã E Tristeza, se me tomara en Tenpo en
[6]
q Tinha an Ainda na memoria Riliquias De sua Doutrina E A forma pera me saber cõFormar
[7]
A vontade Divina Da qual cõFormacã resulta A tolerancia E sofrimento en os casos Aversos E
[8]
Trairos como este sera, se me Aprovetarem os meios, q eu puder Ter pera se porsiguir este negocio
[9]
E se cõsigir A ele o iFecto De meus Desejos pois A me Tomar no Tenpo q Digo, mal pudera cõres
[10]
ponder A hopiniam q de min mostra Ter, eu Dizer q sei Tirar mel De petra et olleum De saxo Du
[11]
risimo; Quanto Ao q me Acõselha q Divia Andre Feo d ir A lisboa pera q la por algum meyo Aja o
[12]
prasme Da inFante: eu Ditrimino De por niso Todas minhas Forcas se bastarem quia A facie frigoris
[13]
eius quis sustinebit isto Digo Tamto por ele quanto por as mais en cuija mão esta mãdalo e querer ordenar
[14]
iso quanto Ao q Diz q estime o gasto q niso se Fizer se podera perFeita entender o pouco q o
[15]
estimo senã sendo en minha mão Fazelo E gastalo caa vi Tamben A carta D abadesa. iFeito
[16]
de huma Diligencia q v R neste negocio quis por, noso senhor q he verdadeiro remunerador lhe
[17]
page por min Tanto Trabalho E A intera vontade E Amor q o Faiz he A mim chegou A esta
[18]
do de perFeicã pera q nalguuma maneira posa cõrerponder has obrigacõis en q lhe sam
[19]
oFrecer por ele E por suas cousas mais puras E dinas oracois A noso senhor do q Agora
[20]
o Faco por minha inperFeicã quanto hao q me manda q lhe mande novas como caa pasa
[21]
sua mai este Ano, ainda Ate gora ainda q ele he o mais teribel por caa do q so A gente A coi
[22]
da bentofa bendito seja o senhor sintio Falta nem daqui en diante espero en ho senhor
[23]
q A sintira porq por cousa Abominavel nos Divia ser inputado Avendoo nesta casa

Text viewWordcloudFacsimile viewPageflow viewSentence view