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Maarten Janssen, 2014-

PS1100

[1580-1600]. Carta de dona Filipa de Jesus de Portugal, freira, para dona Marta de Alpoim.

Author(s) Filipa de Jesus de Portugal      
Addressee(s) Marta de Alpoim      
In English

Private letter from dona Filipa de Jesus de Portugal, a nun, to dona Marta de Alpoim, a noble woman.

The author tells the addressee how she misses her, how she suffers in the Castilian exile and how she needs fresh news from Portugal. She complains on the way she is treated as a captive: she goes to the choir, serves as the other nuns, has only one person to attend to her, is not allowed to go out and see the sun and the moon and can only speak to her confessor and her physician.

Dona Filipa de Portugal was the daughter of Dom António prior do Crato, claimant of the Portuguese thrown during the succession crisis after the death of Dom Sebastião in 1578. When Felipe II of Spain was crowned king of Portugal, he allegedly persecuted the daughters of Dom António, arresting them in Castilian convents.

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Aa minha senhra dona marta dalpöi ẽn Simide minha snra e minha saudade cõtinua

sou tão mofina ẽn tudo que tẽdovos meu bẽi iscrito tres afora esta se tornarão os mesmos coreios sẽi reposta vosa he quãto eu isto sĩnto podes jjulgar pois neste desterro outra auzẽçia salvo a vosa não sĩnto digo não sĩnto a cõparação desta polo que minha snra e meu amor vos suplico se meu amor algo merece e minha pa ãnte a v val me tinhais sẽpre iscrito que mãdãdo as cartas aho padre frei b pablo ẽn lisboa me serão dadas. e tão pouco trabalho voso descãsares meu bẽi esta alma que vos adora não vos discudes minha snra disto que he remedio q me sostẽta a vida que eu desejjo so ate vos verẽi estes saudosos olhos. tãbẽi vos peço minha alma me façais m de mtas novas da snra vosa mãi he da snra dona c e que ditriminão dela e mtas e mto bõas do snor frãçisco d alpoĩ a quẽi não escrevo porque cõmo ate gora não tẽnho visto reposta da outra estoi atajjada ainda que não lhe ax acho culpa senão sobejja rezão posto que não sou eu ha que mereço a pena he ahũque ha tivera satisfeita podera estar tão cõtinuas fõtes cõmo as destes olhos por esta causa. novas minhas minha saudade e minha deusa são ir esta quartã avãte comigo ẽn me maltrtratar e todos os mais males quãtos umãnamẽte se podẽi nomiar pareçe que se cõtratão ẽn me pirzigirẽi. sejja ds glorificado tudo. he ajjase por sirvido pra eu me poder salvar e morrer cristã ãtes desta ora ver o meu rei he a vos hãtão leveme pa si. quãto aho modo de viver tãbẽi padeso porque vede vos snra so soares que poso eu padeçer de sirviço. no mais tẽnho tão pouca saude que não me podẽi fazer pecado nẽi m nas prematicas de sua majjestade pa comigo que são que me fasão ir haho coro e sirvir cõmo cada hũa das outras e que sol nẽi lũa vejja nẽi me fale mais que cõfesor e fisico e outros mtos preseitos que vos não digo porque cõmo eu vos mereço que vos doão não quero sẽdo asim darvos pesar mas ho que eu mais sĩnto he não ver d õde posa tomar esperãças d algũa ora vos ver ãtes q estes tristes olhos se serẽi ora snra esta o coreio esperãdo por esta por iso não poso mais façeime m de sẽpre me escreverdes e mãdai as cartas a frei paulo pa que de cada ves que vier coreio tenha novas vosas a minha mãi ma da costa não escrevo desta ves porq não me dão espaso a snra prioresa bejjo as mãos e a todas esas snras

vosa d alma e coração mãi q vos adora posto q sẽi vẽtura e desterada

Legenda:

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