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| eu lhe dice q agora tinha vindo
abrir os olhos ja não tinha medo porq estava
aqui huma q não estava com o marido pois lhe
tinha fogido havia 9 meses e q veio presa e
q lhe cahio hir por 5 annos
pa
castro marinho
q eu fasia de conta o mesmo e
q era o pago
q ele me dava |
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| não rep are em o papel
hir cugo porq estava huma bebada e mo calpicou todo |
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| eu não vivo
triste por istar presa porq pa mim tanto ganho
eu presa como ce istivece em casa dele |
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| eu não vivo
triste por istar presa porq pa mim tanto ganho
eu presa como ce istivece em casa dele |
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tree
| dei 8 tistem tistemunhas contra ele mas o intendente dice ce foce notro tenpo q hele havia de vir prezo mas agora não porq hum home podia armar crime a molher mas a molher não pode armar crime o home |
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| ele dis q eu e Vmce avemos de hir degradados anbos |
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| e
algum
meu
facto
do
uzo
q
lá
ficou
eu
to
ofereco
pa
o
inverno
e
servete
delle,
se
te
parecer
que
pelo
Paulo
não
mo
vem
mto
siguro |
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|
que
estimarei
vivão
discançados
e
com
saude
que
he
o
gde
bem |
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| Eu vivo como deves supor , cheia de bastantes desgostos e aflições por ver que estou separada de ti e de teu pai . |
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| e fazendo isto pode andar descançado hir pa toda a parte
q quizer sem susto q nos mesmos defemderemos
a sua pesoa e eu lhe aparserei em serto sitio pa lhe agradeçer tal
favor |
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| e quando o Remeta vivera seguro e se lhe
satisfara e se lhe savera agra decer em todo o tempo |
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| porem meos males
me tem em tal estado q venho do conso a estas horas, Em estado q total mte fico na Cama Emtrevado dos quadris, E xoelhos, com tão exescivas dores q nem em braços
me posso bulhir, |
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| E assim postrado aos pes de VM,
E dos mais sres peço tenhã misericordia commigo, E com minha emenda continu ada E prometida, fazendome merçe de me aceytarem esta comfissão a qual
juro aos stos Evangelios (por este escrito feyto E assinado por mim, |
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| E da Clemencia q nelles tenho achado, E todos esperimẽtão espero se doão da
honra de hũ homẽ de minha calidade, E lugar, qdo pos trado aos pes de VMs pesso hajão piedade de Mim a qual pesso pello sangẽ de Xpo con toda a dor E Arepen dimto possivel, com q de novo peço
misericordia |
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| e a devirto
que seja Emcartuxado |
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| e pode
Descançar que Nunça mais ha de Viver descançado |
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| Consta que algumas noites vem com os de seo partido armados ao Campo
de San ta Anna reunirem-se a outros muitos iguaes em sentimentos, |
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| q quem vive auzente de tão bõ irmão como Vm não tẽ alivio senão estar cõ os olhos no caminho pera aliviar minhas saudades, |
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tree
| e vai Remetido a entregar o mesmo a Vm
imdo ao porto e indo a outra pte o procedido como Vm Vera na Receita e conhesimtos
a quem pesso me benefiCie Como Cousas suas |
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| e isto entenda Vm q he Certo porq
tirei todas as emformaCois e a chei ser assi pello q Vm pode viver Comfiado en ser assi |
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| veio cheio de tinha e a cabeça feita uma bostela , sem saber ler , cousa de que eu muito me espantei , porque entenda VM que os moços que não sabem ler não prestam cá para nada |
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| vir acostado a outro camarada |
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| vai dirigida |
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| o Capado he bom porem chegou mto desfeito |
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| nos lhe estamos mto obrigadas pelo aMor q nos mostra |
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| Ds permita q Chegue Com brividade |
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| Minha
May e Snra prostrada vou a seus pes buscando o perdão das
desobidiensias e rebeldeas q lhe fis pi dindolhe
pelo amor de Ds
q mi perdoe e mi deite a sua bensão e me alevante esta maldisão |
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tree
| a Minha Madre Regente e toda as mais Irmans se recomendão
mto
saudozas i en particolar Irman Maria Antonia |
text
tree
| asi q manda este proprio q vai paguo
pa q por elle lhe ordene Vexa Dia, hora, e lugar
serto em q lhe posa falar couzas de mta inportançia sem ser visto
falar com Vexa pa o q me pareçia dar
Vexa hũ salto a esta cidade e de noite nas suas cazas do poso de borratem ou de
dia q poso eu hir ate alcantara ou ate belem em hũa fregata ou
como a Vexa melhor pareçer suposta a cautella dta |
text
tree
| aparelhasse a
vm boa ve lhise, porque alem de dar
ordem a vm vir presa, porq a
tenho ja na mão, ei de lhe mandar dar hũa grandissima carga de
pan cadas |
text
tree
| Cauza por q indesCretas vozes
Rompem de SilenCio q miuda mte Retorico publicava seus esCandalozos dezasertos: |
text
tree
| mto filis o estimarei Como quem a todos Vmces
he he tão obrigada
e devedora pella grandioza esmola q Vmces fizerão a Meu Irmão e pellos con tinos favores que de Vmces sempre
resebemos |
text
tree
| Meu padrinho e Snor hũa aflissão em q
me ve jo me obriga a fazer esta obrigada de meus confe sores |
text
tree
| á vista do nosso dezejo Sua Sua
Thia não cesoa de im- portunar cõ suas depreca- çois ao Divino
Spro sto pe- dindolhe o que ira favore- cer nas suas pretençois por entender
q vão dirigidas a seu Sancto Servo; |
text
tree
| as
cartas de voso irmão me chegaram hoje q sam desasete deste janro
i as remeto a voso tio o snor ijoze de soiza comfiada no ze llo com que senpre nos
favoreseu |
text
tree
| Snor chegaram estas
car tas hoje que sam desasete deste janro com as recomen dasois
q vm dellas vera a sim na minha como
na q vai
pa meu fo que vam a bertas pa que vm
as llea e me fasa a merse man dar hum propio a llevallas i adevirtindo a meu fo mande
oitro propio com a reposta dellas |
text
tree
| isto faço a saber a Vm
pa
q
Vm não fassa gastar a essa pobre en justificar juri dicamte visto afirmado con esta verdade q ao saber! ou constarme a min q meu hirmão era falecido eu mes mo avia
de ser en mta ajuda pa
q lhe fizessem os bens d alma, e não bastando isto se
justificara pello homen q trouxe a carta q ahi
vai escripta en o anno de
1679 ad e con o ditto Phellippe Brabo, E con reconhe cimto da letra dessa carta! |
text
tree
| e nestes termos me veio hoje o do sobrinho Com huma carta
fechada demandado do do Clerigo |
text
tree
| e como este foi de q fizesse a denuncia, he o q me obri- ga a escrever á Vmce
pa a fazer: Pelo q; Denun- cîo á Vmce como Familiar do Sto Officio á hum Re- lligiozo (cujo nome não sei) da ordem de
S Francisco ca- puchinho, por lhe ter ouvido proferir algumas propozi- çoens hereticas, cujas propoziçoens vão escriptas na carta incluza, e eu aqui não escrevo
por me poupar desse trabalho; aonde tambem acharâ algumas razo- ens q eu dizia á favor do tal proferente; |
text
tree
| o maior motivo hé eu não puder conceguir o que per tantas par tes tenho proCurado dar remedio ao meu padecimento
pois tan to em proCurar valias como todos os meios posiveis pa que tu não vivas mais tempo auzente de quem sabe sentir o tirano rigro desa rigoroza
auzencia e tirana separasão, |
text
tree
| porem espero em Deos pois todo helle se dirige só a fim de que eu não padeça nem tu vivas auzente da ma Compa nem
separado da ma vista |
text
tree
| ahind da
continuo para ver se de algua oCazião pode cer o bom despaxo q eu espero pois estou em dizer que mais emtereço eu no teu Livramto do que tu propio
pois vejo o grande desamparo em que me acho aha hun s poucos de dias bem doente e sem embargo diso padesendo por todos os meios e por todos os caminhos o que
mto receio pois visto o meu des amparo se me vir que a molestia Continua não terei mais reme dio que hir pa o hospital pois ja que não tenho ninguem
apelare i para os fieis de Deos; |
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tree
| E tão Emlevada deixou perder a perta |
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| e suposto tenho a concolacão de falecer com todos os sacramtos da Igreja por lhe dar logar a sua doenssa comtudo se faz maior a minha magoa por ver q a sua morte foy ajudada de malificios que lhe fez huã crioulla por nome Simiana escrava do Cappam João Nunes Fre moradora a N S da Piedade com os quais lhe emcurtou os dias de vidas depois de huã larga doenssa de perto de sinco mezes, no discursso dos quais não ouve remedio que se lhe não fezesse esgotandosse todos os que lhe apelicarão os medicos surgiois que lhe asistirão que dezemganadoz de lho não acharem na medicena e de se não emtenderem com tal do enssa o dezemganarão a que procurasse os que apelica a Igra ja pa a sa ude do corpo, e ja pa que tratasse da sua alma que espero em Deos tera em bom lugar pla recignacão e paciencia com q acabou, cercado de mil tromentoz que padecio na sua doenssa que tambem me marti rizarão a min plo ver padecer sem remedio, e ainda mais achando me pejada, |
text
tree
| porem como nesta terra se não castigão feiticeyroz justamte receyo saia pa fora della sem o que mereçe semelhante delito em o qual ha mais cumplices que asociadoz com a da crioulla uzão destes maleficioz e outras semelhantes diabruraz; |
text
tree
| e não satisfeita ainda com a morte do defunto meu marido dizem publica na cadeya que em sahindo pa fora lhe não ha de escapar mo lher e filhoz e que toda a minha caza ha de levar o mesmo caminho, a vis ta do que torno a pedir a vm apelicacão deste par ou seya pr via de denuncia ou como melhor se praticar naquelle santo tribunal pa o que se for necesro aprezentar esta minha carta vm o faça, |
text
tree
| porem como não sey os termos em que estava cazo que se possa findar com ellaz vm melhor aconcelhado o fassa |
text
tree
| e nos taobem nos re commendamos mto saudozas |
text
tree
| qdo chegou a do lado sentia
q este D amado lhe dava o coracão e ali teve fenes hũa gde
Uniam com o co ração de seo amado jesus e ali ficou como esqueci da mto tenpo
toda tornada o mesmo amor |
text
tree
| dis q estas couzas sente
meti da toda em seo fundo |
text
tree
| não deixes de me escre ber pelo Coreio da barca que eu pronta bou a vianna e te avizarei pa que me mandes hum barco pa nos hirmo a darte mto beigos e abra sos |
text
tree
| eu aqui fico ainda de ca ma sangrada e ainda tenha
pa tomar tres prugas |
text
tree
| que avera seis ou sete annos pouco mais ou menos confesandome em huma irmida qde huma quinta q tem os frades grasia nos de s aguostinho em algdeia gualegua donde sou natural a hum frade desta mesma ordem o qual mora va neste tempo nesta mesma quinta o qual religuio zo se chama fr matias pereira natural da vi la de alcouchete sendo eu de de idade de vimte annos e confesandome a este confesor q aqui declaro em confisionario sem devizam por não se ofereser ou tro comodo o dito meu confesor deixandose esqueser de sua obriguasão do estado e do lugar santo e sagra do no mesmo auto sacramental e munto contra minha vontade e cõ repunansia que fis quanto dava hũm lu gar publico ele afagandome tentado do seu torpe apetite me tomou as minhas mãos entre as suas e forsejandomas mas pos em as suas partes humanas e lasivas e satisfes seu danado apetite sem eu me po der livrar de sua torpe violensia por aver na dita irmida gente q poderia entender alguma couza contra minha opinião estado e calidade |
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tree
| e quanto mais
quã do se de qua foy numqua se quis cõfesar e foy de qua escumũguado, |
text
tree
| este
homem chamamlhe ho arenegado no fundam onde esteve cazado com outra
molhe cristam nova e gavace q fez la feitos q ho não
queimarem lhe roubaran a gustixa e anda por cà escumugado |
text
tree
| mto fistiei oubir novas bosas
q tam desConsolada vibo e sen novas uo sas mto
mais maginamdo q bos esquesias de min e da bosa filha pois
bos tenho esCritas Catroze Cartas todas remetidas a setu vel a Caza de
ma ribeira adonde me mandastas dizer |
text
tree
| mas arisiei de não poder andar e mais eu q
mto doente q não me atrevi a ir falar Cõ este ome a sua
tera o q
mto dezejei fazer e mais levarlhe esta Carta |
text
tree
| e não fis a
senão duas reguaras mas fundada de ir la |
text
tree
| fas devasais de santos
defezos que he são diniel i
santo arasmo Com quartas diaboliquas
Com tres Candeinhas asezas nua sem Camiza Com os Cabellos deitados pellas
Costas abaCho fazendo mezuras pelos Cantos de Caza |
text
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| nem todos saem aleijados |
text
tree
| y si alli no me allare vamd venga a ocaña a la carzel derecho a verme |
text
tree
| Por eso va escrito de otra letra , como ésa que va arriba escrita . |
text
tree
| va arriba escrita |
text
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| Resçibi la letra de vm q biene llena de buenos enxenplos y dotrina y vien paresçe el buen zelo q vm tiene a la salvaçion de las Animas |
text
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| y el xarete sy byniese bie asado holgaria q me lo ebyase cada dya |
text
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| y no me ebye ternera q no la puedo comer q vyene preada, syno lo mas cotyno algund palomino o solomo de baca q sea bueno o otra cosa q sea delicada |
text
tree
| y haga q los pasteles venga mas calietes y no co tantos huesos aunq le cueste algo mas |
text
tree
| y el aRoz de la vispera de sant Jn venya ta suçio como si fuera pa puercos |
text
tree
| y conpre una çestica pa e q venga fresca la vdura y ebyenos syenpre arta mie tra haze estas calores mortales |
text
tree
| q yre consolado quando d este mundo baya y en mi podra tomar enjenplo los q amaren |
text
tree
| y q sin rezelos ni misterios, ni menos desacomo dos de Vmd, ni de ese Cavro lo hara quitamte quanto mas, q este no es asunto de tanta entidas para vivir Vmd tan sobresaltado, porq el caso no lo mereze, |
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tree
| Y en suma e de mere- ser a Vmd me diga Si a de ser O no, para no cansarle Como tanbien Si se ofrese a Vmd alguna duda Sobre la rrelidade que le trato, que motiba (Con artos bochornos) pasar a esplicarme en estas boses, el espe- rar ansioso Su abizo de Vmd y allarme al aire Consentido ya en mis alibios |
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| y lo mismo ruego y encargo a Vm, por lo q mira a la de ese partdo en q quedo asegurado como Vmd lo tiene pro metido. |
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| llego bueno y te da ms diciendote procures saber, como qe sale de ti, qe se ha hecho la mula, si esta gorda ea. |
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| El Admor de Correos de Almeida te entregara una mia, de hoy, mui corta, y va inclusa en otra del Abad de Chacim en qe le pide te la entregue; |
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| Hare el uso de las Mues- tras cuando haya seguridad en el recivo de la correspon- dencia; deviendo hacer presente que los Tintes pare- cen muy vajos y que el Alepo debe apurarse mas para que se presente mas vibo con el asocio del otro simple que forma el compuesto. |
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| De la q a traido el propio qdo enterado de todo, sin aber, en q detenerme en cosa al guna. |
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| aora resta que Vmd Corresponda agradecido mirandolo primo a Ds su Con ciencia y a esta pobre que maña na la echaran de aqui |
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| hagoos saber que a mí me susedío muy bíen Aunque parti muy triste e no A Verme despedido de vos mí bíen porq e sta vída No tengo de quíen hazer cazo si no es de Vra perso na |
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| n mira que vien me quiera mi padra que quisiera el que enduviera desnuda y descalsa |
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| so lo te dio puedo deczir que quando viviremos juntos entonses experimentaras el amor que te tengo y todo el mundo vera q el mal que padra asa de querer sapa rar dos voluntades que solo Dios pueda sapararles |
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| y si le parece le que iran megores encagonaditos las puede poner Vmd como le parecieren que baya megor |
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| supuesto eso mi qrido alientate y bibe consolado con q soy tuya y lo e de ser a pesar de todos |
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| lebantada lo pasa |
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| conq bastantes son ya y sola yo las esperara pero sabe dios q lo ago por ti |
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| pero mi qrido me cunplira las muchas palabras q me a dado en todas ocasiones conq yo bibire consolada y gustosa y la mas satisfecha del mun do |
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| pues que se le ha bisto al fraile pasar por aqui solo a la doze de la Noche que iba y se ha bisto como entra por la puerta del lagar |
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| Los Ses Administra dores no han dexado de venir ningun dia ofreciendose mui finos en quanto se me ofres ca y Dn Pedro Puertas y el Amanuense qe es el Amigo dn Franco quien te estaba esperando a la sazon qe vino el Mozo a ver si venias bien despachado, quien me hecho el favor de escribirte. |
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| yo llegue bueno a esta tuia y entre gue a Antonio el recado, |
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| y que pues no ai otro re curo si solo a su mgd nos mire como es justo y que este ezeso se castigue correspondiente al de lito |
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| yo no ando na da buena sino con mil achaqes |
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| Apenas pues qe baxe con la velocidad qe me viste, ansioso de saver el contenido de tu car ta llegue a casa y iva a abrirla quando me llamaron a cenar; pero puedes considerar qe provecho me haria sin satisfacer a mi deseo |
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| En quanto a lo primero digo qe yo naci libre, y lo unico qe ape tezco en este mundo es la livertad; |
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| bien pues como quie res qe un hombre qe se ha mostrado tan fino con la qe tu saves, y ella le ha correspondido por darme gusto a mi se habia de privar del objeto amado? y qe por mi se habia de sujetar a un celive? |
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| que de pocos dias a esta parte tengo yo sabido por nueva çierta que d esas partes me bino de que olvidastes bos hijo mio de un millon de cosas o quisistes apartaros de la onrrada conpañia de vuestro ermano y la lunbre de mis ojos y de hallaros e yros solo tan lejos como me dizen a la china |
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| heste es don Antonio Calbo quien desde el mismo punto en que le ylijieron alcalde y a mui pocos dia despues se entro en mi casa solo sin llamar y se subio asta la cozina donde estava consolando me en mi soledad con el unico niño que dios me a dado para alibio de mi triste biuded ad |
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tree
| Esto solo se dirije para decirle a usted si a escrito usted ate tento de lo qe Ju y a pregun tarle a usted De la suerte. Pues vien save usted que es ti enpo de arala |
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tree
| no dudes, que no me olvidare jamas de los ratos que contigo pasé tan gustoso, y que siempre encontraras en mi un amio que te servira gustoso. |
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| no dudes, que no me olvidare jamas de los ratos que contigo pasé tan gustoso, y que siempre encontraras en mi un amio que te servira gustoso. |
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| En este dia entraron en casa re pentinamente el Alcalde y el Escrivano de aqui a registrar toda la casa que lo hicie ron, y hasta la gerga, motivados de cierta quexa que se ha dado d esa ciudad, dicien do o sospechandose que acaso yo tendría va rias sabanas, doce cubiertos de plata, un Rosario y otras alhajas, |
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tree
| pues no piense vm qe uno a qien le disteis el agua del bautismo sirviendole de padrino le asis ten tan malos pensamientos co mo me qieren acomular pues pobre naci y povre qiero ser |
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tree
| y mas qiero entrar pobre en el cielo qe rico en los infiernos |
text
tree
| y mas qiero entrar pobre en el cielo qe rico en los infiernos |
text
tree
| Asym
q oulhem bẽ certos
q comiguo uzem irmãmẽte ẽ terẽ
mta lẽbrãca de quẽ qua cada ora os tem
ãte os olhos e não come nẽ dorme q não seja ẽ sua
companhia |
text
tree
| e la me fey nosso sõr merce que fyz hũa pityção a mesa em como se ela yva apresentar e a mãdarõ yr outra vez solta |
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tree
| e agora esta la cõ seu marydo apresemtada |
text
tree
| me veja solto |
text
tree
|
mas ja q meos pequados asi o quizerão he ca prezo nom
morto não presto para nada peso a mim por amor
De noso sõr que fasa de sua parte cõ mesia gomes
q por amor de noso sor me perdoe he digua q não
e casada comigo porq se asi não fizer terei mto
traulho e sem culpa pois me emguanarão
por q asi o escrevo a meu compader andre albres
e a minha comadre guiomar de fransa
he vosa merce se ajuntem todos e fasão isto
com ela |
text
tree
| por on De
vos peso q atenteis q temdes dous filhos de min e que
mais lhe ei des valher vibo e não morto porq se agora
estou prezo he algũ dia for solto e libre eu farei cõ e les
como meus filhos q são |
text
tree
| pois por ora se
não escuza viver apartado de vossa conpanhia de mĩ tão
dezejada de mto pouqa idade A q furtuna me foi me foi
senpre tão contraira q me não nada do q tãoto dezeJava
q ben lhe poso chamar nada pois q eses pouqos diaz q tive con vosqo forão senpre tão inquietos e sen repouzo– |
text
tree
| asin ds me
sallve porq este e a minha võtade e dezejo e nisto
podeis viver sigura e confiada– |
text
tree
| e mais A mĩ q venho custumado as boas desa tera
q e o q me faz ter mor avorisimto a estas de qa |
text
tree
| en antes
outras encomẽdas suas Areqadareis de don jo martĩ ao hũ
cruzado de frete das encomendas e tres joas de po frz e se
o bispo mãodar algũa couza tomaio– q ja de qa vai pago |
text
tree
| e vem labrado de seda e
cosedo e velado que asi me achou cõ minha soubrinha a qual he muito honrada e vertuosa e minha amigua e me quer mto e mais que filha obidemte |
text
tree
| vos digo q olhais Pimro vosa alma e des pois a my e hũa criatura q me deixastes no ventre dezaventurado sẽ ter q viver pelo q vos rogo e peço po amor de ds vos venhais era tãobem quem se quer aquietar vivo |
text
tree
| e inda não esta metido no gueto porque espera
que desa terra venha seu sogro felipe denis, com seus dous gemros,
filhas e filho, pa todos se meterem juntos, |
text
tree
| e çhamandose la
este mesmo nome, bem pode vir direito, e por forsa a ha de estar o seu nome na emque- sisão de
quamdo o prenderão. |
text
tree
| e asim o precatorio como a sertidão que peso vira justificada por joão
vel e luis godim e não por nhũm purtu- gues |
text
tree
| mas Ds poderoso, e depois
de derramar por mim seu sangue mto piadoso e misericordioso não
baldando meus desejos deu me per aposento todo o mundo, e da a
aprender diversas lingas pa q nelas faça larga e amplamẽte
seus sirvissos, q estreitamẽte, e cõ rigor no miseravel Portugal
era permetido. |
text
tree
| alegrese q nosso sor dara vermonos ẽ no ceo,
onde sera tão cõfusa a opinião, dos homẽs quanto na vida temporal q
pouco dura, esta obstinada en dar credito aqles q mais crem ẽ
Ds, q elles |
text
tree
| Como me vejo preçizado por a natu reza de q se compoem esta parte di- go a Vsr A reprezentação q me fez o Indio Leandro Eimaque morador des- ta va, q hũa India sua parenta q em sua caza rasydia, chamada Florensia de tal. Com achaque nu- ma perna, a qual fogio o anno proximo passado, cazada com o Indio, Jullião, e q se achava cazada segunda vez no lugar de Cumaru |
text
tree
| e me contento com as noticias largas,
q me derão de vos asim da vossa vida e saude como
do bom
procedimto e caridade pera com os Proximos que
menos o não estimo porque talvez que por esse meio em tan to
dezemparo me tenha N
Sra acistido por meio de outros que cheios de
caridade me ssocorem e a minha Mai que nunca lhe sahi da sua
compa e da sua obediencia e com minhas
hirmans, e se acham hoje cazadas huma em sam Martinho
outra nesta terra; |
text
tree
| veo lo que Vm me escrive de que prendiero la In quisiçion a aquel esclavo que era mio y se fue a Berveria huido despues de bautiçado |
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tree
| biene muy bien enmen dado y assi estimo el sermon y el trabajo de corregirle sobre mis ojos. |
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tree
| esta no es mas sino Pa ra dalle a saber como abemos llegado Con salud a esta corte ante cansados de los pies y de los buesos mas no ynporta nada que y buna tiera abemos legado que dios y los buenos amigos nos fueron buenos sobre todos un hermano de francisco paredes |
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| Mi prima a Dios graçias anda levantada y cada dia con achaques, |
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| y quien las truxo se vea como ellas llegaron porq no quedaron en casa por venir aogadas |
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| el arçipreste te escribio mobido de lastima que le llebases alla porque es mucho lo que aca se padeçe |
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| quan do legaste estaba io en aquella capilla que te pusis te a recar i por berte me salli afuera mui puha |
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| i si i me das licencia pasare a ber a doña susana que abemos ido a misa i a benido mui desganada |
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| Sea Hixa mia lo primero el que su Alma ande sienpre ocupada en atender a Dios amorosamente con sosiego y paz y suabidad. |
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| y mientras la atencion o aspiraciom sea mas mansa y suabe es mexor, pero estando en esta elevaciom suelen convatir al Alma con suxestiones y digresiones, y se pone el Al ma como inquieta de que la inquietam |
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| y no estrañará VSa esta molestia, sabedora de que á ambos les he devido muy sin- gulares finezas, q deseo corresponder- las con toda la verdad de mi animo, |
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| Y Crea V Rma que aunque soy muger son mis desseos de que mis empeños salgan ayrossos Como si fuera hombre |
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| PD. La principié contento y despacio, y la he concluido triste y volando |
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| Por el conte- nido de la mui favorecida de Ud de 10 del corriente qe acabo de recibir, conozco su hombria de bien, y quedo convencido de hallar- se su corazon lleno de gratitud y amor acia nro Abito. |
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| y por no conocer al otro, io resulte reo cuia causa fue motivo para lo que vmd vera en la otra, |
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| en la Carta anterte yban librados 40 rrs en Ciudd de ro drigo qe vmd los cobrase pa tener algun alivio pues aviendo recivido io su carta fui con gran descaro a la Casa de mi Amo a pedirle esto y me dijo mil desatinos, y no obstante se compadecio de vmd pero no de mi: |
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| en orden a sa car el indulto, no comviene qe se saque en Salamanca pues acaso el qe lo a de dar sera a quien iria cometido el requisitorio. |
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| no tengas valor para estar separado mas de una mujer que solo por ti suspira arepentida. |
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| y nada podia ayudar a otros menesteres, y a los que se acre centaran para poner casa y completar los trastes, que le faltan, que juntos no dejaran de importar, en cuya conside racion ese hombre no esta facil de desquiziarse de lo referido, |
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| Me conformo con el parecer de vmd (proprio de su charitativa inclinacion a lo mas piadoso) asseverandole, que sin per dida de correo escriví al Pe fr Balta zar con la mas eficaz insinuacion, y emplazandolo à sufrir una rigorosa providencia, si no presenta à su hermano Marzelino para que cumpla el contrato espozalicio celebrado con la hija de vmd y que en su defecto, se ganara comission conminatoria para qe su padre lo presente atento a que este, con acuerdo de las hijas, mandaron retirar à Marzelino à Ximena con el assilo del hermano religioso: |
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| Me consta, que en el mismo correo, escribio el Pe esti mulado por mi cominandole que de no assentir a mi instancia, tendria que sentir; |
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| Y atento à que tengo prevenida espia secreta para que en caso que Marzelino, venga repudiado de ximena, incontinen ti me avise para arrestarlo sin comission, cuyo gasto escusara vmd por lo respectivo à mis facultades; atento a que el contrayente me con texto la palabra; |
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| Y atento à que tengo prevenida espia secreta para que en caso que Marzelino, venga repudiado de ximena, incontinen ti me avise para arrestarlo sin comission, cuyo gasto escusara vmd por lo respectivo à mis facultades; atento a que el contrayente me con texto la palabra; |
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| Y atento à que tengo prevenida espia secreta para que en caso que Marzelino, venga repudiado de ximena, incontinen ti me avise para arrestarlo sin comission, cuyo gasto escusara vmd por lo respectivo à mis facultades; atento a que el contrayente me con texto la palabra; |
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| en el Siento ser causa de tu padecer, por no haver sa bido gobernar este asumpto, como requeria no porque mi intencion era otra, que el hacer creer a mis hermanos, que lo hacia forsado, jusgando de este modo, que mas bien me anpararian, pero siempre con el animo de cumplir, gustoso, la palabra que con tanto goso, y libertad, te di; |
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| en el Siento ser causa de tu padecer, por no haver sa bido gobernar este asumpto, como requeria no porque mi intencion era otra, que el hacer creer a mis hermanos, que lo hacia forsado, jusgando de este modo, que mas bien me anpararian, pero siempre con el animo de cumplir, gustoso, la palabra que con tanto goso, y libertad, te di; |
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| de todo lo demas vivan uds sin cuidado persuadidos que no se les echa en olbido; |
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| La Sra sigue delicada y me encarga de a U y a toda la familia sus afectos |
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| Es necesaria toda cautela para no padecer victima de sus negras ideas. |
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| Perdoneme U, Señor mio, y le ruego de nuevo continue dispensando sus dulces consuelos al que le saluda respetuo- samente, y vivira eternamente agrade- cido a tan saludables consejos |
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| a ver que se a de acer pues ellos vociferan que esos guapos an de ir presos |
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| a ver si vamos alla, que si pudiera ser que nosotros no es me nester que vayamos con ellos que nosotros iremos plontos quando nos mandan acer todo lo posible pues la escrivana esta muer ta de pesadumbre |
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| remito a U las dos adjuntas que he recibido despues de mi feliz regreso a esta con el niño libre del servicio qe le cupo |
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| acabo de llegar de Badajoz con el ni- ño libre |
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| la causa ba seguida en benganza, |
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| En fin Sr lo mismo qe he dho vuelbo a Repetir qe por salir de esta carcel me sacrificaré a vivir toda mi vida avatido para cum plir lo prometido pues mis haveres ni fincas no son mas qe lo explicado lo qual estara gastado quando salga de aqui. |