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| e o q peco a VSa q faca a ismola de pedir ao Snr Intendente q me mande na segunda feira para baixo porq eu adiscul peime q era criado de VSa por lhe não dizer do contrabando senão te ria prizão para dois annos |
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| ce focemos anbos pa o mesmo citio viviaz mais alegre de padecer mos heu por Vmce e Vmce por mim |
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| castefazia me com o vermos hum a outro |
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| não queiras q saibaso de ti pois o Ro nada
tem ja nada comtigo porq alem de teres lisença mas
ainda q a não tiveses héra o mesmo porq a vires cá serias
o mais desgrasado q hé posilve porq alem de seres prezo
havias de sofrer todos os sultos q aqui se sofre pois hé morer |
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| não queiras q saibaso de ti pois o Ro nada
tem ja nada comtigo porq alem de teres lisença mas
ainda q a não tiveses héra o mesmo porq a vires cá serias
o mais desgrasado q hé posilve porq alem de seres prezo
havias de sofrer todos os sultos q aqui se sofre pois hé morer |
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| não queiras q saibaso de ti pois o Ro nada
tem ja nada comtigo porq alem de teres lisença mas
ainda q a não tiveses héra o mesmo porq a vires cá serias
o mais desgrasado q hé posilve porq alem de seres prezo
havias de sofrer todos os sultos q aqui se sofre pois hé morer |
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| e por hiço pesso a Va Exa que mande
saber que qualidade de Jente he aquela, verificando seos Paçaportes, caso
q os te nhão q he mto proval
não não estarem monidos delles |
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| eu parto para as
Galveias para a feira e de la vou a Cuba e na volta vou a Lisboa e 12
Camaradas para passarmos a Torres vedras |
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| fazemo esta a fim de
lhe darmos a saber q samos quinze homes
filhos de trabalhos q andamos de feira em feira
estimando qm nos estima e emsultando
qm nos em sulta |
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| e Lembrece q qdo Robarem os seo criado
a dois Annos não lhe leva rão as cargas de fazenda por
nos lem bramos q herão suas e agora
faça o q quizer |
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| porem Consta ao reprezentante que o sumario das Testemunhas a que se proçedeo são todas
da parçia lidade do mmo Prezo e pode ser que nos mmos Auttos a pareça Attestados de Outras Pessoas Com abonação
por serem da mma qualedade, quando as Testemu- nhas deverião ser procuradas pella sua Corporação, |
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| lembraivos q sois mto verde, como vos
chamou o do Coro nel, hua ves, q vos ameaçou com a cadeia, por seres bacharel, |
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| mas he ja pençao q tem os da vossa estatura de
quererem chegar com a lingoa, aonde não podem com o corpo |
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| e se vos não servir
esta carapuça; hide vos sepul tar no obim, com mais de mil Diabos indegar cabou cullas,
e pretas, pa lhe beberes os ovos, q han dem
ser ser coadonados á vossa quiza. |
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| mandeio vir no dia 2 do corrente mês para hirmos a Caza do Delegado
examinador para fazer o ditto depozito e por elle ainda aqui estou esperando |
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| Em virtude da sua ordem farei darlhe o devido comprimento, e em tudo comprirei o seu pedido que he no Cazo de o ver com porcizão lhe
darei alguma couza de roupa, e Calçado athe elle se- guir algum norte pois eu en Caza não necesito delle nem húm hum rapas criado com
largueza se sugeita aprender esta oCupação que nesesita paxorra e muita paciencia e isto não se encontra senão em quem he criado com opreção e
di idade tenrra etc |
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| qm se lenbra pa uma jornada de des dias darmes 8 tostois d não xegar a
tostão por dia |
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| só o q te peso q eu a não faças motivos o por donde de não me em xeres os ouvidos conforme os enxião qdo estava
nessa sida de |
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| q qdo aí xegar primro q fale contigo ei de falar com outras pessoas pa me dizerem o
teu comportamto pois na bespra q marxei bem recomendavão |
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| e se te comportares con alguns sentimtos por mim onde tu
moreres ei de eu aca bar pois asim o deves fazer de mostrares algum sentimto por mim porq os trabalhos q estou pasando só deos
e eu é q sabe e inda o q te rei a pasar ate q Ds seja servido de me por na minha liberdade |
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| não me
escrevas sem outro me mandar outra carta po te mandares dizer en q prizão fico |
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| Se for Serto faltaremte querotos pagar
hi não digas que eu hando para Cazar em otra parte porq
he imgano |
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| E assim postrado aos pes de VM,
E dos mais sres peço tenhã misericordia commigo, E com minha emenda continu ada E prometida, fazendome merçe de me aceytarem esta comfissão a qual
juro aos stos Evangelios (por este escrito feyto E assinado por mim, |
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| E qdo não possa ser sejão VM E esses sres serdos
mandarenme tomar minha comfissão pella pessoa q lhes parescer Visto a impos sibilidade q de pte tenho de me poder erger desta cama |
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| E qdo não possa ser sejão VM E esses sres serdos
mandarenme tomar minha comfissão pella pessoa q lhes parescer Visto a impos sibilidade q de pte tenho de me poder erger desta cama |
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| Mano hum grande e sumo gosto tive
logo q Recebi a carta a fim de saber o q nalla me anusiavas
de nos vin gares de huma injuria tão grande q recebemos daquelle
mao homem, e o munto q estimei da clareza q mandastes a
da dispeza que fizestes, |
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| ora peçote q me fasas o favor, de me manda res
as sentença dos tais sugetos q forão castigados, e asoita dos pa sabemos
as Culpas dos tais endevidos, |
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| ora peçote q me fasas o favor, de me manda res
as sentença dos tais sugetos q forão castigados, e asoita dos pa sabemos
as Culpas dos tais endevidos, |
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| logo q tu esta recebas me
mandaras a Respta pelo correio porq os Almocreves irão pa 12 deste
mes porq tem q aRecolherem as suas siaras. |
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| Como teimas em não quereres
senão as propriedades especificadas na Procuração separa- damente, como vejo no Rescunho que me deixastes
ficar, para em tudo concordar contigo o assigno, por não estar de pachorra para a trasladar, |
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| ao que me sugeito por tu seres impertinente, e
temeres que haja algum
desvio em contemplarte no meu Testamento com a maior parte dos meus bens. |
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| a Ordem nós lha pe dimos que hé as grades da mesma prizão
q hé a salla fixada da Çidade |
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| e faço idea q elles se achão
no mais disgraçado estado em todo o sentido cauzando me a maior
admiracão não terem tido mta sezão
pelo sol q devem ter apanhado, frutos verdes, cabeça descoberta, e
tudo o mais q proprio de creancas e fo do teu abandono e pouco
amor q lhe tens, |
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| Penso
q me tenho explicado e q menos seria
no pa conheçeres o meu modo de pensar, e ahin da
q podia augmentar a escripta nam pode ria dizer mais. |
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| as mas fo ram mais renitentes, e talvez nasceçe
de nam serem verdadermte Sezoens, |
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| quando aqui chegui e varias Pessoas me proguntarão pelo urbano e dezendo lhe eu q inda
istava nesa cadeia da side de Leeiria não ficarão comtentes por elle não ter sido remetido pa o limoeiro, porq tiverão a notisia q elle oferesera des moedas os goardas pa o deixarem fugir, e se por acaso
ele aqui tornase q avi de dar cabo de tudo o quanto Meu Pai tem
dezendo os mesmos goardas q avi de deitar
o fogo a maior par te da Carapra, o q todos temem por ter ja visto o emzempolo nas cazas
de Meu pai- |
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| Recebi a triste noticia de es tares preso na Villa de Moira
em oCazião da feira com q mandame dizer se está na
cadeia desa Villa |
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| e se partir daqui a citatoria eu vos avizarei pa la pedires vta della e como não savia aonde elle Estava lhe dei a das Escollas gerais |
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| escreve-me, e dize-me por que meio te hei de
passar algum auxilio pa te remires |
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| e depois de o aver sam, me disse que queria acabar de aprender seu offo; mas q
o puzesse eu na Cidade por não apanhar fora alguã Cama de boubas, |
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| se fazer fidalgo a@ @a força |
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| Portamto vos Peso yr mã d alma Poys q
foste tamto mal Afortunada Commyguo q seja Posyvele q não aChaste em esa sy dade alguma vya Por omde me esCreveres o levam te
Avendo tamtos Cavaleyros desa sydade em malta q Por sua vya me madares novas vosas q e A mylhor v vya e segura Por domde me Podes
esCrever |
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| por duas Vias tive novas de vm plas quais Recebe mos grande cõsolasão por
serem as primeiras q de vm
tivemos sabendo Estava Vm E mais gente cõ saude |
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| o Capado me disse q lhe custara mehia dobla e hua pa taCa de o trazerem da rosa |
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| nos lhe disemos q vivo para mor de aporveitarmos o sangue e as tripas para xoirisos q ans ha os não vemos nem Comemos e espisialmte por ser asim vontade de minha May e mestra |
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| A todos de Caza me reComendo mto saudoza espisial minha Marinha e sua filha e a Snra Maria Madalena e sua filha e meu mestre Jão Cosme |
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| e Ds de tudo a de dar o pago a v mces |
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| depois de averiguarem os negocios e saberem a serteza fasase Logo o q dis o Snr |
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| depois de averiguarem os negocios e saberem a serteza fasase Logo o q dis o Snr |
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| e nos sedo se Ds quizer havemos de
tomar habito e não te mos com q fazermos a festa |
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| ho sor bispo cudo que me quer
aremeter a lisboa
pa me la sentensuaren não quer tomar
conhesimto deste meu negosio |
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| es ta preso hum filho de
manoel francisco
pon zou por orde do santo oficio de
evora por de zerem que he cazado duas vezes e
mais dizemdo que me an de coRer folha da geracão que ha
de ir a emquericão |
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tree
| aguo ra peso lhe por o amor de deos me terem com
modo e feicão |
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| e daqui Congeturo qual deve ser o
Imperio de Lucifer, pois vituperando os menistros de Deos (em qm Cegamte
athe agora Cria) me dá Luz pa Conhecer o Seu puder, e delle espero q
Se me Conduzir a marzagão a minha fortuna Será pa q Com os diCtames
mouriscos, Chegue a Lograr o bem a q aspiro.
|
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| e estando na Conpan hia de duas freiras estas tais tendo notisia
q lhe muda rão dali o Capellão e sendo suas particulares amigas so juntarao Com outras
duas religiozas e fiandosse mim fizerão huma pineira pra saberem se o Capellã o havia de
ficar ou não |
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| eu confesso q fui buscar a pineira e quis asistir pa ver Como
se voltava a pineira e sem lhe bolirem q hera o sinal q dava pa dizer
sim o não |
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| Do
estado em q estão os seus negos, ja q não temos quẽ
delle nos faça participantes, esperamos avizo e Rezolução do seu bom successo pa o
festejarmos; |
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| e se tem boas esperanças dos de Lxa porq o sor
Alex Lobo athe aqui as não deu com certezas, e por instantes estamos esperando por
elle pa saber- mos o que tem obrado, |
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| e nos persuadimos q algum
avia de concluir pa vermos triunfar a Vmce ainda de seus inimigos e
pa Lograrmos a sua assistencia sem sobresaltos. |
text
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| e nos persuadimos q algum
avia de concluir pa vermos triunfar a Vmce ainda de seus inimigos e
pa Lograrmos a sua assistencia sem sobresaltos. |
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| Saberá Vmce q
estou propinquo a me Levarem á praça os trapinhos q tenho pello q
devo a meu sobro dos An nos em q administrei a sua tutoria, porq
querendo dar em satisfação fazenda equivalente por ser ja avaliada pa esse effeito
por pessoas dezenteressadas e de comciencia acho q não faltão em Abiul algumas,
q com mui pouca o que rem esturrar só a fim de me comprarem o q
tenho por pouco mais de nada e me deixarem como espargo ao mon- te; |
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| Saberá Vmce q
estou propinquo a me Levarem á praça os trapinhos q tenho pello q
devo a meu sobro dos An nos em q administrei a sua tutoria, porq
querendo dar em satisfação fazenda equivalente por ser ja avaliada pa esse effeito
por pessoas dezenteressadas e de comciencia acho q não faltão em Abiul algumas,
q com mui pouca o que rem esturrar só a fim de me comprarem o q
tenho por pouco mais de nada e me deixarem como espargo ao mon- te; |
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| Saberá Vmce q
estou propinquo a me Levarem á praça os trapinhos q tenho pello q
devo a meu sobro dos An nos em q administrei a sua tutoria, porq
querendo dar em satisfação fazenda equivalente por ser ja avaliada pa esse effeito
por pessoas dezenteressadas e de comciencia acho q não faltão em Abiul algumas,
q com mui pouca o que rem esturrar só a fim de me comprarem o q
tenho por pouco mais de nada e me deixarem como espargo ao mon- te; |
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| e que a reposta destas cartas
lhe mande is com toda a berbidade porque a sim he nesesairo com a crareza adonde se ha de
avistar comvos quo pa disporres com helle o negosio o qual esta tam bem
emcaminha do q melhor não pode ser |
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| perve nime desta forma pa os sres Imquezidores se serteficarem da mesma
verdade e pa mais se serteficarem Remeto na carta imcluza as mes mas Cartas q elle me mandou Como tambem huma Conta q da o porta dor desta do
mesmo Pe |
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| Pois ele esta em huma caza de miai emPrestada Pois ela fiCou Por ir deiRa testamenteira de tudo qu anto o Pai tinha e a mim dezidar me nim em mi me falou |
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| e mto mais me ademira ver a desesperasão em que toca o ultimo fim da tua Carta a teres rezolusão de mor rer |
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tree
| dise q suas mces Estavão tão pobres q Estavão devendo as orelhas E venderão as cazas pa se remediarem E quada ora lhe vinhão
os devedores a porta E q o ser respondia não tinha com q pagar o q Eu achei tudo mentira |
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| dise q suas mces Estavão tão pobres q Estavão devendo as orelhas E venderão as cazas pa se remediarem E quada ora lhe vinhão
os devedores a porta E q o ser respondia não tinha com q pagar o q Eu achei tudo mentira |
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| Respondeu o do Pe Cura que pencamtos não herão pecados que para o serem
avião ser feitos por obra |
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| e suposto tenho a concolacão de falecer com todos os sacramtos da Igreja por lhe dar logar a sua doenssa comtudo se faz maior a minha magoa por ver q a sua morte foy ajudada de malificios que lhe fez huã crioulla por nome Simiana escrava do Cappam João Nunes Fre moradora a N S da Piedade com os quais lhe emcurtou os dias de vidas depois de huã larga doenssa de perto de sinco mezes, no discursso dos quais não ouve remedio que se lhe não fezesse esgotandosse todos os que lhe apelicarão os medicos surgiois que lhe asistirão que dezemganadoz de lho não acharem na medicena e de se não emtenderem com tal do enssa o dezemganarão a que procurasse os que apelica a Igra ja pa a sa ude do corpo, e ja pa que tratasse da sua alma que espero em Deos tera em bom lugar pla recignacão e paciencia com q acabou, cercado de mil tromentoz que padecio na sua doenssa que tambem me marti rizarão a min plo ver padecer sem remedio, e ainda mais achando me pejada, |
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| e suposto tenho a concolacão de falecer com todos os sacramtos da Igreja por lhe dar logar a sua doenssa comtudo se faz maior a minha magoa por ver q a sua morte foy ajudada de malificios que lhe fez huã crioulla por nome Simiana escrava do Cappam João Nunes Fre moradora a N S da Piedade com os quais lhe emcurtou os dias de vidas depois de huã larga doenssa de perto de sinco mezes, no discursso dos quais não ouve remedio que se lhe não fezesse esgotandosse todos os que lhe apelicarão os medicos surgiois que lhe asistirão que dezemganadoz de lho não acharem na medicena e de se não emtenderem com tal do enssa o dezemganarão a que procurasse os que apelica a Igra ja pa a sa ude do corpo, e ja pa que tratasse da sua alma que espero em Deos tera em bom lugar pla recignacão e paciencia com q acabou, cercado de mil tromentoz que padecio na sua doenssa que tambem me marti rizarão a min plo ver padecer sem remedio, e ainda mais achando me pejada, |
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| e suposto tenho a concolacão de falecer com todos os sacramtos da Igreja por lhe dar logar a sua doenssa comtudo se faz maior a minha magoa por ver q a sua morte foy ajudada de malificios que lhe fez huã crioulla por nome Simiana escrava do Cappam João Nunes Fre moradora a N S da Piedade com os quais lhe emcurtou os dias de vidas depois de huã larga doenssa de perto de sinco mezes, no discursso dos quais não ouve remedio que se lhe não fezesse esgotandosse todos os que lhe apelicarão os medicos surgiois que lhe asistirão que dezemganadoz de lho não acharem na medicena e de se não emtenderem com tal do enssa o dezemganarão a que procurasse os que apelica a Igra ja pa a sa ude do corpo, e ja pa que tratasse da sua alma que espero em Deos tera em bom lugar pla recignacão e paciencia com q acabou, cercado de mil tromentoz que padecio na sua doenssa que tambem me marti rizarão a min plo ver padecer sem remedio, e ainda mais achando me pejada, |
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| O meu sentimento me faz pedir a vm e ao snor D Afonsso Manoel de Noronha (a qm escrevo pla boa amizade que teve com meu marido) queirão tomar pr sua conta o dar pte ao sto tribunal da Inquizicão deste cazo pa mandar tomar conhecimto delle pois a da crioulla publicamte confessou haver feito os tais maleficios preztes varias ttas cujos nomes vão a margem |
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| e o ter durado mais estes poucos mezes he plos medi coz E Sorgiois lhe terem conhecido a emfermide e se lhe não apellicar remedio algum, porem sem esperanssas de viver. |
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| , e como se fação
abominaveis os seus perniciozos, e gravantes dtos, e conjurações actu almte dando com elles escandalozissos exemplos a grande turba de gentes
que aqui se achão tãobem prezos, e entre os quaes não se pode duvidar, que haverão mtos de infecta nasção como o são os infinitos negros, e muitos estrangeiros, que pela sua
mâ quallide; e condição se regozigem de ouvirem as taes renegações, e blasfemas, o que mtas vezes tem acontecido em inreverencia, e fraude da nossa
sta fé , e por evitarmos estes incómodos entre a Christandade o exponho da forma profferidas por elle dto. |
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tree
| e
finalmte incuntiveis são as suas estra- nhadas acções por serem quotidianas como o deporão as ttas do rol junto. |
text
tree
| e como nos não tinha mos escrevido nos deu antão hoje pa escrevermos pa pa rtir aminham q he sabado |
text
tree
| O q sĩ poso é
protestarlhe o qto estimamos
q vá milhor da sua cabeça, e
q continue a tradução
pa termos o gosto de o vermos
pa o tempo q
esperamos. |
text
tree
| O q sĩ poso é
protestarlhe o qto estimamos
q vá milhor da sua cabeça, e
q continue a tradução
pa termos o gosto de o vermos
pa o tempo q
esperamos. |
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| vm me fasa m de ma õdar dizer ao padre manoel valemte que escreva huã
car ta ao padre frei pedro ao mosteiro da
roza
pa que se puder vi r qua venha e ele
tãobem com ele e vm e amtre todos tra tarem no que lhe
pareser bem e apriquar iso e meter pidreiros
pa que se fasa deliguemsia na benasão |
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tree
| Munto estimei a nuticia q me deu do q pertendemos q o senhor Promita a
sermos bem scucedidos em tudo porq scendo com o patrucinio de vmce
sceremos bem scucedidos |
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tree
| Sabereis por esta o q vos emporta fazeres, |
text
tree
| a esta terra
chegou hũ homẽ q por parte da sãcta enquisisão
vinha por terem denũsiado de vos pa vos prenderem
por cazares duas vezes, |
text
tree
| a esta terra
chegou hũ homẽ q por parte da sãcta enquisisão
vinha por terem denũsiado de vos pa vos prenderem
por cazares duas vezes, |
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tree
| a esta terra
chegou hũ homẽ q por parte da sãcta enquisisão
vinha por terem denũsiado de vos pa vos prenderem
por cazares duas vezes, |
text
tree
| enporta vos pordevos en porto seguro |
text
tree
| sei
q he camirio da inqui sisão e a
de mãodar a essa terra mãodado pa seres preso por
onde vos enporta vos passares de hi
pa outra parte |
text
tree
| sei
q he camirio da inqui sisão e a
de mãodar a essa terra mãodado pa seres preso por
onde vos enporta vos passares de hi
pa outra parte |
text
tree
| não me espanto não averdes do de mỹ pois fostes tão cru que o não ouvestes da vosa carne. |
text
tree
| he dentro de 6
me zes hestai despedido do brasill
he todas bosas couzas feitas he tudo tres pesado em mim sem fazer
me morea de vos em nhua cousa
poq asi conbem se he
neçeçario pra colher mos allgua cousa do
brasil he Vm hestar fora dele dentro de 6 mezes |
text
tree
| he se Vm se determinar de se vir logo como se ra não abendo comsulos pra podermos
mãdar hurqas traga duarte dias amriqes comsigo
q he amygo he dizemme não faz la nada hi
hesta abemturado a gastar la qto tem |
text
tree
| pramte que em
espanha dos simquo que ali vinhão pera se salvarem
vinha hũ padre da cõpanhia de
jesus por nome franco
machado, ou mel que não
estandoou Lembrada Do nome mas do sobrenome, si, |
text
tree
| asĩ o fis e lhe dei esta carta pedindolhe mto que como meu pastor ma encaminhase a esse tribunal cõ todo o segredo q comvem porq eu não poso nem por rezão de meu estado e qualida de e de meos maiores poderei Remediarme doutra manra pelo risco a q me pexem |
text
tree
| muito sintimento me causou não me respon derees a minha carta mandadovos
di zer q não tinha mais aLivio q ter Carta vosa |
text
tree
| e
com isto viveis com alegria, e vos não de cuidado couza alguma, sequer por
não molesendes a quem vos quer e dezeja tanto
|
text
tree
| em dia do corpo g de Ds foy o pro dia em q Julgamos mal desta creatura; sem termos della nenhũ conhecimto mas logo N Sor nos mostrou; não era engano o nosso Juizo, pois da Igra ameaçou hũa freira; pondo lhe o dedo no narix; como fazemos, |
text
tree
| e asim pa nos serteficarmos mais fomos chamar Elena minha Irmãa a qual ja plas experiencias não es- tava no Coro receando algũ asalto; |
text
tree
| veyo esta sem saber o pa q e tanto q chegou à porta do co- ro lhe derão tais ancias de vomitar e mal de cabeca q cahyo; mas recobrandose; tornamos nós a instar com ella entrasse só no Coro; pa nos Certeficarmos mais |
text
tree
| e es- tando pa ella rindo mto dizião- toma bem sentido pa dizeres tudo ao Velho calvo do clerigo (isto hé VSa) de qm nos não fazemos cazo nenhũ, |
text
tree
| mas ainda q nós aceitamos isto como castigo merecido plos no ssos peccados; comtudo; parecenos ser justo fazeremce as deligas por se prenderem estas creaturas de q há evidencias tam certas da sua malde, |
text
tree
| mas ainda q nós aceitamos isto como castigo merecido plos no ssos peccados; comtudo; parecenos ser justo fazeremce as deligas por se prenderem estas creaturas de q há evidencias tam certas da sua malde, |
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| e Hellena me disse isto porq mo entrega pa eu o dar ao Pe Presdo Fr Thomas; porq ellas despois destes feitiços; em lhe pegando caem no cham; sem sentidos; e fazem outras couzas mais; porq impossibilitão pa lhe tocarem e hé percizo q outra peçoa tome conta com estas couzas; |
text
tree
| á mtos
dias em q não sahé do confecionario a sua
capacide de segredo hé notavel; e foy
mizeriordia de Ds em tal tempo termos sojei to de tais circunstancias; q sem
conveniencia nenhũa ature só por
caride tal trabo |
text
tree
| porq o pe dio monto os recebeo con llicensa
do perllado e tos q ha q são os registos e estar asemtado nos livros
da igra e quanto mais estarẽ duas portas
ademtro como marido e molher e tẽdo fos, |
text
tree
| quanto das duas fas e verdade q as tẽ d amtre
ambos de serẽ Casados como diguo são |
text
tree
| eu hei de estimar
mto por serem da tua mam |
text
tree
| Como me dizeis q não tives tes Carta minha não bos torno
Culpa o não me esCreveres q ainda se bos as proCuraras as minhas
Car tas era forsa q de tantas algũa bos fora |
text
tree
| aguora nesta bos
quero avizar de tudo pa saveres o q
se pasa |
text
tree
| e anda dizendo a toda a jente
pa mo vire dizer hũ pouCo q estais mo espital de
lisboa outro po uCo q morestes q ela a min não me
salva |
text
tree
| antam dezia q bos q lhe fizestes hũa a sinado en Caza
do Chapeu pardo de lhe dares mil rz |
text
tree
| i dipois de
as ter feito Chegou mel ledo i troxe novas de me us irmãos boas grasas a ds
Cõ hũa letra de des mil reis q mal suprio a Cub rirmos as Carnes |
text
tree
| não ha novas deles do q mi não admira por dizeren anda ese mar Colhado
de inimigos |
text
tree
| toma mididas das esCaidas i das porta por nastros da Cabesa i
fallos en boquadinhos pera feitisos |
text
tree
| tira
almas da outra vida Com devasão pera lhe falarem a suber o que esta pera vir |
text
tree
| toma a pedra d era
i piza Com mais feitisos i da a beber pera lhe darem |
text
tree
| mas sou eu tão mofina que pa algũ mumẽtu descãsar nẽi ese meio alcãso senão a custa de por me escõder velar enquãto as outras dormẽi tamãnho pecado mortal se faz de me verẽi tomar la pluma ẽn la mãno |
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| e porque cudo que vosa m não pode tardar jja mto não direi nesta mtas cousas q ca são pasadas cõ ha vinda do geral porq de pa a pa se poderão milhor dezer por serẽi mũi miudas. |
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| e porque cudo que vosa m não pode tardar jja mto não direi nesta mtas cousas q ca são pasadas cõ ha vinda do geral porq de pa a pa se poderão milhor dezer por serẽi mũi miudas. |
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| mãodeilhe dizer algũas vezes que não faz bem andar sem elle, e nada basta fezme tombẽ queixume disto o Juiz de fora dizendo que es candalizava pello verẽ andar sem elle: |
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| e diz o cam q a de cortar a coroa a todo o frade q lhe proebir o falar naquella casa. |
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| y asi no aflijirse por nada q los dos nos queremos y con el favor de Dios lograremos presto nuesto a justo deseo de Dios |
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| y en lo demas travajar y pasar lo mejor que podemos onrradamente como sienpre |
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| En este conzepto quedo muy descansada en que le aguardo a U o persona de su confianza cuanto antes pa effectuar Dho pasèo, percibir o asegurar el ganado antes de otro trato algo y en seguida hazer à mi hyjo Politico los cargos en q deve quedar pa cumplir con U en caso de permanezer mas tpo en la mia de Armenton, o bien dejar me mi casa libre de su persona, y mas familia pa yo residir y havitar- la con tranquilidd |
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| Pay a prezente he para vos fazer a saber fycarmos nesta villa d emvez de sau de ds seja
louvado e muy dezegozos de V cartas e novas de vosa meçe e asỹ de toda a
gemte |
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| sõr novas nesta tera
não hay nenhuãs q vos comtar |
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| e não sega carta tam curta como a q me qua
mãdaes
q carta para tam lomge tera não ha de ser tão
curta |
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| e ysto lhe
mãdo dyzer po
q sayba a quẽ ẽcarega sua fazẽda
q se outro dya aquy
ou v de mãdar fazẽda não ay ao presẽte omẽ
da nacão de quẽ mays se deva de fyar q he
crystõvão garçya ou a ãto
Lopez
fo de pero lopez
poq ayda
q hesta doẽte tẽ dous cunhados muito bos omes e
hele ja fyqua muyto bõ |
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| e vos
snõr estais de lomge e julgais sẽ saber
ho q pasa e bẽ bastara pois asy he a vosa vomtade
mãdardes lhe ho voso e deyxar os outos ẽ paz posto
q a ds
gracas nã vivo destes negoçios |
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| quanto aos agra decimentos q me daa por
lhe aver mãdado a carta do S seu irmão são
maiores do q a obra requere todas as vezes |
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| da a cauza a fazerẽ desmãchos |
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| Asym
q oulhem bẽ certos
q comiguo uzem irmãmẽte ẽ terẽ
mta lẽbrãca de quẽ qua cada ora os tem
ãte os olhos e não come nẽ dorme q não seja ẽ sua
companhia |
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| posto
que diguo ficar de saude he asym e bem desposto porem
serto que ẽ estar soo nesta cidade levo tãto
desgosto que cada dia se me faz hũ ano |
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| a todos culpo muito não m escreverẽ |
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| são mto bõs e não podem deyxar de serẽ asy poys são seus |
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| quysera comvydar cõ eles ysabel jordoa mas ouve medo de lhe ỹburylharem ho estamaguo como os ovos q lhe vosa mce mãdou q se
gua bava q não sabya q aquylo era tam sẽ sabor q não o podera comer |
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| quãto a yda de sua molher farsea ho q vos quyserdes e nyso mãdardes |
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| e vos Rogo outra vez q vos apraza de terdes carego em todos meus negoçios |
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|
que me despras todo este tpo que pasou
nõ a estado aqui poque que quiser ser
mao e pverso cõtra s a Repubriqua
rezão he que hũ do povo que seja ani mozo se queira po por isso aRisquar
sua pa |
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| saberem o que primeiro hão de dizer |
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| e se vyerem a esta cidade nã venhã parva mẽte sem saberem o que prymeyro am de dyzer |
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| he como isto asi
he he em vos esta minha vida pesovos por amor de noso
senor q não fasais outra couza senão dizeres q não quereis de
mĩ nada po se asi ho não fazeis não tenho libramento |
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quero deixar lenbransas q matão e não sven por ora de mais
e vir a outras en qn espero restaurar parte de meus des gostos e saudades– A ql he pidirvos sra q conformemos a ãbos
nesta minha võtade pois o fezistes senpre no mais o q vos
sra pesso por saber q tivestes senpre A mesma võtade–
q e daremos A nossa fa A parte de ma manella a quẽ
xpo dise q escolhera A milhor parte en deixar tudo po tornar
a elle e q se ds foi svido de trazer ese dinhro da mina
q a metaĩs freira pois isto e o sto e bon |
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| ho q con ella gastardes quero q va A minha cõta e
escrevemo sra porq logo vos mãodarei outro tãoto pa cõ prardes en fazda e pa iso o buscarei e me enpenharei e le varei mto gosto en o fazer– porq sendo isto como digo me
poderme ey ir pa ese ne reino como acabar o meu cargo de
ormũz |
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| e nesesario q antes q lhe
mãoden as cartas mãodeis chamar po frz mell frz e lhe
digaes q Roge A po frz q aja esta venda por boa e lhe
dares A cartas q vão pa elle e pa po frz e pidirão A po
frz os titulos e escreturas dos moinhos– |
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| e não bastẽ
pa iso apostolos nen outras pas pa acabarẽ convosqo couza
q en tãoto sentirey valha eu e a rezão nisto con ella
mais q todos nen baste poren ha nesesidades pa lhes valer
p sỹ nen p outrẽ |
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| e não bastẽ
pa iso apostolos nen outras pas pa acabarẽ convosqo couza
q en tãoto sentirey valha eu e a rezão nisto con ella
mais q todos nen baste poren ha nesesidades pa lhes valer
p sỹ nen p outrẽ |
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| isto digo somte pa
qte que se alguen vos pidir o voso lhe ponhaes o q digo diante
e a vos pa ho não dardes– |
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|
mãodaime sra mtas novas de vos por me fazerdes m pq de
dellas so vivo e nellas tenho minhas esperãosas Ate q noso
sor aja por ben de me levar diante dos seus olhos
A quen peso se lenbre de vos e de mĩ e de nosos fos
pa seu sviso A quen cubra de sua grasa e de sua ben são |
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| mas tudo tomo de sua mão e confio nelle
q vos dara sizo pa ben entenderdes as couzas de seu sviso |
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ho caixão en q vão as encomendas vos mãodo com mães
nove abanos q vão dentro pa partirdes con as outras
fras |
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| e cõ medo de o não ser e seremos ẽguanadas porque
o costumão a fazer nesta tera de que vem muitos ma les |
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| lembrame isto que se seu sougro que ds perdoe deixara
a meu pai o que deixou a quem o deixou que ele o tevera agoura e não lhe
fizera o mal que feze por lhe pedirem o seu |
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| e allem
de estarem da manra que dyguo não
tem carguo de pedrarya como terã
todas as outas casas suas vezynhas
que tãbẽ he falta/ |
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| espera não ser pa otro. |
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| não tenho mãdado o estromẽto a vosa merçe mais sedo porque me paReceo q fosemos la e agora que veo o Recouveyro e não trouxe Re cado pa yrmos, o pus loguo po obra e o tiRey |
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| o branco pa vm e o lazão pa a snra Clara virem vizi talla |
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| porem como não tens a qm te chegues, não ha outro Remedio senão chegareste
a elle, qdo puder ser, e elle quiser, ou não tiveres outro de tua satisfação; ja q N Sr me dester- rou pa este Algarve; |
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| e se o ha, Eu lhe mando em virtude do SSmo Nome de Jezus, q de todo se aparte de ti, e te não persiga de sorte alguma, nem com molezas, nem com molestias, nem com sono, nem de outra alguma sorte, mas q desde ja suspenda toda, e qualquer operação, q em ti tenha, e te deixe de todo livre, e dezembaraçada pa poderes trabalhar, e fazer todas as couzas do serviço de N Sr sem embaraço agum, |
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| Vai tu sempre fazendo diligencia por comer, e por te venceres a fazer a oração, e mais couzas do serviços de N Sr do modo, q puderes, pa q o demonio se não Ria de ti. |
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| No q toca ás Confissoens, acomodate com o q achares, e como não tens achado a Fr Pedro em tantas vezes, q o tens buscado, pareceme es- cuzado cansareste em hir a são Frco |
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| mais acertado me parece aviareste na Freguezia, e nos segtes fras hires a Coraneanes, |
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| mais acertado me parece aviareste na Freguezia, e nos segtes fras hires a Coraneanes, |
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| mas faze sempre nisso o q te fizer mais comodo, e segdo a dis pozição, em q te achares; porq eu o q quero he q te confesses, e comungues com frequencia, pa poderes ficar mais fortalecida com a graça do sacramto |
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| Eu entendo q agora não tens mais peccados q os q tinhas qdo eu la estava, e assim podes comungar alguma vez sem te confessares, qdo te sentires mais dezembaraçada, e depoem todo o temor, e escrupulo sobre as tuas confissoens, |
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| e se tambem Sua es he servido q eu seja frade abastava dizerẽmo sem me prender e injuriar poys venho de boa vontade |
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| e por amor do snor que sejais hũ pru demte velho em tudo como comfyo sereis que tão presto vos foy nesesaryo serdes pay d orfas |
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| fo o a llivio que tenho pa puasar poder pacar auzẽcia de de vosa vista e teremos agora ca a gracia porque cõ ella coudo que vos veio toda novas vosas fazei porque nã he necario dizer o gosto que a allma recebera cõ ellas e avizardes me de tudo que de ca vos for necesario pois cabei cõ quãto gosto o |
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| caterina garcia e todos os desta caza fiquamos mto bem somtes dezejozos de vermos a vm cõ Ripou zo |
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| e em todos açhei
mtas mostras, e dezejos de me fazerem mtas
m, |
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| e
tambem pode ser que lhe não faltase o favor de graviel
ribeiro, e eitor mendes, porque custumados são a darem
seme lhante favor, e ajuda, |
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| pois por estas partes não ha outra
couza senão uzarem desas maldades, |
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| e ainda se não comtemtão com iso e com as
fazerem em framsa e frandes
escomdidamte, senão que como qua tem
mto
dro ganhado o vam lograr a sua vomtade demtro
no gueto de veneza, como agora o fizerão as pesoas que
abai xo nomearei. |
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| e
se vem á mão este felipe denis e seus gemrros farão petisão a el rei e pedirão lisemsa pa se virem |
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| seja
ds louvado que lhe da fazemda e bẽis
pa uzarem tamtas maldades comtra sua fee. |
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| e isto por rezão que os portuguezes desta vila dizem,
que o guardarem eles qua os sabados e jejuarem as segundas fras e comerem pães asmos e outras
velhacarias que fazem, o fazem por ser custume de lisboa, |
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| e isto por rezão que os portuguezes desta vila dizem,
que o guardarem eles qua os sabados e jejuarem as segundas fras e comerem pães asmos e outras
velhacarias que fazem, o fazem por ser custume de lisboa, |
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| e pa
que o rei em temda que he tudo mentira, e que eles o não fazem se não por serem judeos, pa iso estimara
mto vir esta ser tidão, porque
com ela os castigarão a todos, como meresem porque a gemte desta terra, não
quer comsemtir que aja judeos nela, |
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| e se comsemtem a estes he como digo
por dizerem se governão ao modo da sua terra, |
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| que como sou berem pela sertidão que peso, ser mentira, os castigarão de maneira com que
outros não tenham atrevimto de fogirem de lisboa
pa se virem qua. |
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| que como sou berem pela sertidão que peso, ser mentira, os castigarão de maneira com que
outros não tenham atrevimto de fogirem de lisboa
pa se virem qua. |
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| pirmita ds serem as q eu de comtino lhe peso pera q se llembre de vos e de minhas nisidades |
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| elle foi o q me deu as cartas
e quando mas deu disseme q as achara nũa pessoa q por se rem para VM, lançara mão por ellas e q herão da India |
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| Eu lhe escrevi quatro veses retratando me das
falsidades q elles causarão, e gloriarãose de as publicarẽ do q
tudo an de dar a Ds muita conta, |
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| e tal foi o doctor Lopo Vaz e acabou e tais
seus filhos, mas q os Inquisidores o pagarão mui bẽ a Ds, e q sob
pene da maldicão de Ds são obrigados a me restituirẽ fama
honra, e bens, e injurias, e infamias e assi a todos os meus. |
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| alegrese q nosso sor dara vermonos ẽ no ceo,
onde sera tão cõfusa a opinião, dos homẽs quanto na vida temporal q
pouco dura, esta obstinada en dar credito aqles q mais crem ẽ
Ds, q elles |
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| pr evitarmos esce cimentos prque la viveo, e morreo me mande huma clareza
que serve a todo o tempo de lca minha e de vmce que Ds ge
cuja conta são outo mil seicentos rs |
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| meu Pai faleceo e o tio Joseph Lopes
e eu fiquei tal daque lla doença que tres ou quatro annos padeci
tantas doenssas e nos achamos em tantas necessidades depois de não termos
mais que vender nem quem nolo gainhasse nem em sam
Martinho quem nos fizesse algum bem |
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| aqui te buscam mto e andão tirando emculquas de quem entra em caza pa saberem aonde estaras |