text
tree
| onte a noite
veio pa ca pa baixo
16 molheres tam perdidas q era hu ma conciencia |
text
tree
| eu
cei q Vmce esteve ca a falar o João mas o
casareiro dice q ce sobece q era Vmce lhe
não dava licenca mas he porq esta muito inpinhado do diabo |
text
tree
| acim pecolhe q me não escreva a ela nem por pecoa alguma so cim ce for
o Sr João q esta ahi em hum quarto na cala q he
hum home muito capas |
text
tree
| não queiras q saibaso de ti pois o Ro nada
tem ja nada comtigo porq alem de teres lisença mas
ainda q a não tiveses héra o mesmo porq a vires cá serias
o mais desgrasado q hé posilve porq alem de seres prezo
havias de sofrer todos os sultos q aqui se sofre pois hé morer |
text
tree
| e como nos na
ocazião lhas não podemos mandar com a preca q elle as
preciza he a Ra zão por q lhe pedimos nos queira emprestar este
dinheiro o qual lhe pagaremos athe o fim de Agosto |
text
tree
| ele de us a vemces e testemunhas i la an de ser preganta dos para
ver se he verde se eu dize lo |
text
tree
| acabo de falar Com hum a migo de VS dizendome
q tinha pena q o Seu nomo handase em tanta fama dizendo temos o to lo do zalazar he Cauza de hum lavantamento |
text
tree
| Se for Serto faltaremte querotos pagar
hi não digas que eu hando para Cazar em otra parte porq
he imgano |
text
tree
| asim Veremos se me
poso emzentar de q tereis grande
gosto, porq se for sera o maior dezarranjo pa mim q tenho tido
temendo da ma moles tia |
text
tree
| asim Vmce mandara Algum
pa eu hir suprindo pois sem dro não se pode fazer os Travalhos e agora
ganhão os travalhadores grandes Preços e Custão aChar asim mesmo por que agora hé a
forca dos travalhos |
text
tree
| he o que se me oferese a dizer a VSa |
text
tree
| asim veja se a qui me vem falár o mais breve pocivel
porq hé negóçio pa anbos |
text
tree
| elle patrão e os outros moços todos do partido do dono da caza
dicerão asim como o patrão calate q não he nada e
o levarão pa o Interior da Fabrica |
text
tree
| pecoas, não ha, mais de
duas, porq he hum, monte, piqueno |
text
tree
| Hoge, que depois do infelis dia da minha recluzão nesta
triste habitação, he a vês segunda, que gozei o prazer de
beijar a mão de minha Cara Mai; julgo deve ser este, o
que Ponha termo a meos males: |
text
tree
| se milhete cosa fes e Caza de eu ter resemsos com ele |
text
tree
| o que este
portador da hum Juramento em como hé verda- de destes livros escondidos |
text
tree
| direis a vezinha que seu filho agostinho galvão que moreu afo gado quando foi a perdisão do ga lião |
text
tree
| Mas são Couzas deste mundo |
text
tree
| vendo eu isto e vendo
q foi sabado lua, e eu estou com os zorros em casa e co as chaves
sem ver Recado de Vm nẽ Do Castilhano fiz esse escrito a Vm
q Com este vai Cudando q não seria ido E o dro
estaria em mão do Castilhano, |
text
tree
| agora lhe peso me perdoe ho ero en que ate gora ãdei que foi segeira que
me deu |
text
tree
| he sendo cazo
que me mãoden pa
lisboa
pa ir conmigo |
text
tree
|
como as minhas dores me impossibilitão hir buscar a Vmce hé a Rezão de fazer
estas- q estimarei mto tenha passado bem, |
text
tree
| as
cartas de voso irmão me chegaram hoje q sam desasete deste janro
i as remeto a voso tio o snor ijoze de soiza comfiada no ze llo com que senpre nos
favoreseu |
text
tree
| Snor chegaram estas
car tas hoje que sam desasete deste janro com as recomen dasois
q vm dellas vera a sim na minha como
na q vai
pa meu fo que vam a bertas pa que vm
as llea e me fasa a merse man dar hum propio a llevallas i adevirtindo a meu fo mande
oitro propio com a reposta dellas |
text
tree
| E tamto que nem do ome frco fidalgo me
despedi porquamto foi avizo do pariquo |
text
tree
| e como este foi de q fizesse a denuncia, he o q me obri- ga a escrever á Vmce
pa a fazer: Pelo q; Denun- cîo á Vmce como Familiar do Sto Officio á hum Re- lligiozo (cujo nome não sei) da ordem de
S Francisco ca- puchinho, por lhe ter ouvido proferir algumas propozi- çoens hereticas, cujas propoziçoens vão escriptas na carta incluza, e eu aqui não escrevo
por me poupar desse trabalho; aonde tambem acharâ algumas razo- ens q eu dizia á favor do tal proferente; |
text
tree
| e para ma consolasão e
alegria Deos te de a liberdade e o mesmo Sr a mim me Conce da a gloria de te ver Com saude mais do que eu não logro que suposto agora não são oCaziãoins de relatar
queixas sempre to quera dizer para que saibas o porq ja não tenho hido o que farei em podendo pois nunca me esqueso de ti etc
|
text
tree
| he o bo Bar de miziricordia |
text
tree
| e como nos não tinha mos escrevido nos deu antão hoje pa escrevermos pa pa rtir aminham q he sabado |
text
tree
| porem em vendendo do primro pagamte Será
Vmce embol- çado ou da minha mam, ou da do Inglés, juntamte com a conta atraza da, que conheço hé
tpo de se restar, |
text
tree
| Tenho hescrito o neçeçario pra bos auiar des do brasill
q he tpo |
text
tree
| todavia foi couza
sta
pra
q os negros digo gemtio
q se faz xpão saiba como a de
vi v |
text
tree
| he o que eu queria |
text
tree
| mas o in quisidor procurava proveito e honrra, e a vm pro curavão lhe morte, dizendo mais mtas deshonrras contra vm, a q eu acodi como tenho obrigação fazer sempre pellas cousas de vm ainda q eu saiba ser assi o q disserã, quanto mais sendo a mor mintira que se podia invẽtar |
text
tree
| e declaro q não he gente da na ção mas ja algũ esteve lá, |
text
tree
| VM si não desCude de noso am paro q he tenpo que samos molheres |
text
tree
| se he
musquro e quintal darselheão |
text
tree
| Eu não sirvo de outra cousa senão de queimar o sangue a vosa illustrissima S
e portanto ouça agora à guarda q tẽ posta no seu presso o qual des d o
lugar donde esta escreveo hũa carta a hũa filha spritual sua a qual filha spritual tẽ duas Irmãs e cõ ela são tres e todas
tres são suas filhas sprituais e cõ todas tres teve conta como fazẽ as alimarias do campo |
text
tree
| Asta aora no ha resolla do nadie y son las diez y media del dia, |
text
tree
| en qto al testimonio a de ir como ban de benta a valladolid y otras partes y como es fabrica de tenbleque |
text
tree
| ac como caba lloro no aciendo cuen ta q es quiteria sino es una desdichada muger q le a sucedi do una desgracia i tu la faboreçes |
text
tree
| ac como caba lloro no aciendo cuen ta q es quiteria sino es una desdichada muger q le a sucedi do una desgracia i tu la faboreçes |
text
tree
| asi q mis ojos y mi qrido si no bastare lo q estamos açiendo no ay q dilatarla la yda porq si yo no te e de poder ber con seguridad algun rrato aunq fuera en un mes q es la mayor desdicha q podia benirme mejor es monesterio supuesto q te aseguro y te aquieto y te scribo a todas oras |
text
tree
| y adelante no sera esto solo, |
text
tree
| y ansi se hara todo lo q me dixeredes y mucho mas si fuese cosa q os tocase q esto toda la vida a de ser |
text
tree
| el ldo franco alonso i el ldo geronimo besan a vmd la manos i que les mande en cosas de su serbicio aunque el uno con calen turas i el otro con tercianas aunque no es enfermedad de peligro |
text
tree
| Tu reflexion primera me convence, y digo qe ya no tiene remedio, qe no todas las cosas se pue den hacer en dos veces, qe si se pudiesen; acaso seria lo mismo, qe es oy dia; |
text
tree
| Esto solo se dirije para decirle a usted si a escrito usted ate tento de lo qe Ju y a pregun tarle a usted De la suerte. Pues vien save usted que es ti enpo de arala |
text
tree
| no estaba olbida do del asunto, qe aviendo disposicions de cumplir mi palabra, a sido mi detencion, y tanbien lo a sido la recayda de mi muger de un mal |
text
tree
| solo advierto a vmrd q es esencial el manifestarle mas la herida, con lo ql se facilita el q salga me jor la materia q puede corromper el hue so y el q las medicins conventes se introduz can mas bien pa obtener una perfecta cura cion, y tambn porqe asi se descubrirá mejor la fractura, o hendedura qe pueda tener el hueso. |
text
tree
| cõ esta sera hũa
do dito lugar a qual avera 12 dias q ha tenho
aqui e por não aver posta não ha mãdei ate agora
q por mar he hũa prolixidade |
text
tree
| som vimdas de calieu sete gramdes naos
q trouxerõ tantas riquezas e cousas novas
q he cousa maravilhosa |
text
tree
| e olhay que são vosos pequados |
text
tree
|
Mas elles se tornarão a desdizer despois do mal feito dizendo
q cuidarão por vos q era a mulher d albro piz barbeiro e se
librarão deste testemuinho |
text
tree
| mas se eu for solto eu o farei como vos
veris e e razão |
text
tree
| e d outra manra sera nesesario andar qua mtos anos
pa poder partir con minha fa como e rezão ho q não podera
ser senão A custa do q digo e con a vida senpre mui
arisquada– |
text
tree
| sabẽns
q foy ho meu prazer tamanho quãdo me derão
as novas de vos como ffoy o dia da
mynha sulltura
pq sabens
q mays vos tynha po
morta q
po vyva aimda q viva cõ trabalho/ |
text
tree
| y el la açeto que si no es franco Martinez todos le dieron el boto |
text
tree
| y aunque oy es sabado desde las Cinco se a traba xado en el despacho que está para acabarse y es muy possible se le de maña na. |
text
tree
| No hay distincn de personas, siendo Realistas ibant qui poterant sean viejos o esten cargados de familia, todos empuntan, y asi aseguran qe es una turba imensa; |
text
tree
| Es qto puedo decir y qe se componga la cosa qto antes pues suplico el perdon de todas mis faltas tanto de parte de la Relign como de vm lo qual allanara la vuena solicitud pa con el P Provr, y demas agraviados. |