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| eu ja o mandei sitar pa ele me dar 1440 cada
dia pa meu pacadio |
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| ele
não as manda cenão cosidas em huma incomenda porq me fio
mais do q mandar ca o rapas porq o rapas he muito cranboleiro
dis coisas q nem çSonhadas |
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| senpre me con cedero disgracada porq ele com o meu me fas mal e ha de fazer o q poder porq tem com q mo fasa |
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| ele mandou hir meu Pai debai xo de prezão pa o menistro o fazer acinar hum termo de responcebili dade de vida |
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| logo que
o prezo o veja sentado a d o bradar 2 ve zes o Joze o Joze |
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| isto logo sem falta pois
se o não fizer Comta q perde a vida na primeira
acazião q o emcontremos imdo pa alguma
feira pois sempre nos estamos a emcomtrar e pa fazer mal sempre
ha tempo |
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| Os meus grandes travalhos em que me vejo metido neste emmundimo
lugr me obri gão a ter o atrivimto de me deitar aos seus Pes pedindolhe pello devino amor de Ds se
queira condoer de mim e de minha emfelis molher
em mandar xamar meu sogro e demovello de Sorte q elle me valha e concorra na minha soltura, pois eu pormeto
emteiramte de huma so ves de não
tornar a ter com elle a mais minima defrença |
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| os meos tra valhos em q me vejo metido me dão
conhesimto verdadeiro do qto me peza de ter ofendido
a meu Pai e a v mce de que lhe peso pello de vino amor de Ds e pellas dores de maria santissima q me podoem os meus
Erros e q tenhão dó de mim e de minha molher e de inosente filho pois Eu
por meto a v mce fixemte de não tor nar a cometer
a mais minima ofensa contra v mce |
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| e a minha liverdade toda depende de meu Pai e se helle de mim não ti ver dó serei aRastado
para Para todos os dias da minha vida e nunca me veirei fora destes travalhos |
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| tal foi em dia de Natal em
caza de Mel Ignacio, q dormin do vós na vespora, em caza
de Joaqm Mel estando ahi o dito Pe o q lá ouvistes
o fostes pintar na Va mto diver so do original,
o q vos faz objeto de irrezão e aborreci mto |
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| Meu rico Irmãozinho das ben tas almas,
conciderai o q sois, não vos façais grande,
sendo da marca pequena, |
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| e se te comportares con alguns sentimtos por mim onde tu
moreres ei de eu aca bar pois asim o deves fazer de mostrares algum sentimto por mim porq os trabalhos q estou pasando só deos
e eu é q sabe e inda o q te rei a pasar ate q Ds seja servido de me por na minha liberdade |
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| inda os meos olhos se não enxugarão de me ver tão desgr açada e lonje da ma
familia q me
parese q ja não a ei de ver com o mesmo gosto q a via |
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| porem meos males
me tem em tal estado q venho do conso a estas horas, Em estado q total mte fico na Cama Emtrevado dos quadris, E xoelhos, com tão exescivas dores q nem em braços
me posso bulhir, |
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| E qdo não possa ser sejão VM E esses sres serdos
mandarenme tomar minha comfissão pella pessoa q lhes parescer Visto a impos sibilidade q de pte tenho de me poder erger desta cama |
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| Alem
de q me vejo mto presegido pa ra as malicias pois aqui
se vai a furmar huma com panhia |
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| tão
somte achey sem deferenca alga huma jaqueta desa La gorssa e hum colete e a mais toda perdida aonde comissei a ter Razoens
com ma Cunhada aonde apareçerão dois mor Segos e me levaram prezo |
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| ando agora a Excutar Com ma Cunhada pa ella me dar hum Ralojo que meu Irmam me dexou no seu Testamto e
juntamte por via de dois pares de fiBellas q me faltaram na ma Caxa pois eu a achey aberta sem saber quem abriu e
minha Cunhada nega que a não abrira |
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| agora lhe mandou
par tiçipar que no Cazo que Vmce me quei ra fazer a Esmola de
mandar o Seu Criado Com a portadora para lhe ella emsinar adonde eu Estou
e eu emtão darlhe o signaes Sertos para que elle se capaçite
pa que eu Sou o proprio pois Estemos Brebe a Hirmonos
emBora e pella disgraça em q me vejo |
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| Levada do ecco da fama, q
VSa tem adquerido em acolhe rer as
pessoas de bem, q se vem desgraçadas e por isso
rezolvi por via d'esta ir lancar-me os pez de
VSa
pa se dignar valer-me n'hum ato de tanta
Caridade, qual hé o de me ser segundo a sua costumada ge nerozidade, porpicio Com algu ma esmolla favoravel
pa me poder transportar ate às
Caldas
pa consegir com os Banhos, ve r-me reslabalecida de hum
ata que preplico de
q há tempo fui acometida; |
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| Levada do ecco da fama, q
VSa tem adquerido em acolhe rer as
pessoas de bem, q se vem desgraçadas e por isso
rezolvi por via d'esta ir lancar-me os pez de
VSa
pa se dignar valer-me n'hum ato de tanta
Caridade, qual hé o de me ser segundo a sua costumada ge nerozidade, porpicio Com algu ma esmolla favoravel
pa me poder transportar ate às
Caldas
pa consegir com os Banhos, ve r-me reslabalecida de hum
ata que preplico de
q há tempo fui acometida; |
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| a Ceos quem tivese a dita de Vos Ver na Libardade que meu coracão dezeiJa |
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| Em qlqr parte ahonde eu ezista sempre darei provas
de qto amo a Virtude e pa prova disso
acabo de fazer hum Sacreficio q pa mim nunca faria q foi
o rogar ao Carcereiro pa q viesses pa Cima
ao q me respondeo q a tarde te mandava vir
e q o não fazia emeadtamte
pq então todos quererião
jogar a pancada; |
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tree
| só a tenho qdo veijo as vossas Lindas Espreções que me fazem Cativar de tal maneira
q de tudo me esqueço i ço
de Voz me Lembro |
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| se eu pençace q a noça amizade estava por pouco tempo mais me valia antes não nascer do que Verme Auzente
de hum bem querido por qm eu tanto suspiro e clamo |
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| e por eles
ser rodicos por iso os descobrimos sos |
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| prq no
Domingo la ei de hir o Corro pr qm Espero
q me ha de vir, pois o man dei vir pelo Corro das Caldas
no seguro oitosentos mil reis prq a ma obra
queroa adiantar. |
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| sentindoce o moço ferido gritou
e dice ai que me matarão |
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| Dezejo mto q tu paçes a ver me porq melhor me podes por em Canho
dereito pq tu me queres ajudar; |
text
tree
| mas se te vires mal ataviada não quebres
por isso o espelho, nem te queixes delle q nam tem Culpa em mostrar a realide, |
text
tree
| A mim se me fas pricizo doze moedas sen falta e
mas pora emtharradas aRumadas o pe da crus do pexe frito emte Sabado
sen falta |
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| a rrão hê porq me achá só e poderemos fallar bem a ssua e minha vontade |
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| quando aqui chegui e varias Pessoas me proguntarão pelo urbano e dezendo lhe eu q inda
istava nesa cadeia da side de Leeiria não ficarão comtentes por elle não ter sido remetido pa o limoeiro, porq tiverão a notisia q elle oferesera des moedas os goardas pa o deixarem fugir, e se por acaso
ele aqui tornase q avi de dar cabo de tudo o quanto Meu Pai tem
dezendo os mesmos goardas q avi de deitar
o fogo a maior par te da Carapra, o q todos temem por ter ja visto o emzempolo nas cazas
de Meu pai- |
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| como porem ele se declarou dezertor deste Ro he
natural desse nome trocado qdo nele veio sentar praça o q advir tindoselhe talves se
Recorde, |
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| Eu inda
que o Cazo he algum tanto ponderozo, comtudo Vejome tao ata cado, de peditorios
q athe não só estou Rezolvido a não lhe ser parte Como athe imploro
da sua bondade q tenha Compaixão da Mulher pois elle deserto
a não mereçe |
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tree
| Meu
Lora rdo a respeito do nhero que tu mandas pediri por ora
não poso de modo nhom pois nunca pencei de me ver
tão aponti tada como me vejo para
dar Conta de mim |
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tree
| Meu
Lora rdo a respeito do nhero que tu mandas pediri por ora
não poso de modo nhom pois nunca pencei de me ver
tão aponti tada como me vejo para
dar Conta de mim |
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| Este
hera sego, e trazendo hú Castilhano pa o guiar, este mesmo,
descomfião, que foçe o agreçor, porque huns que
vinhão do Muinho o emcontrarão xeio de sangue e descomfiando
delle o prederão. |
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| e foi q avendo eu Curado da tinha e tendo o posto a po me adoesseo de
opolacão adonde o tive em Cura 2 mezes e purgado |
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| e foi q avendo eu Curado da tinha e tendo o posto a po me adoesseo de
opolacão adonde o tive em Cura 2 mezes e purgado |
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| e depois de o aver sam, me disse que queria acabar de aprender seu offo; mas q
o puzesse eu na Cidade por não apanhar fora alguã Cama de boubas, |
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| enfin la o tem livre de Comer farinha a 5 pataquas o alqre q por nossos peCados não valle menos |
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| o achei em companhia de um soldado , filho de Maria Gomes , a tinhosa , mais perdido que aproveitado , o qual tinha vendido o seu vestido de lona |
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| o tive em cura dês janeiro até Páscoa |
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| se fazer fidalgo a@ @a força |
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| Tenho por noticia que Vm sendo cazado Comiguo me fes morta
pa se cazar Com outra o que numca Esperei de Vm |
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| E tanbem
Levar Vm todo o meu Remedio e deixarme posta na Rua
|
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| Comtudo dou grasas A deos noso snor Por tamtas merses q me fas A tamtos Anos em
darme Pasyensya Pera levar e rezystyr A tamtos tra balhos e estar vyvo Ate aguora semdo morto ja nes te mundo Pera Comvosquo Pero Com esPeramsas
em deos noso snor em A vyrgem samtysyma de darme ly bertade e de verme Comvosquo Amtes da morte |
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| mais ainda mi dei por mal afortunada q dipois de
ca estar creria tornar a sair |
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| na tardança perem ha de ser em modo q
criado nenhũ de Vexa nem pesoa de caza o veja falar com Vexa por
ser pesoa conheçida e por esa mesma cauza não vai esta pe çoa a cascais a buscar a
Vexa |
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| Vm veja o q se a de fazer ou q
desor dem foi a de não ficar o dro ou
se teve Vm outro acordo q me tem isto feito mais doente do
q estava |
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| he sendo cazo
que se não queira Vir ter commigo a resga tarme domde estou na primeira
pasage me mãode o meu fo com cosa com
que meu pai he mai he ela me mãodar porque não tendo logo quem me pesa ao sor
bispo estou en ris quo de me mãodar prezo a sidade de lisboa haremetido aos snors
do Sãoto oficio pelo que lhe peso que não venha pasage que se não venha hou me mãode meu fo
como asima digo |
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tree
| a minhas yrmas
mtas encomendas que noso
sor mas deixe ver como heu dizejo ha meus |
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| aguo ra peso lhe por o amor de deos me terem com
modo e feicão |
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| não me fas
pella bondade de Ds tomar o Cazo saberme ha ver em
as sircunstamçias asim, |
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| Minha Amiga Luiza Maria; Dei Com hũ Confessor empertinente, e Confessandolhe aquillo que aquella mulher ensinava Com que fes tornarlhe a Caza o seu amigo, que era não Rezar o Rozario, nem dizer jesus M em quinze dias e o mais que ouvio e ella dice, me mandou dar parte ao sto officio; |
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| alguns por não dizer todos queremos começe de escrever suposto a culpa de o não aver já comseguido não hé do vezinho miguel luis q he o que o ensina mas huns sentidos tirão outros que me te- nho visto bem atrellada |
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| eu de toda a sorte me tem Vmce
prompto à sua obediencia; |
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tree
| e igual demonstração terá experimentado na de sua Thia q
nem por se ver de prezte opprimida de males e de dissabores há de fraquear,
porq a mto mais a incita o Amor; q lhe tem. |
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tree
| Do
estado em q estão os seus negos, ja q não temos quẽ
delle nos faça participantes, esperamos avizo e Rezolução do seu bom successo pa o
festejarmos; |
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| nela lhe dizia a Vm se lembrase q
eu que tinha duas raparigas e pobres e a vista da grandeza cõ que Vm
se ha cõ as de fora não descomfio de que Vm comi guo dispenda alguma
coi za q sem embarguo de que
Vm se ve nesa aflisam ainda tem pa mto mais |
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| a de noso snor vos cobra e permita por sua miziricordia darme a comsollasam de vos ver llivre do risquo em que andais e vos gde muntos annos |
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tree
| e o mesmo me pedem as fassa eu lembradas. A Vmce as minhas Primas freiras Hieronima
Ribra jozepha Maria da Rua Sapateira tem o homem Juis Vereador |
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| eu não sey se a fara elle agora porq pullo no estudo
pa o ordenar de Clerigo |
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| não tomava Caminho de saver pullo antão a mercador |
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| E num dia de são João q Vm a mandou ao recio ver as capelas com a preta o qual pe Emcontrou la E veio a falar com ele todo o Ca minho e tempo q Ela quis |
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| eu q me vejo empocebelitado pa este nego, e me vejo
pre ceguido de seus rogos,
lhe pedi hũa carta pa o tal Irmão q remeterei dentro nes ta, pa q vmce lha mande emtregar, e veja se tem isto algum caminho, |
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| eu q me vejo empocebelitado pa este nego, e me vejo
pre ceguido de seus rogos,
lhe pedi hũa carta pa o tal Irmão q remeterei dentro nes ta, pa q vmce lha mande emtregar, e veja se tem isto algum caminho, |
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| e suposto tenho a concolacão de falecer com todos os sacramtos da Igreja por lhe dar logar a sua doenssa comtudo se faz maior a minha magoa por ver q a sua morte foy ajudada de malificios que lhe fez huã crioulla por nome Simiana escrava do Cappam João Nunes Fre moradora a N S da Piedade com os quais lhe emcurtou os dias de vidas depois de huã larga doenssa de perto de sinco mezes, no discursso dos quais não ouve remedio que se lhe não fezesse esgotandosse todos os que lhe apelicarão os medicos surgiois que lhe asistirão que dezemganadoz de lho não acharem na medicena e de se não emtenderem com tal do enssa o dezemganarão a que procurasse os que apelica a Igra ja pa a sa ude do corpo, e ja pa que tratasse da sua alma que espero em Deos tera em bom lugar pla recignacão e paciencia com q acabou, cercado de mil tromentoz que padecio na sua doenssa que tambem me marti rizarão a min plo ver padecer sem remedio, e ainda mais achando me pejada, |
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tree
| O meu sentimento me faz pedir a vm e ao snor D Afonsso Manoel de Noronha (a qm escrevo pla boa amizade que teve com meu marido) queirão tomar pr sua conta o dar pte ao sto tribunal da Inquizicão deste cazo pa mandar tomar conhecimto delle pois a da crioulla publicamte confessou haver feito os tais maleficios preztes varias ttas cujos nomes vão a margem |
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tree
| o snr me queira por intersesão de ma may e mestra fazerm e a mim e a todas as mas Irmans suas verdadeiras filh as pois q as suas verdadeiras filhas são aquelas q o seg uem pelo caminho da obediensia e homildade e abati e abatimto reconhesendose por grandes pecadoras e por indi gnas de todo o bem e so meresedoras de todo o mal |
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tree
| e asim peso a vmces q se compadesão da ma tão gr ande mizeria e pobreza q pesão ao snr q me fasa verdade eira filha sua pois nem geito de o ser tenho |
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tree
| as lementa sões
q aponto nese papel hou a duos ou a coatro ou a oito da
sorte q
Vm os achar
q cõ isto me tera Vm de novo obrigada e
mto serta a seu serviso venhão se puder ser neste correio |
text
tree
| Mas quem não sabe
que este foi o motivo de eu deixar sem resposta as cartas em que eu me
vejo tão lizongeada |
text
tree
| Por eu ter remetido a Vm huma e nã ter a serteza se ela hira a sua prezensa contu do senpre me quero segurra emviandoas la
pa de todo o dezenguanar |
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tree
|
quãoto mais afervorado me virem que amtão me ão de ter mais tempo |
text
tree
| que me fizese
morto |
text
tree
| mas eu vos ey por reque rydo pa diemte de jsu de nazare pa estarmos a comta eu vos. |
text
tree
| J M J Aconpanhe a VM e lhe premitam todos suas lu ses pa
alumiar a sua Fenes pois q elles o fizeram suavicima fonte pa
ella beber augoas tam sus tanciais pa seo espirito se animar e criar richas
forsas no amor da sua fenes |
text
tree
| e ja dise q se sente loca |
text
tree
| porq bem de veis vós entender os
encargos delle e o q eu sentiria quando tivesse
effeito vervos sem os beis q vos havia de
dezejar forsosamte |
text
tree
| esta tal ja eu no outro escrito dei algua noticia a VSa mas agora as tenho mto individuaes; |
text
tree
| saindo do coro despio o colete q pla menhã tinha ves- tido mto bem; e o achou cheyo de feiticos; e no peito tinha pregado hũ coração feito de cortiça todo cravado de pedaços de vidro cristalino; e quantide de alfenetes hũ prego grde no meyo; |
text
tree
| E cada dia me aumento E entendo me conservarei athe o cabo porque o vejo mui conforme no zello
da Justica e lĩ peza de mãos, que são as duas couzas que herdei de meu
pai e pretendo mostrar nestas diligençias; |
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tree
| de joão gomes de Le mos me Espanto porq o tinha em me lhor predicamto dos tres mas como he falto
de Algũas Aduellas podia fasel mte Vir no q não era bem Viese |
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| mas Como ma mandastes bermelha he serto que estas em guera
Comigo |
text
tree
| enCanto o acupo o aCho mto serto |
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| ho que so
quero he que vm cõ muita deligensia fasa suas cõtas he mas mãde terladadas de tudo he que
deve em portugal he eu devo no bra zil - he do que lhe entregei he do que me deixou |
text
tree
| dandose por Casamentera deÇalrose por
feitiseira que tinha Çomido muito remedio
nesta tera pelo o que sabia de feitisarias aonde me dise que tomava
Çabesa de bode negro pa fazer frivi douros Com muitas Çouzas diabliquas
pa fazer vir pesoas de muito lonig teras |
text
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| dandose por Casamentera deÇalrose por
feitiseira que tinha Çomido muito remedio
nesta tera pelo o que sabia de feitisarias aonde me dise que tomava
Çabesa de bode negro pa fazer frivi douros Com muitas Çouzas diabliquas
pa fazer vir pesoas de muito lonig teras |
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| toma mididas das esCaidas i das porta por nastros da Cabesa i
fallos en boquadinhos pera feitisos |
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| tomou ella hũa pinera Com hũa tizoura no buraCo da pineira Com hũa
quar ta diaboliqua dibaCho da pinera i a fes ballha Com pala vras |
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tree
| snor o
que me mandou preguntar por joana do seus achaques ja
o te nho savido |
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tree
| e posto que
Vms a tenha premetida pera si cunpra esta |
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| em casa não no tras, e os mais dos dias o vejo falar na logea, cõ mtos christaos novos sem elle, |
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| mãodeilhe dizer algũas vezes que não faz bem andar sem elle, e nada basta fezme tombẽ queixume disto o Juiz de fora dizendo que es candalizava pello verẽ andar sem elle: |
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| y ansi solo me qda un consuelo y es dejarme morir como El mas desdichado de quantos naçieron pues mi bentura asi lo quiere |
text
tree
| bista la buena hobra q yo por bos e cho y el mal ga lardon q me abeis dado ubiendo puesto de mi cassa y no mirado lo q co bos señor se podia y todos podiamos ganar co sola la ynformaçio q la guespeda me dio q fue acserme aser lo q no debia avra buena criaça |
text
tree
| Y si Vmd no la socorre Como esta obligado le precisara a irse por ese mundo pi diendo una limosna porque se ha lla aborrecida de los suios Y no la admitiran en su Compañia, |
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tree
| de lo de alla me hazed saber qu es lo q pasa porq vi rebuelta Aqlla Jente con mí ermana |
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tree
| dueño de mi alma y mi qrido primo agote saber q desde la bentana alta q cae a la callejuela se be muy bien la torre |
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tree
| y esta tarde a las dos estube mirandola y llorando mi soledad y llamandote a boçes y la rroma me yço quitar de alli segun me bio aflijida |
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tree
| pues que se le ha bisto al fraile pasar por aqui solo a la doze de la Noche que iba y se ha bisto como entra por la puerta del lagar |
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tree
| y que con ese motibo viendome decir que iba io fuera que me preguntastes si abia de pasar por casa la Reina y que te dije que si |
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tree
| dexeme dios ber en descaso q zierto tengo de proqurar darosle muy como le debo y conozco q estoy obligada |
text
tree
| dios me dexe ber a los dos |
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tree
| me pondra en terminos de hacerle crer en bue na Madrastra |
text
tree
| pero la suerte, fortuitos lances, y acaécimien tos varios como U no ignora, procuraron esta demora trayendo nos a todos engañados, |
text
tree
| nuestro señor me dege ber a mi padre como se lo pido i deseo |
text
tree
| cada dya vego cartas suas e hele mynhas e hesta muyto de sauda e asỹ toda
sua gẽte |
text
tree
| e ysto lhe
mãdo dyzer po
q sayba a quẽ ẽcarega sua fazẽda
q se outro dya aquy
ou v de mãdar fazẽda não ay ao presẽte omẽ
da nacão de quẽ mays se deva de fyar q he
crystõvão garçya ou a ãto
Lopez
fo de pero lopez
poq ayda
q hesta doẽte tẽ dous cunhados muito bos omes e
hele ja fyqua muyto bõ |
text
tree
| faça
repta logo e visitelẽ
p cartas entretanto
q esta ali porq
me tendo sedenta não avera tão facilmte carta sua
pella distantia grande do caminho. |
text
tree
| Posto q o sobrescrito diga pera Fernão
Luis avela a cada hũ de vos po sua e
Por não ter mais lugar me levẽ ẽ comta não reservar a cada hũ
po sym como ẽ
outas ey ffeito aimda
q pera lha não escrever ey muita rezão |
text
tree
| Huã soo
cousa me faz não estar escamdalizado he ja ser serto
q o dezejo de todos he bõm e
q não deixarão
d escrever sẽ licita cauza |
text
tree
| comfio ẽ
ds ajudar me ver ẽ vosa companhia ou eles na minha |
text
tree
| nos fazem cada dia deitar
alguãs lagrimas |
text
tree
| porq semp conheci de vossa mçe ser
gnde meu sor e v daro amigo. espo q nom menos o sa em mãdar aa soa sua filha q se sirva dessas duas joyas de q lhe faço sviço em synal dos mtos q a ella e a vossa mçe e a todas suas cousas espo ẽ deos q me leixe faz como eu devo e desejo, |
text
tree
| e não ponha culpa a Ruy mẽdez porq esta gemte ho faz não ãdar em ẽ sy nẽ sabe a que se torne |
text
tree
| e mays. ja sabes como sã apititoso de cousas de fez e q has cõpro sẽpre mais caras do q valem metade |
text
tree
| e la me fey nosso sõr merce que fyz hũa pityção a mesa em como se ela yva apresentar e a mãdarõ yr outra vez solta |
text
tree
| achei me ẽ hũa
galle que deu a costa cõ travesia
õde sahi u cõ grãde trabalho e pi rigro que hi todos levamos |
text
tree
| se nomeia por Diogo Nunes , chamando@ @se Gonçalo Nunes |
text
tree
| e asym lhe torne a Rogar ao snõr fernã miz que abasta
faser d elle pay pa que me veja ssolto |
text
tree
| somẽte lhe sei dizer
q cõ todos os vaivẽs he cõbates
q me derão q
açaz são muitos nhũ pode comigo
porq sẽpre me acharão tão duro como hũ penedo
como espero q sera ate
ho quabo |
text
tree
| mas teve tãota forssa
a nesesidade pa comigo q me fez negar amor e vontade |
text
tree
| e porq isto não va mais por diãte
e não mate a anbos escuzo de dizer couzas en q me deleitava
porq ho tenho por milhor remedio q dizello |
text
tree
|
quero deixar lenbransas q matão e não sven por ora de mais
e vir a outras en qn espero restaurar parte de meus des gostos e saudades– A ql he pidirvos sra q conformemos a ãbos
nesta minha võtade pois o fezistes senpre no mais o q vos
sra pesso por saber q tivestes senpre A mesma võtade–
q e daremos A nossa fa A parte de ma manella a quẽ
xpo dise q escolhera A milhor parte en deixar tudo po tornar
a elle e q se ds foi svido de trazer ese dinhro da mina
q a metaĩs freira pois isto e o sto e bon |
text
tree
| tenho
por escuzado porq o sabeis pello q pasães q ben basta ser elle
parte de vos deixar nesa terra soo– q me custou como q se
me arãocara a allma do corpo e pa tãoto tenpo pa como
digo me custar mais mais q A todos ainda q deixen mo lher e fos porq pa o sentir tenho eu mais rezões q todos
do q vos sra soẽs boa testemunha |
text
tree
| e mais A mĩ q venho custumado as boas desa tera
q e o q me faz ter mor avorisimto a estas de qa |
text
tree
| as encomendas todas vão en hũ quaixão q leva Jo gomez marinheiro na
nao Caraoja q e nesesario l mãodar pidir a ãto soares ou A
mell pĩto q v mãode recado aos goardas q ho deixen tirar seu
ser A caza da india e tanben maodai recado ao bpo q mãode lla pidir q não vão as suas encomẽdas A caza da india |
text
tree
| não me f custão tão pouqo vosas lenbransas q vos não tenha
senpre mui prezente na memoria ainda q vos e vosa
may cudeis o contrairo e vos não paresesen mto ben minhas
reprensoes- |
text
tree
| espero q me respondais
A esta ficando ja no mostro no q fiqo tão confiado q ,
o tenho por fto- |
text
tree
|
noso sor vos tenha de sua mão e vos v fasa hũa
mto grande serva sua en A quen vos encomendo
e en sua bensão e depois A minha q vos cubra
de vertudes |
text
tree
| digo sor que eu
casei meu filho cõ minha soubrinha e a tomei sem nada |
text
tree
| e fui eu melhor
tya que meu tyo que ds perdõe que por eu ser pobre não me quys por nora e
tomou a filha de minha pryma por o dinheiro e não por mais frermosa nem
por mais dresquerta nem por mais molher |
text
tree
| praza a ds e a virgem maria que o veja eu cõ vida e desquaço |
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| sam me mto obidentes ẽ tudo que
me fazem ser moça |
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| e pa vm seu beijo pois o fez ds tam desquerto e letrado |
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| heu quero fazer
servico a nosa srã de as tomar aforadas em três vidas nos des aseis mil res q estão do lugar e deRibalas e comcertalas a
mynha custa e compralo foro aha cidade ou aforalo a mynha
custa– |
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| heu quero fazer
servico a nosa srã de as tomar aforadas em três vidas nos des aseis mil res q estão do lugar e deRibalas e comcertalas a
mynha custa e compralo foro aha cidade ou aforalo a mynha
custa– |
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| sabẽns
q foy ho meu prazer tamanho quãdo me derão
as novas de vos como ffoy o dia da
mynha sulltura
pq sabens
q mays vos tynha po
morta q
po vyva aimda q viva cõ trabalho/ |
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| e se o ha, Eu lhe mando em virtude do SSmo Nome de Jezus, q de todo se aparte de ti, e te não persiga de sorte alguma, nem com molezas, nem com molestias, nem com sono, nem de outra alguma sorte, mas q desde ja suspenda toda, e qualquer operação, q em ti tenha, e te deixe de todo livre, e dezembaraçada pa poderes trabalhar, e fazer todas as couzas do serviço de N Sr sem embaraço agum, |
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| o q sei he q não hei de gostar nada, se me deixa rem ficar, |
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| mas espero em noso snor
de mto sedo me ver vimgada de todos os
purtuguezes desta terra pa que emtão se saiba bem
claramte quem sou eu e quem eles são que eles
falão de boca e eu faso por obras. |
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| afirmo a VM que me fazem estas couzas ficar pasmada de
ver a pouqua vergonha com que qua se fazem estes, |
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| e comtamdo eu este cazo a este
snor prezi demte
me dise, que se da emquesisão mandasem hum precatorio que ele o prenderia logo,
e o manda ria em hum navio prezo a esa sidade, |
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| VM por serviso de
ds e de sua fee mostre estes dous capitolos ao
snor prior e o snor
simão lopes, e paresendolhe bem isto que peso, mo mandem porque
logo o farei embarcar |
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| emcomendo mto q olheis o q vos emporta e a nos todas e com isto me dareis mta comcola cam e vereis a b bemcam de ds q vos faca ceu servo q espero nele de vos ver como eu desejo |
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| ontem disseme q as achara na portaria de são Dos
postas hahy onde se poem as outras e q lendo algũs masos
dellas leu este de VM, |
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| q nosso sor os de a
VM, muito bons milhores e mais sertos dos q lla são os q
lhe VM, da, porq nesse acredor q lhe VM há medo que
se lhe desapareça a estrella e q fique as boas noites, |
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| Ds guarde Vm e faça sancto cõverta os santos, e pessa a Ds
castigo dos Inquisidores de Portugal de quãtos males per sua causa se
cometẽ oje en dia ẽ Portugal q elles são causa de tantos testimu nhos falsos, e destruissão da fe de Xpõ meu Snor q os q são
catholicos per sua causa se fasem hereges, |
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| se fasem inemigos de Xpõ e pdem as almas. |
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| Os males q os
Inquisidores causarão, e de q a Ds darão conta Eu lhos escrevi per
veses retratandome das falsidades q me fiserão diser, |
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| estas novas a snrã Britis Robeira a aldeganinha, ao sor prior.
a isabel d aguiar molher de joão de figueroa q foi escrivão da camara
ẽ torres vedras, aos amigos, a todos a evora a pobre freira Jesu
a faca santa. de todo mundo. E a molher de Antonio Reinel |
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| eis nos em estado, que não sabemos de Vms, |
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| mas ficoulhe hũ scirro no ventre, o qual o não deixa re- cuperar perfeita saude hà muitos meses, e inda nos inquieta. |
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| si a medida de la ansia que me cuesta ttu ausenzia te saves aprovechar de el amparo y favor de e sos sres tte considero la criatura mas dich osa, en este mundo |
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| Ahora sólo con ausentar@ @te te has hecho sospechoso . |
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| antes no te creías seguro |
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| ver@ @te comprometido |
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| en lo q paro ese perro me hazed saber todo muy largo |
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| tanbyen me hazed saber lo q jan d ayala my señor dyxo sy lo mando hazer asy açerca de my muger |
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| tanbyen me hazed saber lo q jan d ayala my señor dyxo sy lo mando hazer asy açerca de my muger |
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| dixele q q termino era aquel? con algo de colera y q alcase el gatillo y si no q me aria ser malcriado |
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| y en quiriendo meterse a su centro dexela ir pues alli es su sitio y refugi o, |
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| y a mi me ponga vmd presen te en sus oraciones |
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| Aviendo venido el Capn de Vm por la lista de las ajas que piden, se les haga, las sras menores de Dn Pedro Corbarí, me manda el Arpo obpo mi sr decir a Vm que ahora, y en adelante lo qe se les ofrez ca, solo se ha de executar, lo que dispussiere la sra Da Germa Corbari su tía, lo qe participo a Vm a cuya oblon quedo con segra voluntad |
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| Por fuerza me hace este Villalar escri vir todos los correos a Castillo qe a mi no me acomoda |
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| a ver si vamos alla, que si pudiera ser que nosotros no es me nester que vayamos con ellos que nosotros iremos plontos quando nos mandan acer todo lo posible pues la escrivana esta muer ta de pesadumbre |