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Maarten Janssen, 2014-
Summary | António José Cabral e Melo pede ao cunhado para administrar a sua casa de Viseu. |
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Author(s) | António José Cabral de Melo e Pinto |
Addressee(s) | João Cardoso de Almeida |
From | Portugal, Lisboa |
To | S.l. |
Context | O réu deste processo é António José Cabral de Melo e Pinto, desembargador e corregedor da comarca de Beja, considerado culpado da morte da mulher, Maria dos Prazeres Soares de Abreu e Melo, e condenado a degredo perpétuo. No processo existem várias cartas, na sua maioria lidas e copiadas pelos advogados. Há cartas escritas pelo réu à sua mulher, e cartas escritas pela mulher a várias pessoas. O primeiro conjunto de cartas foi utilizado pela defesa para demonstrar como entre marido e mulher não havia qualquer animosidade. Um segundo conjunto foi já utilizado pela acusação para mostrar que o réu duvidava da fidelidade da mulher e por isso mesmo ter-se-ia fingido vítima de um assalto, no decurso do qual Maria dos Prazeres fora assassinada. Segundo a acusação, no assalto estariam implicados os criados do desembargador, seus cúmplices. A carta transcrita foi endereçada a João Cardoso de Almeida e escrita por António José Cabral de Melo e Pinto, seu cunhado, solicitando-lhe que administrasse a sua casa de Viseu. |
Support | meia folha de papel dobrada, escrita no rosto e verso do primeiro fólio, e com o sobrescrito no verso do segundo fólio. |
Archival Institution | Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository | Casa da Suplicação |
Collection | Feitos Findos, Processos-Crime |
Archival Reference | Letra A, Maço 4, Número 12, Caixa 11, Caderno [22] |
Folios | 23r-v |
Transcription | Cristina Albino |
Main Revision | Cristina Albino |
Contextualization | Cristina Albino |
Standardization | Sandra Antunes |
POS annotation | Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Transcription date | 2007 |
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