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Maarten Janssen, 2014-

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1544. Carta de João Dias, tecelão, para Francisca Nunes, sua mulher.

Author(s) João Dias      
Addressee(s) Francisca Nunes      
In English

Inglês:

Translation by

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Sentence s-2 meu ds seja louvado sou ja fora do quaçere/
Sentence s-3 E a mays dor que no lovey ey no casere e a mor trebulaçao q nele tyvy e poder saber Recado nẽ novas nenhũas de vos posto q hos meos ffos ho fyzerão mall comomigo q nũqua deles ouvy Recado nhũ
Sentence s-4 e porẽ tudo yso E p sra molher os meus olhos nũqua erão exutos e me alẽbrar o vosso amor
Sentence s-5 posto q as vezes me vossas q esquyvãças me vynhao a memorya eu as lãcava logo de mỹ poque as vezes vos me daves os bom cõselhos e eu nũqa volos quys tomar
Sentence s-6 porẽ a y mall q as vezes vẽ po bem
Sentence s-7 sabemos em q ajuda de nosso sor eu sou ffora do quaçere
Sentence s-8 e derão me esta cydade d evora po prysão/ poque ho sor ymfamte avemdo myserycordya de mỹ e doutros muytos/
Sentence s-9 e asy espero nosso sor q çedo me dara lugar pa me yr pa la pa vos ver poque outra cousa mays não desejo q vervos/
Sentence s-10 eu sey q me não vyestes vos ver
Sentence s-11 sẽ vosa grande pobreza ao glz veio qua e me deu novas de vos e me cõtou ho vosso desẽparo
Sentence s-12 e eu muyto ho creo poque eu neste mũdo o que ca mays desejey de vyr bonãça o quall vos nũqua ho quysestes crer pois logo o acabares de crer/
Sentence s-13 sabẽns sra molher q neste mũdo mays não desejo senão de estar mays dese tres dyas cõvosquo
Sentence s-14 e entonces façades de mỹ aquilo q veja for seu sãto serviso/
Sentence s-15 sabẽns q foy ho meu prazer tamanho quãdo me derão as novas de vos como ffoy o dia da mynha sulltura pq sabens q mays vos tynha po morta q po vyva aimda q viva trabalho/
Sentence s-16 eu sra vyvo esperãnça de vos yr ver mto cedo ajuda de ds e peçovos mto por amor de noso sor q tomeys paixão po mỹ mas ho aves de fazer e ẽcomẽdades me nas vosas horações e Rogar a ds q me acabe seu sãto Svyso e poque sabẽns q ds pmramte me fazẽ qua mta merçe poque me fazẽ mta mce todos estes grãdes e me dão ho que ey mester/
Sentence s-17 sra molhereu vos mynha amada ho que eu cudey q tamto temo e trago na alma eu vos tyvera mãdado allgua cousa mas po ter po quẽ volo mãdar mãdey
Sentence s-18 la vos mãdo quatro vỹtes pre o potador ao glz
Sentence s-20 fazey de gysa q se lea esta carta porã ele
Sentence s-21 e e porq peço a võs sor mell Roz q me tenhas cargo desa molher como sẽprẽ tyvestes
Sentence s-22 e ysto e em vos afrymo q vos mo devẽs poque ao temdedor pouquas palavras/
Sentence s-23 e agora não dygo mays senão q senão q vos mãdo beyjar as mãos e vos Rogo q Roygeys a nososor sor po mỹ q me de graça pa q ho sva
Sentence s-24 e allvo ao meu copadre me day mtas ẽcomẽdas

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