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Maarten Janssen, 2014-

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1656. Carta apócrifa de Manuel Leitão de Oliveira fingindo ser Sebastião Rodrigues de Oliveira, licenciado, preso, para sua mulher, Catarina Mendes.

Autor(es)

Manuel Leitão de Oliveira      

Destinatário(s)

Catarina Mendes                        

Resumo

O autor finge que o seu pai, preso pela Inquisição, dá boas notícias à mulher, madrasta do verdadeiro autor.

Texto: -


[1]
snar
[2]
Caterina mendes
[3]
na verdade que estimei mto novas Vosas e deses mininos e da nosa Velha e de Vosa mai e da beata e de gomes e de fra e de todos os mais
[4]
eu fiCo dCom saude a Deus graCas
[5]
elle mos ha de Levar mto Depreza pa Caza antes do que digo 2 somanas na outra
[6]
não Vos desConsoleis
[7]
mto foLgo que o meo filho esCreva tão bem e que saiba ja palavras Latinas
[8]
eu lhe emComendo que se aplique
[9]
o snor Dom Verisimo e os mais snores estimarão novas Vosas
[10]
e o que me dezeis da outra Carta quero que deis meos reCados a quintaL e a musquejra
[11]
mtos reCados Vos mandão Vosos Cunhados
[12]
mtos reCados a todos os amigos de Caza
[13]
e a esCrivi depreza
[14]
não sou mais Largo
[15]
da emquesisão ellvas 613 de outubro de 1656 o Ldo Sebastião Roiz olivra

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