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[1825]. Carta de José da Silva Coelho, aprendiz de alfaiate, para José Inácio da Cunha Fragoso, prior.
Autor(es)
José da Silva Coelho
Destinatário(s)
José Inácio da Cunha Fragoso
Resumo
José Coelho pede ao patrão, a quem roubou, perdão e auxílio no processo em que é réu.
Texto: -
[2]
Degnesimo Snr Estimo a Saude de VoSa
E de tudo q Respeta a essa Illustre Caza
[3]
Degnesimo Snr Com o ma
is porfundo Respeto Me vo prostrar
aos seos pés a supliçar o Seguinte; he ver
dade q Em nada meresso atensao e peadade
pello Crime cometido mas por outra
parte Se fas precizo Cepor q se cahi
em tal sensura fôi sodozido pello
creado do Snr Escrevão da cambra
porque o meo pensar não hera pa pro
mover semelhante atentado
[4]
E como
criansa E sodozido Rezão por que ca
hi em tal Sensura; A q Recoro a sua
portesão E perdão pello amor de deos
[5]
Agora Manefesto o q
fica na mão do juis de fora de mon
xique
[6]
foi hum Relojo'anel de de
amantes
[7]
E a bolsça verde e as mais
pesas levo u outro mosso q fogio
fogio Pa gebaltar
[8]
Levo as
outras pesas; emquanto o denhero
q VoSa mandou dezer q herão 26 mo
edas só o que hera; herão 13 = 7 cu
jas Forão Repartidas;
[9]
e asim
VoSa Deve atender Com omane
dade O ser Criansa E por ou
tra parte Ser Suduzido
[10]
e q
me vejo Em trabalhos Sem ter
mais portesoens de que a pre
vedencia do altisimo
[11]
E pelo
mesmo Snr Rogo a VoSa o seo
perdão
Como qm Fica Suplicando
pello Respeto A VoSa
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