PT | EN | ES

Menú principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Visualización por frase

1830. Carta de João Dias de Freitas, boticário, para João Dias Alves Branco, mestre de fábrica de pólvora.

ResumenO autor combina uma entrega de «vinho» com o destinatário; como se apurou, era termo de código para pólvora.
Autor(es) João Dias de Freitas
Destinatario(s) João Dias Alves Branco            
Desde S.l.
Para Portugal, Lisboa
Contexto

João Dias Alves Branco, mestre da real fábrica da pólvora de Barcarena, foi encontrado com certa pólvora que tinha sido roubada da sua própria fábrica. As cartas e bilhetes que lhe foram encontrados confirmaram que desviava e furtava pólvora da fábrica que dirigia, vendendo-a a conhecidos. Foi ainda acusado de ter pegado fogo a uma outra fábrica de pólvora, em Espanha, e ainda de ter falsificado moeda na sua fábrica. João Dias de Freitas foi réu no mesmo processo.

Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fondo Feitos Findos, Processos-Crime
Referencia archivística Letra J, Maço 157, Número 11, Caixa 408, Caderno [4], Apenso 9
Folios 3r
Socio-Historical Keywords Rita Marquilhas
Transcripción José Pedro Ferreira
Revisión principal Rita Marquilhas
Contextualización José Pedro Ferreira
Fecha de transcipción2007

Texto: -


[1]
Snr João Dias Lisboa 29 de Abril de 1830
[2]
Hoje Recebi Carta do Transmontano, e me dis quer o Vinho, o qual ha de hir pelo almocreve q está á chigar,
[3]
portanto, deve VSa ficar ciente de ó mandar com brevide ou trazelo acondecionado pa asim o Remeter,
[4]
ja se sabe: das duas qualides ( branco, tinto ) porq he Ao, devesse servir bem;
[5]
como ja dei o preço, hei de Exegilo do portador q ha de comduzir a emcomenda no acto da entregua;
[6]
Deve aqui estár o mais tardar athe 3a ou 4a fra de Trevas;
[7]
Dezejo lhe saude, e a sua Madama e estimo q o recem nacido Vivá.
[8]
sou Ao e obgdo, J D de Freitas

Edit as listText viewWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow view