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Maarten Janssen, 2014-

Sentence view

[1514-1547]. Carta de Francisco de Arruda para Bastião Gonçalves, cavaleiro da casa do Rei.

SummaryO autor prontifica-se a resolver o negócio de um cavalo com o destinatário.
Author(s) Francisco de Arruda
Addressee(s) Bastião Gonçalves            
From S.l.
To
Context

O autor da carta, Francisco de Arruda, poderá ser o mestre-arquiteto responsável por diversas intervenções em fortificações no território português e marroquino. Foi também este mestre que construiu a Torre de Belém em Lisboa.O seu irmão, mencionado na carta, seria Diogo de Arruda, igualmente mestre-arquiteto.

Carta retirada da coleção Fragmentos, à guarda do Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Inicialmente esta coleção foi formada maioritariamente por documentação administrativa e judicial do século XVI, que por estar truncada ou muito danificada, não foi incluída no Corpo Cronológico ou no Núcleo Antigo.

Support meia folha de papel escrita no rosto e com o sobrescrito no verso.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Fragmentos
Collection Caixa 2
Archival Reference Maço 2, nº39
Folios [1]r-[1]v
Online Facsimile não digitalizado
Transcription Tiago Machado de Castro
Contextualization Tiago Machado de Castro
POS annotation Rita Marquilhas
Transcription date2017

Text: -


[1]
snor
[2]
Eu fuy la homtẽ pera falar com vosa merce aserca de hese cavalo poq me mãdastes dizer q ho mãco q nenhũ ferador ho segurava forte o q de la vym
[3]
logo me comsertey com hũa letra poq a podia hescuzar
[4]
porẽ pera saberdes camto voso amygo som e homẽ de verdade e poq amtre nos querya q se pasasẽ houtras cousas dygo q heu quero mãdar ho cavalo a meu irmão poq sey q podes ter nesa cidade mor amigo pera ho q compryra a vosa homrã q e vosa merce hamostre ambos par de alveytavres
[5]
e se se achar q he mãco como dizes heu vos mãdarey logo ho dinheyro
[6]
e se se achar q he amtre ambos gullgay ho q vyrdes q he rezão po q pera antre nos pareseme q a myster houtros juyzes poq bẽ sabes como mo tomastes mais po forca q mercado
[7]
asy q digo mais senõ q fiquo a voso serviso/ / he po heste meu me mãdes dizer ho q quiser
[8]
Fco d aruda

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