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Maarten Janssen, 2014-

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1659. Carta de Luís Gomes da Mata, correio-mor, para o seu sobrinho, André José de Azevedo de Vasconcelos, fidalgo.

ResumenO autor escreve ao sobrinho dando indicações sobre como proceder com heranças, dinheiro e impostos; aproveita para pedir a remessa de dinheiro.
Autor(es) Luís Gomes da Mata
Destinatario(s) André José de Azevedo de Vasconcelos            
Desde Portugal, Lisboa
Para
Contexto

Após a revolução Setembrista e a subsequente reforma do ensino, o estado liberal centralizou o ensino artístico juntando artistas das Belas Artes e artistas das Artes Fabris. A criação da Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa surgiu nesse contexto: foi criada a 23 de outubro de 1836 e inaugurada em 1837. Funcionou, desde então, no extinto Convento de São Francisco, onde dispunha também de uma biblioteca com milhares de volumes. Ao longo dos anos, a Academia foi sofrendo algumas alterações, mas manteve sempre um forte pendor cultural, pedagógico e honorífico. Das atividades da Academia constam não só a formação de novos artistas como a atribuição de prémios e bolsas de estudo e a publicação de obras de grande interesse como Os Primitivos Portugueses e O Manuelino de Reinaldo dos Santos ou a revista Belas Artes.

A documentação pertencente a este fundo diz respeito, na sua maioria, a aquisições feitas pela instituição ou documentação relativa ao próprio funcionamento da mesma. No entanto, as cartas particulares recolhidas fazem parte de uma documentação cedida à instituição a 13 de junho de 1902 por António Tomás Pires (1850-1913), etnógrafo, escritor, secretário municipal de Elvas, investigador e delegado correspondente da comissão dos Monumentos Nacionais muito interessado nas tradições populares portuguesas. O acervo é composto por documentação de vários séculos (século XVI a século XIX) e reúne documentos recebidos pelos vogais da instituição e enviados ao presidente da Comissão Executiva do Conselho Superior dos Monumentos Nacionais, entre os quais cartas familiares e privadas.

Soporte meia folha de papel dobrada, escrita na primeira face.
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Academia Nacional de Belas Artes de Lisboa
Fondo Documentos Oferecidos
Referencia archivística Maço 2
Folios 267r
Online Facsimile http://digitarq.arquivos.pt/details?id=4612220
Transcripción Leonor Tavares
Revisión principal Rita Marquilhas
Contextualización Leonor Tavares
Normalización Raïssa Gillier
Anotación POS Raïssa Gillier
Fecha de transcipción2016

Texto: -


[1]
O certo he q sem demanda não an de dar contas os erdros ou procuradores de affonsso de crasto
[2]
vm ordenando pedi-las em juizo e la o encami-nhe o letrado q pa este cazo bem pode ser o melhor que vm me enculcava
[3]
E na demanda do cunhado folgarei q vm me mande o treslado pa q va a forma do q se deve responder visto q aqui a de vir a parar a ulta sentença
[4]
Ao mestre de postas dessa cidade dará vm por minha conta cento e des mil rs,
[5]
e mande vm vijialo se tem bens cavalos etca.
[6]
mto hei mister dro
[7]
e se vm ca achar algum amigo q nos acudisse com elle ainda q fosse a Rezão de hum pa o anno q vem ds querdo dariamos tera e Renda pa pagamto
[8]
As contas q se an de pedir são dos annos 657 - e 658 e dizimas dos correos daquelles dous annos-
[9]
lembresse vm de azeite, polvora, e balas-
[10]
o forte em caiola bom he fazersse o q bastar mas seja de manra q fique suficente-
[11]
gde ds a vm como dezejo
[12]
Lxa 27 de Julho 659
[13]
tio e Catto O Correo mor

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