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Maarten Janssen, 2014-

CARDS1025

1759. Carta não autógrafa de Rosa Maria Egipcíaca, escrava forra, para destinatários não identificados, presumivelmente Pedro Rodrigues Arvelos, lavrador, e sua mulher, Maria Teresa de Jesus.

SummaryA autora relata os seus transes e agradece-lhes a oferta que os destinatários lhe enviaram. Refere problemas com a justiça: pede para se apelar ao Juiz da Coroa caso “a demanda sair contra”. Menciona a má vontade de todos, incluindo os Desembargadores, em relação ao Recolhimento.
Author(s) Rosa Maria Egipcíaca
Addressee(s) Pedro Rodrigues Arvelos            
From América, Brasil, Rio de Janeiro
To S.l.
Context

Há três fontes documentais e uma monografia que permitem contextualizar a personagem histórica de Rosa Maria Egipcíaca, bem como o círculo em que se movia: trata-se dos processos 2901, 9065 e 18.078 da Inquisição de Lisboa, arquivados no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, e uma monografia da autoria do antropólogo Luiz Mott (Mott, L. 1993. Rosa Egipcíaca, uma Santa Africana no Brasil. Bertrand Brasil). As pessoas envolvidas nos processos 2901 e 9065 enquanto réus são Rosa Maria Egipcíaca da Vera Cruz, escrava forra (natural de Ajudá, na costa de Benim, África, de etnia courã e residente no Brasil), o Padre Francisco Gonçalves Lopes (português, residente no Brasil) e o Padre João Baptista de Capo Fiume (italiano, residente no Brasil). Os primeiros dois conheceram-se em São João del Rei (Minas Gerais), ainda Rosa era escrava. Segundo o seu testemunho, em 1748 converteu-se à vida religiosa guiada pelo Padre Francisco Gonçalves Lopes e abandonou um passado de prostituição. Afirmou à Inquisição ter sentido “invasões espirituais malignas” e ter sido exorcizada pelo padre. Alguns acontecimentos foram contribuindo para a crescente má fama de Rosa e para a desconfiança das autoridades em relação a ela. Em 1749, numa igreja, estando Frei Luís de Peruggia a discursar, Rosa levantou-se e gritou algo sobre os demónios presentes no local, caindo depois no chão. Foi imediatamente exorcizada, mandada prender pelo bispo e açoitada no pelourinho da praça pública, episódio que a terá deixado paralisada do lado direito. Depois disso não havia quem a confessasse e Rosa pediu uma audiência ao bispo de Mariana para provar a sua sinceridade. Foram feitas provas de exorcismo na presença de vários sacerdotes, mas a escrava não conseguiu convencê-los de que estava possuída. Vendo o seu desespero, o padre Francisco Gonçalves Lopes convenceu Pedro Rodrigues Arvelos ‒ um lavrador amigo de ambos – a comprar Rosa à sua proprietária, e assim a escrava foi trocada por um “moleque”. Em 1751, Rosa e Francisco Gonçalves Lopes decidiram ir para o Rio de Janeiro, dada a sua fama de "velhaca" em Minas, e segundo o testemunho do Padre Filipe de Sousa, próximo dos réus, porque quiseram fugir a um possível julgamento de Rosa. Foram vivendo em casa de amigos do padre e a escrava mudou de nome, acrescentando-lhe "Maria Egipcíaca da Vera Cruz". Em 1751, Rosa aprendeu a escrever com Maria Teresa do Sacramento. Há dois documentos originais da sua letra nos processos da Inquisição, ao lado de muitos outros de que foi autora mental por os ter ditado à sua mestra de escrita. O seu director espiritual passou a ser Frei Agostinho. Em 1754, Rosa, o padre Francisco, frei Agostinho e alguns patrocinadores fundaram o Recolhimento de Nossa Senhora do Parto. O bispo do Rio de Janeiro, Dom António do Desterro, nomeou como primeira regente Maria Teresa do Sacramento (de 28 anos, natural de Lisboa), embora fosse Rosa a verdadeira responsável pela instituição. O Recolhimento seria destinado "a mulheres pecadoras que nos confessionários diziam que tinham ofendido a Deus por não terem casas para morar" (p. 42 do livro de Luiz Mott) e teve diversas recolhidas de várias idades. Maria Teresa não se sentiria como total regente, e, juntamente com Frei Agostinho cujos exorcismos não resultavam com Rosa, denunciou a africana ao bispo pelo seu comportamento estranho. Isto porque Rosa continuava com frequentes ataques e desmaios, chegando a agredir e maltratar quem estivesse por perto, necessitando de muitas atenções e diversos exorcismos, descritos por algumas testemunhas do processo inquisitorial. Frei Agostinho deixou de ser seu director espiritual, também por ter adoecido, e foram nomeadas outras pessoas para essa função. A fama de Rosa agravou-se também porque, estando numa igreja a assistir à missa, viu que estavam duas senhoras a conversar e avançou sobre elas. Destas duas pessoas, uma pertencia à elite do Rio de Janeiro (Dona Quitéria), o que fez com que, por ordem do bispo, Rosa fosse expulsa do Recolhimento de Nossa Senhora do Parto (1758). Dificilmente a ré se livraria da fama de embusteira, mas para que Rosa não recebesse nova sentença de açoites ‒ que teria, como escrava -, pediu a Pedro Rodrigues Arvelos a sua carta de alforria, e tornou-se liberta. Nos sete meses seguintes, Rosa viveu em casa de uma amiga, e depois na casa do padre Francisco Gonçalves Lopes, anexa ao Recolhimento. Entretanto, ficou como seu director espiritual Frei João Baptista, e durante este tempo Rosa disse ter a premonição de um dilúvio. Houve alguma expectativa em relação a esse acontecimento e, quando ele se deu, cresceu ainda mais a sua fama. Voltou a entrar para o Recolhimento sem explicação aparente (mas como na época o bispo estava doente, pode ter havido um aproveitamento da sua debilidade). No ano de 1759, as quatro filhas de Pedro Rodrigues Arvelos e Maria Teresa Arvelos entram para a instituição (Maria Jacinta, de 13 anos, Faustina, de 16, Genoveva, de 19, e Francisca Tomásia, de 11). Rosa era motivo de adoração, tal como as suas relíquias (dentes, sangue, cabelos, cartas, roupas e saliva, com que se faziam bolinhos para alívio das meninas que sentissem maus espíritos). Chegou-se a mandar fazer um retrato de Rosa para ser adorado na igreja, mas a Inquisição nunca o conseguiu encontrar. Já em 1762, a 22 de Janeiro, Dom António do Desterro pediu que Rosa e o padre Francisco Gonçalves Lopes fossem presos por culpas de heresia formal. Coube ao Promotor do Juízo Eclesiástico local, Dr. António José Correia, formalizar o auto de denúncia, levando a portaria a casa do Padre António José dos Reis Pereira de Castro (principal representante da Inquisição no Rio de Janeiro), que tinha sido já quem ordenara a sua anterior expulsão do Recolhimento. Não há indicação da causa de uma acusação formal repentina, mas, segundo Luiz Mott, seria por Frei Manuel da Encarnação ter sido eleito em 1761 Vigário Geral, e ter sido ele um dos que pressionaram o bispo para que punisse Rosa na altura do incidente com Dona Quitéria. Ao todo foram ouvidos no Rio de Janeiro doze homens e sete mulheres, sendo o primeiro o Padre Francisco Gonçalves Lopes, que relatou episódios passados com a ré, mas sem a acusar. No entanto, a maior parte dos testemunhos foram incriminatórios e o comissário declarou haver fundamento para um mandado de prisão, que foi dado a 4 de Fevereiro de 1762. Mais nove testemunhas foram ouvidas até ao dia 13 do mesmo mês, também elas maioritariamente incriminatórias. No dia 20 começou o interrogatório a Rosa, e o padre acabou também por ser detido a 8 de Março do mesmo ano. No dia 6 de Março, Maria Teresa Arvelos apresentou-se ao inquisidor e entregou-lhe 55 cartas que ela e seu marido tinham recebido em São João del Rei (26 ditadas por Rosa, 22 do Padre, 4 de Maria Jacinta e 3 assinadas por Faustina, ambas filhas dos Arvelos), bem como um manuscrito que relatava algumas visões da ré. A 12 de Março foi a vez de seu marido se apresentar, procedimento comum na época, pois quem tivesse relação com um réu auto-incriminava-se, já que os arrependidos ou confessados podiam ter a condescendência do Tribunal do Santo Ofício. Rosa e Francisco Gonçalves Lopes estiveram presos durante um ano seguido à espera de ordens de Portugal. O único bem confiscado ao padre foi inexplicavelmente o seu escravo Brás, que por causa das acusações contra seu senhor também foi preso. Foi leiloado em Agosto, e do processo consta o "Auto de Arrematação do Mulato Sequestrado do Padre Francisco Gonçalves Lopes", que foi vendido por 510 réis. A 1 de Março de 1763, o escrivão deu os autos como conclusos, pois da parte da justiça do bispo já não se poderia actuar. A 29 de Março do mesmo ano, o Comissário António José dos Reis Pereira e Castro determinou a remessa dos presos para o Tribunal do Santo Ofício de Lisboa. As despesas da viagem foram pagas com o dinheiro conseguido com a venda do escravo Brás. Chegaram a Lisboa a 2 de Agosto de 1763 (a viagem terá demorado cerca de três meses) e foram encaminhados para os cárceres da Custódia. Foram revistados e o que confiscaram ao padre foi: uma caixa de tabaco velha de prata, um breve de marca com seu cordão, tudo em ouro, um garfo e colher de prata, 60 réis e um lenço com um embrulho de papéis. Ainda nesse dia foram transferidos para os Cárceres Secretos. A partir de 19 de Outubro, Rosa foi ouvida, mas o padre adoeceu, de modo que passou um ano até ser interrogado pela primeira vez. Na sala de audiências estariam o réu, os guardas que controlavam as saídas, um inquisidor e um notário. Rosa teve seis sessões de interrogatório muito espaçadas, que decorreram até 4 de Junho de 1765 (ano dos seus 45 anos) ficando sempre presa no cárcere inquisitorial. A Mesa pediu que todas as onze testemunhas do Brasil voltassem a ser inquiridas e que se encontrasse o terceiro réu do processo, Frei João Baptista de Capo Fiume. Mandou também que se procurasse o retrato de Rosa que era adorado no Rio. Quanto a Frei João Baptista, o familiar responsável disse ter procurado o sacerdote, mas os que o conheciam disseram que tinha voltado para Itália (terá falecido em 1786, em Bolonha, no seu convento, aos 74 anos). Quanto aos interrogatórios feitos ao padre Francisco, esses tiveram início a 29 de Março de 1764. O réu tentou desresponsabilizar-se alegando que tinha sido enganado por Rosa e pelo crédito de que ela auferia, enquanto santa, da parte de sacerdotes com posição hierárquica superior à sua. Entretanto, descreveu no processo as experiências vividas com aquela ré, chegando inclusivamente a relatar um episódio em que Rosa o terá tentado seduzir. A Mesa conclui que o réu seria culpado, suspendeu-o de confessor e de exorcista, obrigou-o a orações diárias e condenou-o a cinco anos de degredo em Castro Marim. Permitiu, no entanto, que continuasse a celebrar missa. A 24 de Março de 1766, o sacerdote partiu para o degredo, mas o facto de ter adoecido em Castro Marim levou a que lhe fosse autorizada a transferência para a sua Beira natal. O processo de Rosa ver-se-ia prejudicado pelas novas audiências às testemunhas do Brasil, na sua maioria desfavoráveis à sua libertação. Este processo termina com um escrito de Ana do Coração de Jesus (rapariga recolhida no Rio de Janeiro) com acrescentos ao seu depoimento.

O processo 18.078 consiste na minuta da certidão da fé de notários e auto de falecimento da ré Rosa Maria Egipcíaca e nele pode ler-se: "Em o dia de hoje doze do prezente mez de outubro do prezente anno de mill setecentos e setenta e hum fomos ambos chamados aos carceres secretos desta inquizição e indo em companhia do guarda António Bapstista e dos digo que serve de Alcaide do Medico e mais guardas ao carcere da cozinha nella achamos hum corpo morto que reconhecemos ser da preta Roza Maria Egisiaca contheuda nestes auttos na qual se achava preza aqueles ditos Medico Alcaide guardas nos foi dito que ella tinha falecido de sua morte natural originada de varias molestias que padesia complicadas com achaques e que for a vezitada pelo nosso medico e cerurgião administrandoselhe varios remedios neçessarios para a dita enfermidade e recebera o sacramento dascensão de que se pasou esta certidão que asinamos em os ditos doze do corrente mez de 1771 Manoel Ferra. De [Mez.]".

Support uma folha de papel dobrada escrita no rosto e no verso do primeiro fólio e no rosto do segundo.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Collection Inquisição de Lisboa
Archival Reference Processo 14316
Folios 38r-39r
Transcription Ana Guilherme
Main Revision Rita Marquilhas
Standardization Sandra Antunes
POS annotation Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Transcription date2008

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J M J A J

Meus filhos e mto amados em Jezus Christo Recebi as de vmces Com munto gosto e estimei mto e mto ter de vmces notisia pois Ja me tardavão o mesmo divino menino os abensõe e os enCha de seu Amor e pas do seu divino CoraÇão para tolerar a Crus desa demanda tão pezada imposta sem Rezão mas meu filho; eu não sei o que digo, eu digo bem que foi imposta Sem Rezão; não digo bem os meus peCados São a Cauza deses trabalhos o Snor permita darlhe Comformidade Com o seu amor Santisimo; meu filho o Snor esta ; apostado a purificar os seus Com trabalhos; q hão de gozar do seu Corasão porq ele me dis que todos os meus bens estão unidos nele se vmces são meus bems presizamente hão de padeser ese disabor e trabalhos pa se ligarem Com a Crus que he todo o meu bem vmces não desmahem na prezensa dese nada que lhe sucede porque mahor terror q está pa asuceder o mundo todo vmces não percão o amor a Santa oracão fasão sempre orasão e pesão ; a deos de Continuamente mizericordia; este avizo lhe faso da parte do mesmo deos pois não sabemos a hora e quando o Snr ha de desCaregar o seu furiozo golpe mas snor eu não digo nada mas o que sei q ; a Sentensa está dada pelos fieis defuntos no ultimo dia do seu outavario acabando de Comungar; houvi hũa vos tirrivel que porferio digna he de morte toda a Cristandade filho fiquei tão asustada e Somirgida no meu nada e lhe porguntei quem hera que falava houvi logo hũa vos Responderme nos somos os fieis defuntos fomos porfesores da lei Cristaã Catholica e zeladores da Santa honra de deos defensores do Santisimo nome de Jezus mto obzervante dos mandamentos do seus perseitos meu fo fiquei Com esta esplicasão sem Sangue Sem Corasão Sem tripas Sem bariga Sem nada nem sabia de mim e não sabia donde me segurase herão tantas as abundansias de lagrimas em mim q os mesmos solusos me SevoCavão, filho o que mais lhe emComendo he q Rogue a deos por esta Justisa da Republica porq não sabem o que fazem nem o q está sobre eles e sobre nos todos se soubese Soubesem o que fazião e nos todos haveramos Cuidar em ajustarmos as Contas Com deos emquanto nos dura este pouCo tempo de vida isto q lhe digo meu filho he tão verdade asim Como o mesmo deos he verdadeiro ele mesmo me emsina que afirme este suceso q esta para suseder na Cristandade ; em Seu nome pois são palavras porferidas por ele mesmo e por todos os seus fieis defuntos dis ele que isto nos ha de suCeder por Sermos desprezadores dos seus avizos alem de mtos peCados Crimes e dilitos que temos meu filho digolho na verdade q vivo tão asustada q não sei o que fasa o Rozario da Snra Santa Anna pesolhe q dele se não aparte nem ponto e a quantas Criaturas poder aplicar q Rezem e lhe pesão de Corasão o Seu Socoro Com todas as veras posiveis emtreguelhe vmce a ela q eu tãobem Ca faso o mesmo o negosio da sua demanda dis o snor q Se a demanda Sahir Contra que apele pa o Juis da Coroa de el Rei q ; asiste nesta sidade e se Vmce mesmo pudese vir andar Com os seus papeis que viese e eu Como Comfiada lhe perguntei q se a minha filha tãobem havia de vir diseme q não q ficase ela por hora con tendo Cuidado nos bens da Caza vmce deẽ muntas saudades minhas o Snor Pe João ferreira e da minha parte vmce lhe de os pezames da morte do snor Irmão e vmce lhe mostre heses horrores q ahi vão porferidos pelos fieis q eu não sirvo Senão de dar notiCias de horrores q houso no saCramento e na oraSão deos permita ternos a nos todos da Sua Santisima mão por esmola digalhe vmce que eu não lhe esCrevo por o tempo me não dar lugar q esta serve pa vmce e para ele e para a minha filha eu la mando a vmce a proCurasão q vmce me pede q ; vmce se quer aparentar Commigo espiritualmente sendo eu hũa Criatura tão indigna e emCapas Como eu sou o meu Pe tãobem manda a sua as meninas vão andando elas tãobem esCrevem a vmces vmces Roguem a deos istantemente por elas q eu tãobem faso o mesmo espisialmente por nosa filha genoveva pesão a deos q se Confese porq Chega o Confisionario fica muda e o Snor esta em Campo Com ela Como quem Conhese todas as suas Criaturas agradeso a vmce mto a esmo a esmola que me mandarão pois vivemos tão pobrezinhos q todo o pezo Cai sobre o meu Pe e ele sem ter hũa vestia nem hũns calsoins e nem Timão pa vestir q he hũa vergonha velo porque toda a sidade athe os mesmos dezembargadores são Contra este pobre Recolhimento eu não sei porq mas tudo he pa mor de mim todos não estudão em nos dar outras esmolas mas q; de marmurasoins Cavilozas todos suspirão istantemente pelo meu suplicio eu não sei porque todos estavão doentes primeiro agora estão todos Recahidos Com o veneno q lhe deu a beber o defunto Confesor vão agora de mal a pihor estão todos em emtreCadensia de morte eu bem tomara suprir a todos mas ja me faltão as forsas para fazer penitensia para suprir as suas faltas mas asim Como posa junto Com as minhas filhas vamos Remando oferesendo a deos algua Couza que fazemos por estes nosos bemfeitores eles suspirão instantemente o meu suplicio e eu suspiro hardentemente as suas felisidades e aumentos de grasa nas suas almas e mto espesial e partiCularmente as suas Conversoins padesa eu mto embora e salvemse eles e vivão Com deos ETernamente porq são alma Redemidas Com o sangue de noso amorozo Jezus e com isto meu filho não o quero emfadar mais deos lhe de mta vida e saude em seu Santo serviso para Remedio dos pobres emvio a vmces minha bensão unida a de Jezus maria joze joaquim e anna q os abensõe em tudo e por tudo tãobem peso a vmces me deitem a sua e a mesma peso o sor Pe João fra e peso a vmces e a ele q se não esquesão de mim e do meu Pe franco de nos emComendar a deos e a este piqueno Rebanho vmces aseitem mtas e mtas Saudes minhas e de minha Mai e as Irmans Annas fazem a mesma Recomendasão e todos agradesemos a Lembransa que tem de nos o Ceo Gde a vmces ms as

hoje 29 de 9bro de 1759 De vmces Mai q mto os ama e venera e mto obrgda Roza Maria Egysica da Vera Crus

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