PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

PSCR1436

1620. Carta de António de Castro Pinto, cirurgião, para Jorge Fernandes, padre.

Author(s) António de Castro Pinto      
Addressee(s) Jorge Fernandes      
In English

Request letter sent by António de Castro Pinto, a surgeon, to Jorge Fernandes, a priest

The author says he regrets his deceiving behavior but also acts as a victim. He asks the addressee to intercede on his behalf, so that he can get back the assets that were stolen from him. He especially complains about a mare of his that was wounded by his enemies.

A group of individuals, a surgeon (the author of these letters), a judge, a carter and a farmer persecuted the New-Christians of Argozelo and seized their property disguised as Inquisition officials. The judge defended himself by accusing the surgeon, whose five letters were used by the Inquisition to build a case on him.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

Ao sor Ldo jorge frz cura ẽ alguselo q dẽs gde

minha molher me disse q Vm lhe fezera mtas ms o sor lhas page e me dise tãoben q vm se enojara da carta e eu sei q iria mall q mto homen apeixoado não e sor de si não se de me fazer ms q eu as ei de agardeçer e asi me diserão q la me tratavão de mall min não a esas falltas q não mamei tão mao leite inda q tenha roin cabeça Vm me faça m de me descullpar todo o posivell q eu não tive cullpa e diga Vm ao mãoçebo q lhe forão a sua caza q po gomes primo de ganboa fez iso e o juiz lha abrio q eu não lhe tive cullpa nhũa mto senti teren esess mto ma conçiençia en me mataren minha egoa q esta aberta e manca e de tall sorte q não servira mais vm ma faça de dizer eses homẽs onde esta o meu fato mo queirão dar q eu não o ei de deixar perder nen lhe devo nada e não sei con que conçiencia mo queren tomar la esta ho freio da egoa çirlha cobertor e sejão servidos darma antes de mais ẽfados q iso não me esqueçera jamais porq e meu e fazme mister e são mto parvõs en se quereren deixar asi ficar e falar la tãoto como falarão eu não me nomeei por fameliar inda q mo chamasen a min e se me esviei tinha rezão de sentir mais q os demais vm me mãode como seu criado espero verme vm cedo q carta dese irei pedir os lugeis da minha egoa e lhe derão q a minha egoa não tinha poder pa nada enbargaran 14 dias mas não o deitarão saco roto o sor de a Vm o q pode como pa min desejo

deste izeda e criado de Vm oje 4 de abril de 1620 deste criado Anto de crasto pto

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textText viewWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence view