PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS0090

[1824]. Carta de autor anónimo que usava o pseudónimo de Manuel José Fonseca, capitão de quadrilha, para Sebastião Rodrigues, fazendeiro.

SummaryPrimeira carta de extorsão e ameaça recebida por Sebastião Francisco.
Author(s) Anónimo586
Addressee(s) Sebastião Rodrigues            
From Portugal, Lisboa
To S.l.
Context

Processo relativo a José Viola, que alegou que, ao passar em frente ao Limoeiro, um preso lhe tinha dado 6 vinténs para entregar uma carta a Sebastião Francisco, residente no Alto do Pina, em Lisboa, pedido esse que se repetiu várias vezes. A carta continha ameaças e constituía tentativa de extorsão àquele fazendeiro, pelo que José Viola foi preso.

Support meia folha de papel dobrada escrita nas duas primeiras faces e com sobrescrito na última.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Collection Feitos Findos, Processos-Crime
Archival Reference Letra J, Maço 255, Número 36, Caixa 661, Caderno [1]
Folios [6]r-v
Transcription José Pedro Ferreira
Main Revision Cristina Albino
Contextualization José Pedro Ferreira
Standardization Sandra Antunes
POS annotation Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Transcription date2007

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

AO Snr Savastião Rodrigues Meu Amo Sr Asistente no ALto do pina na quinta das AGias Em humas Cazas amareLas mão propia Esperendo Reposta Snr Savastião Rodrigues

Munto estimo a sua saude Em Compa de quem Vmce mais dezigar que tamem me ofreco pa lhe aCudir em mtas Couzas Sr Savastião Repare para o que dis esa Carta Sr Savastião quem esCreve esa Carta a vmce he porque lhe dezeja Algum bem Sr eu Sou Manoel Joze da FonCeÇa Cappan de huma Coadrilha de Ladrones q trago debaixo do meu Comando 25 homes somtes pa matarem, Roubar agora nesta OCazião prezente aChome nesta Cide adonde me estão, dizendo os meus Companheiros que querem hir a sua Caza mataLo, Roubalo e eu por não querer o seu preguizo premeiramte bou oCupalo que Faça Vmce o Favor de me mandar 60 mil res por esa portadora Sem Falta isto tendo Vmce Algum amor a vida Logo q a portadora lhe emtregue Esta Carta lhe emtregara o dinro pa ella me trazer porque eu aqui Fico a pela Reposta que Vmce me manda n azinhaga da Fonte do Louro e não mandando Vmce Ja Este dnro podese Espedir do mundo, comFeSeSe ponhase bem com deus q lhe tenho balido a morte mas agora hei de eu mismo hir a sua Caza, Coartigalo Os boCados, botaLo o poCo Robar lhe tudo Fanalmte a premeira Couza ha de ser a Condeza q tem i Com as peÇas Gurolhe por Esta q aqui Faco que Emte ha de ser Frito em azeite Fazendo Vmce Algum mal a portadora q eu estou bem perto dispois não se queixe esto he a Fazerlhe mto favor porq os meoes Companheiros Ja querião hir matar eu não quis nem quero Emte não ver a Reposta q me manda pela portadora mandando Vmce Este dnro pode Estar disCanCado q lhe não aCuCede mal nemhum

Seu Amo Manoel Joze da FonÇeCa Cappam de huma Coadrilha de Ladrois

que FiCo eu mais 10 a espera da Reposta n azinhaga da Fonte do louro etc despois não se queixe de mais nemguem aSenei Com as minhas armas e dos meos Camaradas


Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textText viewWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence viewSyntactic annotation