Representação em facsímile
1822. Carta anónima, atribuída a José António Maltezinho, salteador, escrita a Vicente António, deputado.
Autor(es)
José António Maltezinho
Destinatário(s)
Vicente António
Resumo
José António Maltezinho, sob nome falso e ameaças, pede ao deputado Vicente António dinheiro para libertar um companheiro da cadeia.
Neiro
logo
nos Escreve daquillo que he
passado e se nós temos por notiçia que
hé
aperzentado nas Cortes e em algum
Tribunal Rial Nós logo de tudo
sabemos Snr nos Uzamos
Como
Homens de Bem VSa tem Sido
muito Respeitado e mal o seu
feitor
Antonio da Roza agora não queira
perder muito por Couza pouca Snr
por nós sabemos de tudo Cuanto çe passe
e sabemos os
passos que VSa dá e mas
da Sna saa Manna e de tudo
Cuanto lhe
manda mas nós não queremos Saber
disto o que queremos hé que
tão depreça
Receba esta mandará Logo
o que se lhe manda
pedir e adevirto que se aqui ha falta os seos
Guados o
paguarão porq nós temos Muito
em que nos Vingarmos pode contar que
lha deitemos de Rastos que athé o proprio
Laguar ha de ser feito Em
cinza ha de ser
Em tudo Cuanto peguar Lume por nós tambem
tambem llá temos
aMigos em Lisbo a seguir o seos