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Maarten Janssen, 2014-

Representação em facsímile

[1620-1629]. Carta de Álvaro Gil para a sua mulher.

Autor(es)

Álvaro Gil      

Destinatário(s)

Anónima41                        

Resumo

O autor queixa-se da sua situação e recomenda a fuga dos seus parentes.
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rão se quis vimgar na nosa pa a aver q me avizarão coando avisei a me não dro e respõdeo a molher sobrescrito seu louvado xpo tudo e seus sãotos secretos q trocão o sãnge por 4 reis mais valera avisar o q avia q grãode era o mundo mas ẽganeime q imaginei ser o corasão dos outro como o meu q não de deitar a garocha a quẽ andava no coro pa o touro a llevar ou tarde ou sedo e ao toureiro e não dar a mão pa o palãoqe louvores a xpo se la aportar filho meu deiteo pedra ao pescoso no mar e não o mãode a touros pois eu fui besta q tive de ver elas e elle não faleis não vos fasão outro tãoto e pouco o q dixer o portador pagailhe o caminho o q puderdes q cada bocado q como he lagrimas se o terão eses inosẽtes a quẽ mãodo a bẽsão e a de Deos primeiro e a vos as lagrimas mas pesovos q vos achee se deos me llevar daqui vida porq como sabeis não a de aver memtira minha boca cõtra mim nẽ cõtra outrem algum deos vos livre e a meus cõpadres como pode e amigos q não imaginẽ q mim não a de aver mim mẽtirã morte sim deos favoresa a quẽ vos favoreser deos me deu pecados apartarão deos fasa o q pode xpo todos

deste q não sei se he voso


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