Representação em facsímile
1620. Carta de António de Castro Pinto, cirurgião, para Francisco Luís, arcediago.
Autor(es)
António de Castro Pinto
Destinatário(s)
Francisco Luís
Resumo
O autor suplica o perdão do destinatário. Pede-lhe que o castigue, sim, mas de uma maneira não pública. Está em causa a perseguição que o autor fez aos cristãos-novos de Argozelo.
Em outras Onras qissera eu ocupar a
Vm e q me fezera ms como sempre mas
fez pareçe q a fertuna me tem perseguido
ẽ trabalhos e fertunas e agora me
faltava hũ desgosto q o prençipiei en riso
risso e me saio en desgosto q me ten costado
alma e a dez dias q não como nen bebo nẽ
durmo. estou cõ mto desgosto Permita o sor dar
me esforço/ os dias passados fui a miranda e da
vinda q fez vin cõ hũn meio cristão novo
deste izeda per algussedo pa dormir ai por ser
tarde estãodo poussados veio ai hũ mançebo
e chamou aquele cristão novo q vinha comigo
e e ambos me chamarão e me disserão q
fosemos dar hũa corimaça a hũ judeu porq eles
estavão alvorotados não sabendo quen eu era logo
nos conformamos e fomos onde se achou o jũiz
do logar e outros tres ou coatro e vendo