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Maarten Janssen, 2014-

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[1831]. Carta atribuída a João António Martins, armazenador de vinho, mas assinada com o nome de José Veríssimo, para Alexandre José Barreto, oleiro.

SummaryO autor pede a Alexandre Barreto que entregue o empréstimo a um criado e avisa-o para que tenha cautela.
Author(s) João António Martins
Addressee(s) Alexandre José Barreto            
From Portugal, Lisboa, Calçada do Combro
To Portugal, Lisboa, Beco do Jardim
Context

Diversas pessoas, que diziam não conhecer João António Martins, receberam cartas deste, algumas delas assinadas por José Veríssimo. O réu acabou por confessar que todas as cartas constantes do processo eram da sua autoria, apesar de três delas estarem assinadas em nome de José Veríssimo. Justificou ter ocultado a verdade, dizendo que o próprio Veríssimo assim lhe pedira que o fizesse. O réu foi condenado a dez anos de degredo para Moçambique.

Support meia folha de papel dobrada, escrita numa das faces
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Collection Feitos Findos, Processos-Crime
Archival Reference Letra J, Maço 20, Número 9, Caixa 57, Caderno [4], Apenso 2
Folios [5]r
Transcription Leonor Tavares
Main Revision Rita Marquilhas
Contextualization Leonor Tavares
Standardization Catarina Carvalheiro
POS annotation Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Transcription date2007

Page [5]r

Snr Lixandre

Vmce Diz a meu Criado que me ha de procurar, eu athe se puzivel fose Não queria q Ds souveze do q eu passo particularmte Vmce querme conpremeter, não Dependo de ningem neste mundo de el Rei meu amo- Eu estou ja a Partir pa queluz e Portanto. Se na ocazião prezte Não puder mandar - as - 2 - moedas mande o q puder e Diga a meu Criado qdo hira Vuscar o Resto e disto cautella porq o depois Não tera Romedio

Seu Vor Joze Verissimo


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