PT | EN | ES

Menú principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS1015

1661. Carta de Maria da Fonseca para seu marido, Pascoal Coutinho.

ResumenMaria da Fonseca escreve ao marido a dizer-lhe que já sabe que ele se casou uma segunda vez e ameaça denunciá-lo se ele não continuar a sustentá-la.
Autor(es) Maria da Fonseca
Destinatario(s) Pascoal Coutinho            
Desde Portugal, Lisboa
Para S.l.
Contexto

Processo relativo a Pascoal Coutinho, natural de Lisboa. Foi acusado de bigamia por ter casado com Maria da Fonseca e, depois, com Domingas da Silva, no Rio de Janeiro. Casou pela primeira vez na freguesia de São José (Lisboa) a 9 de outubro de 1634. Um anos depois, o casal foi para o Rio de Janeiro, onde viveu por quatro anos. Após este tempo, Maria da Fonseca fugiu com uns soldados para Angola e, depois, para Portugal. Anos mais tarde, Pascoal Coutinho voltou a casar alegando que lhe tinham dito que a primeira mulher morrera. Foi considerado culpado, sendo condenado às galés por cinco anos.

Soporte meia folha de papel dobrada, escrita apenas no rosto do primeiro fólio, com sobrescrito no verso
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Fondo Inquisição de Lisboa
Referencia archivística Processo 142
Folios 6r-7r
Transcripción Ana Rita Guilherme
Revisión principal Rita Marquilhas
Contextualización Ana Rita Guilherme
Normalización Ana Luísa Costa
Anotación POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Fecha de transcipción2008

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

A Pascoal Coutinho na sidade de Lxa Quem deos gd Lixa Snor pascoal coutinho

Tenho por noticia que Vm sendo cazado Comiguo me fes morta pa se cazar Com outra o que numca Esperei de Vm Mas são Couzas deste mundo E tanbem Levar Vm todo o meu Remedio e deixarme posta na Rua Cauzas Erão Estas mto Bastantes pa me valer da igreija mas ateto a ter Vm nome de meu marido E por isso o não aCuzo nem dei disto pte ao vigario gl por me pareser se lenbrara Vm de mim Com me mandar Com que me sustente que as mulheres onRadas senpre Em falta de seus maridos pasão nesesidades destas Espero me livrara Vm Como honrrado E não tratando Vm do que lhe diiguo o farei Eu de minha justissa E advirtolhe que mais barato lhe a de ser o fazer o que lhe pesso que Esprimentar o Rigor da sta Emquisisão E Como fico Comfiada Em tudo Ds gde a Vm Como lhe dezejo 1 de maio de 1661 a Maria da fonsequa


Leyenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewVisualización por fraseSyntactic annotation