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Maarten Janssen, 2014-

CARDS7156

1829. Carta de autor não identificado, provavelmente um oficial de justiça, para João Paulo Fabre Teixeira da Silva, porteiro real.

ResumoO autor aconselha o destinatário sobre como proceder para conseguir a prisão de umas suspeitas e encontrar o produto de um roubo. Oferece-se para se encarregar ele mesmo do assunto, desde que receba procuração para tal.
Autor(es) Anónimo510
Destinatário(s) João Paulo Fabre Teixeira da Silva            
De Portugal, Lisboa
Para Portugal, Lisboa
Contexto

Processo relativo a Maria Isabel Barreto de Pina e a Gertrudes Magna, acusadas de roubo na casa do Conselheiro José da Cunha Fialho, falecido. Quem apresentou queixa foi Gertrudes Caetana Fialho, irmã do Conselheiro e mulher de João Paulo Fabre Teixeira da Silva. Por não haver prova, as rés foram absolvidas, mas a queixosa interpôs um embargo, a que se seguiu os das próprias rés. A defesa alegou que as cartas aqui editadas, e que se apresentaram como prova, de nada valiam porque muitas nem sequer tinham selo, tendo sido algumas mesmo «encomendadas» a conhecidos da queixosa; outras teriam sido forjadas pela própria Gertrudes Fialho. O processo contém uma procuração impressa e um abaixo-assinado dos moradores de Torres Vedras em defesa das rés.

Suporte meia folha de papel escrita no rosto
Arquivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fundo Feitos Findos, Processos-Crime
Cota arquivística Letra M, Maço 19, Número 4, Caixa 39, Caderno 1
Fólios 340r
Socio-Historical Keywords Rita Marquilhas
Transcrição Ana Guilherme
Revisão principal Rita Marquilhas
Contextualização Ana Guilherme
Modernização Rita Marquilhas
Data da transcrição2007

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Illmo Sr João Paullo Fabre

VSa pro q tire ordem de prizão pa a Carllota e Maria Joze serem prezas e metidas no segredo deve Ver se alcança Ordem esta logo q Seja aprezentada ao Juis de Fora, ou Corregor desta Villa, estes Se prestarem com os Seos Offiçiaes pa Certa diliga q VSa intenta fazer, aCompanhando a esta mesma a pena de prizão quando Se for a Caza de Joze de Lioniça da Franca, e Horta, honde para o rroubo, e Se VSa quizer que Eu a faça paçandome huma Procuração com todos os poderes pa q eu faça a diligencia na pessoa de VSa pa o q não tenho duvida entrando ao meio de tudo q Se achar pertencente ao Illmo Concelheiro q hindo eu a esta diligencia q Se pode tirar das Garras a Cemelhante Ave de rapina a preza: e na mesma Ordem deve vir authorizada pa Se poder abrir tudo donde Se pença poder estar oCulto o q Se pertende logo q repune o do Joze Lioniça a averiguação q Se lhe fas.


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