PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

CARDS1021

1663. Carta de Francisca, Domingas, Madalena e Isabel de Freitas para o marido e pai, João Gonçalves.

SummaryA autora, em nome da mãe e das irmãs, recrimina o destinatário por ele negligenciar a família.
Author(s) Francisca de Freitas
Addressee(s) João Gonçalves            
From Portugal, Guimarães
To Portugal, Lisboa, Rua da Rosa
Context

Processo relativo a João Gonçalves, acusado de bigamia. O réu era natural de Guimarães e, à data do processo (1664), encontrava-se preso nos cárceres da Inquisição de Lisboa. João Gonçalves casou-se pela primeira vez em Guimarães com Francisca de Freitas. Mais tarde foi para Lisboa trabalhar no Terreiro do Trigo e, alegando ser viúvo, casou-se segunda vez com Inês Dias. Foi condenado ao degredo por cinco anos para as galés.

Esta carta foi escrita ou por Madalena de Freitas ou por Domingas de Freitas.

Support meia folha de papel escrita no rosto.
Archival Institution Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Tribunal do Santo Ofício
Collection Inquisição de Lisboa
Archival Reference Processo 2675
Folios 9r e 10v
Transcription Ana Rita Guilherme
Main Revision Rita Marquilhas
Contextualization Ana Rita Guilherme
Standardization Sandra Antunes
POS annotation Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Transcription date2008

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.

A meu marido João glz na sidade de lxa no bairo na rua da Roza da es partilha q deos gde etc Guimarais Snro pai

Muito estimamos as novas de sua saude, as coais nos deu mansebo que chamão o gil farinha nos todas ficamos com saude juntamte Com minha mai que parese ser mais nova do q nos, e tanto q este anno pasado queria ir a esa sidade ver a Vm e quem esta afreiguizado a tantos annos sem fazer cazo della nem de tres filhas como se nunqua fora cazado e não savemos como noso Snro lhe fas merse ou os cõfesores apertão Vm em não faser cazo de minha mai ou de nos mas o serto he q não cõfesa ser cazado e deixar sua molher tres filhas e nunqua mais fazer cazo nem pa mandar algũa couza a nosa irmã izabel visto mandarlho pormeter pa a vinda do seu cazamento mas nem por iso deixa de estar cazada e onrada e nos debaixo da obediensia de minha maii agora o q pedimos q nos de novas suas mais a meudo q o estimaremos mto isto deos gde a Vm

oje 9 de janeiro de 1663 a desta vosa molher e filhas frca de freitas, e domingas e madanella e izabel de freitas

Legenda:

ExpandedUnclearDeletedAddedSupplied


Download XMLDownload textWordcloudFacsimile viewManuscript line viewPageflow viewSentence viewSyntactic annotation