CARDS1056
1603. Carta de Afonso Gonçalves, lavrador, para a mulher, Maria Jácome.
Resumen | O autor conta à mulher detalhes da sua vida na prisão, nos Açores, e pede que o apoiem e que ela o ajude a conseguir a liberdade. |
Autor(es) |
Afonso Gonçalves
|
Destinatario(s) |
Maria Jácome
|
Desde |
Açores, São Miguel |
Para |
Açores, Ilha Terceira |
Soporte
| uma folha de papel dobrada escrita no rosto e verso do primeiro fólio e no verso do segundo. |
Archivo
| Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository
| Tribunal do Santo Ofício |
Fondo
| Inquisição de Lisboa |
Referencia archivística
| Processo 3983 |
Folios
| 19r-v e 20v |
Transcripción
| Ana Rita Guilherme |
Revisión principal
| Mariana Gomes |
Contextualización
| Ana Rita Guilherme |
Normalización
| Liliana Romão Teles |
Anotación POS
| Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Fecha de transcipción | 2008 |
Opciones de visualización
Texto: - Mostrar: - Etiquetas:
Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.
maria jacome na ylha
Vai de seu marido
fonso glz
hesta não he pa mais que pa
lhe dar novas de
myn que he fiquar de saude mas con mto tra
balho na
prizão ha coal me fizerão a seu
querimto he nela estou aguoardãodo por sua
pesoa
pa me pedir ao sor bispo que tome co
nxsimto deste cauzo he me sentensee com mi
ziricordia he taoto que esta lhe for dada
logo
com mta brevidade se avie com seu fo
he me Venha Ver he negosear minha
soltu
ra pois me fes prender he la escrevo a meu
pai que me mãode saguoro pa me
livrar por
que estou tão despezo que de duas camizas
que tinha chegei a vender hũa tãoben pode
dizer
a minha mai que me mãode o que lhe dei coão
me Vyn que tenho estrema nesecidade he asin
diga tãoben a minhas yrmas me favoresão de
camizas porque estou não prizão he paso mal co
ãto
a ela não tenho que lhe encareser senão que
olhe que estou nesta prizão a quoal
e mto estrei
ta he paso mal como asima digo he sendo
cazo
que se não queira Vir ter commigo a resga
tarme domde estou na primeira
pasage me
mãode o meu fo com cosa com
que meu pai
he mai he ela me mãodar porque não tendo
logo quem me pesa ao sor
bispo estou en ris
quo de me mãodar prezo a sidade de lisboa
haremetido aos snors
do Sãoto oficio pelo
que lhe peso que não venha pasage que se não
venha hou me mãode meu fo
como asima digo
tenho por enformasão que tenho hũo fo he hũ
nha que
pariu dũ ventre a aõbos envio a benção
de ds he a minha he sendo cazo que
se venha dei
che a mosa en caza de meu pai a minhas yrmas.
lhe mãodo mtas encomendas
he a meus yrmãos o mes
mo que esta tomem por sua he que tãoben lhe peso
me favoresão como
irmãos não tenho tpo pa
mais largo escrever
ho portador destas que he
hũo moso por nome mel natural da grasioza
dara
meudamte novas minhas he diga a meu pai
que ho favoresa he recolha
pa caza querendo ele
estar he servir que lhe fasa bon partido
pelo
amor de min porque heu
so fiz abalar pa essa
ylha por amor
de me levar estas cartas he dar
novas meudas minhas he ela tãoben o favoresa
encoãto ca estiver
não ha mais agora lhe peso
me perdoe ho ero en que ate gora ãdei que foi
segeira que
me deu não se oferese mais noso
sor
ma traga diente de meus olhos como ela dezeja sesta
nesta cadea da ylha de São migel
aos 9 de julho de 603 a
De seu marido
afonso gez
Leyenda: | Expanded • Unclear • Deleted • Added • Supplied |
Download XML • Download text
• Wordcloud • Facsimile view • Manuscript line view • Pageflow view • Visualización por frase • Syntactic annotation