Uma mulher conta ao destinatário, preso em Elvas e seu antigo amante, como padeceu ao longo de uma viagem.
[1] |
gosto a algumas pessoas q o seu dezejo é verem xeia de
|
---|
[2] | trapos
mas enqto puder
não ei de fazer o gosto a ne
|
---|
[3] | nhuma pessoa e q eu morro o pe de uma pareide
|
---|
[4] | se a minha prizão for demorada mas i deos quizer
|
---|
[5] | não á de ser porq todos
me dão boa consolacão
|
---|
[6] | de q a minha soltura ser breve asim Ds quira
|
---|
[7] | q asim q xegar a Lisboa xamem a vezita q hin
|
---|
[8] | da tenho tensão de ir
a essa sidade só o q te peso
|
---|
[9] | q eu a não faças motivos o por donde de não me em
|
---|
[10] |
xeres os ouvidos conforme os enxião qdo estava
nessa sida
|
---|
[11] | de q qdo aí xegar primro q fale contigo ei de falar
|
---|
[12] | com outras pessoas pa me dizerem o
teu comportamto
|
---|
[13] | pois na bespra q marxei bem recomendavão e q as
|
---|
[14] | mesmas pessoas de outras vezes me dizião tudo
e a
|
---|
[15] |
gora se me desirem o mesmo podes contar q nem a som
|
---|
[16] | bra tua quero ver e se te comportares con alguns
|
---|
[17] | sentimtos por mim onde tu
moreres ei de eu aca
|
---|
[18] | bar pois asim o deves fazer de mostrares algum
|
---|
[19] | sentimto por mim porq os trabalhos q estou
|
---|
[20] | pasando só deos
e eu é q sabe e inda o q te
|
---|
[21] | rei a pasar ate q Ds seja servido de me por na
|
---|
[22] | minha liberdade e o q te
peso q te lenbres
|
---|
[23] | de mim com algum denheiro qdo o tiveres po
|
---|
[24] | is eu de ti o das minhas manas não me
|
---|
[25] | nem caza nen estante
|
---|