Resumen | O autor pede à mulher para albergar os portadores da carta da melhor maneira possível. |
Autor(es) |
António Joaquim Alfar da Serra Canita Conforte de Albergaria
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Destinatario(s) |
Joana Isabel de Andrade Cabral
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Desde |
Portugal, Évora |
Para |
S.l. |
Contexto | No processo-crime movido contra os réus António Pereira e Manuel António Palma, havia fortes indícios de estes pertencerem a uma quadrilha de ladrões que assolava os caminhos e propriedades na região de Beja. Tomando as autoridades notícia da presença de alguns ladrões na Quinta da Saúde havia alguns dias, a 25 de outubro de 1822 surpreenderam os indivíduos que ocupavam indevidamente algumas casas daquela propriedade, tendo dois escapado.
Em seu poder, foram encontradas armas de fogo, mantas e demais objetos furtados nos dias anteriores, por alturas da afamada Feira de Castro. Alguns dias mais tarde, já em início de novembro, o juiz de fora remetia ao escrivão dos autos um passaporte passado em nome de João Pereira e uma carta, os quais haviam sido encontrados no mesmo local e dia da prisão dos dois malfeitores. Enquanto o primeiro documento atesta um caso de usurpação de identidade para poder circular livremente; o segundo haveria sido utilizado com vista à obtenção de permissão de entrada e acomodação numa outra propriedade do Baixo Alentejo.
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Archivo
| Arquivo Nacional da Torre do Tombo |
Repository
| Casa da Suplicação |
Fondo
| Feitos Findos, Processos-Crime |
Referencia archivística
| Letra A, Maço 1, Número 1, Caixa 1 |
Folios
| 17r-v |
Transcripción
| Cristina Albino |
Revisión principal
| Cristina Albino |
Normalización
| Sandra Antunes |
Anotación POS
| Clara Pinto, Catarina Carvalheiro |
Fecha de transcipción | 2007 |
[1] | te podem dizer grasas a Ds para senpre dame mtas recomenda
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[2] | soins
aos nosos filhos e Igualmente a noso compadre secre
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[3] | tario
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[4] | Prima os ditos portadores são três
e que de todos eles
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[5] | eu tenho resebido mtos favores e como eles vão por ahi de
pasa
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[6] | ge pesote e te recomendo mto que lhe faças todo o gazalho po
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[7] | sivel tanto
como se eu fouse o milhor se poder ser; e porque
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[8] | eles com tudo se acomodão e sabem
tanto o estado da nosa
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[9] | caza como nos e de que over deve se lhe por diante para eles
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[10] |
comerem se chegarem a oras de lhe mandar matar hum xibo
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[11] | para eles comerem
ensopado he bom e deve ser porque vão de
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[12] | marcha e fatigados e qdo não cheguem
a tempo do que digo
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[13] | humas papas de tousinho bem feitas supre a falta em
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[14] | fim deicho tudo
a teu cuido e dezempenha o teu nome como
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[15] | costumas e qdo não
queirão dormir de porta prensipal do
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[16] | monte para dentro mandalhe fazer
camma na caza aon
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[17] | de esteve o snor Manoel João que agora tem Palha porem tem
cam
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[18] | po para
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