[1] | E na cama tpo algũ daquella mininiçe, d onde naçeo toda zizania de envejas
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[2] | ẽ os outros criados, q tãbẽ póde ser
q p suas vsas julgando, nã qualis unus
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[3] | quisqe est, s, cuidariã outra cousa, por ser tã secreto o negio de
fo, q nẽ p
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[4] | presunção, por respeito de minha pa E doutrina, cuido se cuidava, E mais q
eu
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[5] | por mais encubrir o bautizei na pia de minha egreja da cella, E nesta
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[6] | teve a crisma, e nã sei se diga
q cõ o mais fora antes isso, q o adulterio, E
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[7] | fo ẽ casa alhea, bẽ q d y nada o deixei herdar, E
quo de dous, assi desse
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[8] | E de doze nessa mesa dissera, antes q obrigação de tal fora de mỹ dizer,
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[9] | a esse, trouxe a
cavallo sẽpre e cõ armas E quo a fo tratei, E lhe dotei este
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[10] | assento ẽ q vivo, o q
finalmte dobrou as envejas, E fez mtas tẽpestdes
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[11] | porq tinhã os dous adibes mto
olho a isto, mor mta cousa outra nã havendo
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[12] | pa frco yo tirar por sua tença q por
um alvra mentẽ,
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[13] | este fo se diz mael do couto, o qual segredo ponho ẽ os dessa santa mesa
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[14] | E christianissimos peitos
de vas mes forçado hera o descobrir porq quiça
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[15] | ou por maliçia E enveja, ou por o assi cuidarẽ, podem algũ ao
menos
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[16] | dos dous pessimos criados, outra cousa ay dizer, q por o juramẽto santo
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[17] | q nessa mesa tomei, nõ é, mas
fo quo disse crido somte ser criado,
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[18] | esta lida, logo por charide se rõpa, E lhes lẽbro,
quo a prudentissimos E
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[19] | beninissimos paes, q bullindose cousa algũa cõtra algũ daquelles dous cõ-
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[20] | pliçes: por hõra
de ds, sejã o mais secretamte q for possivel, E antes
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[21] | a menos q a mais respeitadas ignorantes
moçidades, por a santa clemençia
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[22] | de vas mes, cujas vidas E stados cõ mto grandes prelazias, aumente o
snor,
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[23] | ẽ os mtos scritos meus, q nessa çidade entrado ja mto ẽprimir queria: achei
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[24] | esse
melanconico bisalho, q se lerẽ por desenfado seja, e nã quo seu vao
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[25] | demanda,
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desta mesa de bouga
pro de dezẽbro de 1584 ãnos
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[27] |
capellão E orador indignissimo
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