O autor dá ao destinatário notícias sobre o que se passa na sua vila e sobre o decorrer da devassa que o arcebispo de Évora lançara contra ele.
[1] | os q lla forão jurar andam dizendo e ao pe frco lopes
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[2] | godinho o quis mandar prender gritando pello merinho
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[3] | e dizendo, chega ao barranco e quello pallar, e ao pato q em
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[4] | trou logo, não seja vosse como o clerigo q eu quis ago
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[5] | ra mandar pa a bahia com q he vos publica por esta
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[6] | terra q a huns com medo de prizois e outros com meguissias
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[7] | os hia livando pa jurarem e o pe Dos de Andrade tam
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[8] | bem me diserão q se não tirava de lla e que qua em baxo
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[9] | estava preguntando as testemunhas se tinham lla jura
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[10] | do isto ou aquillo q elle lhe preguntava e queria
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[11] | q comtra vmce se jurasse e o rol das testemunhas me
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[12] | diserão elle ficara e sempre andava com o sor bispo
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[13] | porq hia a pasear com elle mais o sor frer Mel da
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[14] | esparanssa e tambem me diserão q em sua caza tinha
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[15] | Alguma caruaje sua e q o sor Arsebispo lhe tem
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[16] | premitido q tudo o q gastar corre por sua conta
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[17] | e q diserã q mes q empinhase a sua Mitra o cazo
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[18] | avia hir a Roma e q escervera a Me abbr q to-
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[19] | do o custo q o bispo fizese e mais ofissiais corria por
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[20] | sua conta por qui podera vmce saber o seu em
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[21] | penho, e desta devassa com q estavão q me quer pare-
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[22] | ser q tudo isto era por conheserem q pello cazo
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[23] | vmce teria rezão e lhe queriam com a devassa fazer
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[24] | guerra mandandoa a em Rei. mas vmce em todo o tem-
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[25] | po a de mostrar com q temsão foi tirada e mais com
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[26] | todos os seus inimigos porq so elles poderião
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[27] | jurar como todos os gastois e morgadas e Marsal
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[28] | da senca. o paiva q estes dois não me parese q fiz
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[29] | rão
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