A autora mostra-se magoada para com o irmão por este a ter mandado embora de sua casa.
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Snor huã de vm resebi a que não
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[2] | dei logo reposta por me não ser
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[3] | dada senão no segundo coreo e des
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[4] | pois de ter escrito estimo que
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[5] | vm pase com a saude com a saude
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[6] | que lhe dezejo delha deos noso
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[7] | snor sempre como pode em com
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[8] | panhia de minha irmã e sobrinhos
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[9] | com os mtos beis tromentos sinto
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[10] | quanto devo não estar vm ja
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[11] | livre da molestia em que ficou
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[12] | que eu ja considerava a vm e
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[13] | os mais aliviados de todos pois
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[14] | eu ja não estava nesa caza que vm
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[15] | andou mui asertado em buscar
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[16] | trasas pera me botar fora dela
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[17] | que bem sabia que como sahise
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[18] | este mal avião entra os beis
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[19] | eu asim o considero pois vejo
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[20] | que vm ja quer vender trigo
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[21] | grasas a deos que ja tudo são
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[22] | farturas fomes ja as não pode
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[23] | aver que ja esta fora de tera
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[24] | quem as fasia que vm va
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[25] | pera aronges estimarei muito pera que hi tenha algũ reme
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[26] | dio que ja agora lhe não podera faltar nada que asim per
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[27] | mita o snor que tudo sejão sobras falo deste modo porque
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[28] | me acompanha grande magoa de considara na esquivansa
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[29] | com que vm me pos na rua por me não ter mais hũ mes em
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[30] | sua caza e me fes vir como se vio não lhe fis a vm nesa coiza
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[31] | com que o desacreditase pera buscar tantos modos pera me des
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[32] | pedir que inda que vm me tem por nesia inda emtendo
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[33] | alguma coiza disto não tenho mais pesar que do longo tempo
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[34] | que emfadei a vm mas ja vms estão livre deste emfado a
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[35] | sim livre noso snor a vm de todos de novo não ai que avizar
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[36] | que do que sabe ja avizei a verdade que não faltarei
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[37] | a minha irmã e sobrinhos me recomendo com mil saudades
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[38] | que de todos tenho infinitas que não sou tam esquiva
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[39] | como vm a quem deos gde Lisboa 17 de julho 1666
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irmã de vm
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brites de siqra
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