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Maarten Janssen, 2014-

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1755. Carta de Teodósio Machado de Andrade, alfaiate, para António Correia de Araújo Portugal, entalhador.

Author(s) Teodósio Machado de Andrade      
Addressee(s) António Correia de Araújo Portugal      
In English

Private letter from Teodósio Machado de Andrade, taylor, to António Correia de Araújo Portugal, wood carver.

The author tells his friend that he will try to get a certificate of the death of his wife, formerly referred to by a common acquaintance but never confirmed.

The defendant in this process is António de Araújo Correia Portugal, a wood carver, 52 years old. He was accused of bigamy, since his first wife, Felipa Maria, was still alive in Portugal when he got married in Brasil, where he lived for almost twenty years. In 1759, he confessed his crimes to the Inquisition, although claiming in his defense that someone had told him that his first wife was dead. That was why he thought he could marry Joana Rodrigues do Ó, from whom he separated as soon as he received some letters saying his first wife was alive. These letters also explain where the mistake came from: in fact, it was his brother's wife who had passed away, and someone had spread the wrong information. He was then sentenced to five years of exile in Castro Marim, spiritual penances and the payment of the process costs.

If there is no translation for the letter itself, you may copy the text (while using the view 'Standardization') and paste it to an automatic translator of your choice.

Page 47r > 47v

[1]
Sor Capm Mor Anto Correya de Aro Portugal

Amo do Corasão cheguei a ma caza bespora de natal

[2]
com boma viaije e felis saude, estimarei q
[3]
esta o ache a Vm com a mesma porq lha dezeijo
[4]
mui continuada e mandeme Vm em oca
[5]
ziois de lhe dar gosto,

[6]
amo o portador de dizer a Vm
[7]
o eiseso que fis nos seus particulares,
[8]
porq no girmuavo o Rdo P Jozeph euze
[9]
vio por dar gosto a Vm Escreveo ao tenente
[10]
Migel Masiel pa mandar a vila do Ita
[11]
cru correr os Banhos e com efeito vim
[12]
Bem direi fura a sua caza e deichei ficar
[13]
dero pa sertidão e os dois reconhesimtos em
[14]
tendo coando chegar o portador a caza do
[15]
dito Masiel estara pronto; na misão
[16]
da cana Brava não achei seu Irmão fa
[17]
lei com Manoel franco e lhe deichei as cartas
[18]
mas falando eu sobre a Igreija do gir
[19]
muavo e o dezeijo q Vm tem de q se ponha
[20]
na ultima porfissão, diseme q o sor seo
[21]
Irmão não avera dar conprimto ao seo de
[22]
zeijo e q caresia de qm tivese mais fogo de
[23]
servir a Vm ponderando o risco de Vm e
[24]
dezeijo do seo sosego: E colhendo eu de
[25]
le vontade de servir a Vm lhe pedi toma
[26]
se a seu cargo a da empreza, respondeu
[27]
me q com boma vontade porem sem dro
[28]
nem elle nem seo Irmão poderia fazelo por

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