A autora pede notícias sobre Joana de Mendanha, relembra os tempos em que viveu na Covilhã e fala das suas funções de prioresa.
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[2] | Snor porq sey quãtas obrygacõis teve ha
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[3] | vm mynha pryma dona amgela q ds tem
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[4] | me atrevo a lhe pidir mces q sey não as
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[5] | negara ha mỹ como fazia ha ella mto
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[6] | grãde sera pa mỹ mãdarme por letra sua
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[7] | ha verdadeira emformacão das maravilhas
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[8] | que ds tem mostrado na sua serva joana
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[9] | de mẽdanha fa q foi de tristão da veigua
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[10] | he de oryana Rybeira q eu bem conhecy
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[11] | he me lembro q quãdo estyve em casa
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[12] | de minha tya dona joana de castro nesa
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[13] | vila hia la mtas vezes oryana Rybeyra cõ
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[14] | seu filho da veyga he outra minyna
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[15] | mays peqna q me parece seria esta snora
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[16] | em quẽ ds tãto ho seu spirito
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[17] | q me afirmarão q nos dias de comunhão
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[18] | estava des as sete oras hate as tres depois do
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[19] | meio dia emlevada em ds he depois q acorda
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[20] | diz mtos louvores seus em latim de q mostra
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[21] | ds grãdes maravilhas e virtudes nela vm
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[22] | mo aserva tudo ho q nisto passa p mynha
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[23] | cõsolação he vertude em cousas de seu serviço
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[24] | q tudo farei como justo he q leva hũas
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[25] | Relyquyas da sta prioresa d anunciada me fara m
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[26] | dar de seu ha esa sta
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[27] | Regitada da sua letra para minha cõsolação a qual
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[28] | tambem terei em ver da letra de vm a quẽm o snor
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