[1] | o q pormita premiarlhe o Çeo e eu emqto me durar a vida
|
---|
[2] | sempre conhesirei o q lhe devo, vai o q Vmce me pede de
|
---|
[3] | ntro desa comdesinha e as sircunstançias q me procura
|
---|
[4] | so me lembro de q pus os dedos no q vai tomeia de sor
|
---|
[5] | te na lingoa pa q se não moldase o pegase alguma par
|
---|
[6] | te q da mesma boca a lansei donde vai e o mesmo fis a o
|
---|
[7] | utra q pedi, o pa q as tirei não lho poso explicar por me não
|
---|
[8] | atrever a dizer tanto de mim e juntamte por não escandeli
|
---|
[9] | zar a Vmce os ouvidos mas so lhe digo, foi pa mto mao fim
|
---|
[10] | e por iso esa vai tão deneficada q se não pode tirar donde
|
---|
[11] | esta e asim com a folhinha lha remeto, e o q a Vmce lhe peso, pe
|
---|
[12] | lo amor de Ds não pase isto a ninguem inda q seja
|
---|
[13] | sasardote mto esperitual porq eu lhe não dou tal lisen
|
---|
[14] | ça pois temo se saiba como custumão serem as couzas
|
---|
[15] | qdo q pasão a sigunda pesoa e eu não qro como couzas
|
---|
[16] | tão fundas se devulguem e me metão neste comvto no
|
---|
[17] | casesre q lhe afirmo a Vmce q se no poder destas senhoras
|
---|
[18] | me vir padeser no dito casere me sinto com animo de
|
---|
[19] | renegar e matarme a mim mesma antes q elas o fasão
|
---|
[20] | e q tendome debacho da sua mão como semilhante em
|
---|
[21] | preza he emfalivel e por iso antes ser comsomida em ar
|
---|
[22] | gel q antre emnemigas e pondenozas , padeser por semi
|
---|
[23] | lhantes delitos não se me ofereçe dizer mais, o Çeo me gde
|
---|
[24] | a sua pesoa como lhe dezejo N S Esperança de Abrantes
|
---|
[25] | oje treze de julho de 1745
|
---|