O autor escreve ao ladrão Anselmo Pereira, ameaçando-o caso não lhe envie dinheiro.
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Senhor Anselmo - ( Braga - )
Estimo muito |
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a sua boa saude juntamente como lhe deze
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jo. Amigo, e
senhor a minha necessidade me
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obriga, porque a minha prizão ja vai sen
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do muito demorada, pois vm
bem sabe que me tirarao quanto dinheiro eu
tinha,
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pois sabendo eu que v
m tem dinheiro
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e ainda aqui não veio ver-me, eu
tento
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desculpa-lo em tudo porque me pergunta
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rão todos quem erão
os que estavão no se
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nhor d Alem, pois talves agora eu os ma
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nifestaria quem elles erao quando vossa
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Merce me não mande nove
mil e seiscentos
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reis, farei o que me parecer, porque o que
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lhe pesso não
lhe faz falta, e eu tenho mui
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ta necessidade, e quando me não
remeta
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ate Quinta feira tomarei o meu parecer
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