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Maarten Janssen, 2014-

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[1822]. Carta anónima dirigida a Silvestre José, pastor.

ResumenCarta com ameaça de represálias caso o destinatário apresente queixa contra o seu autor.
Autor(es) Anónimo7
Destinatario(s) Silvestre José            
Desde Portugal, Avis
Para S.l.
Contexto

O juiz de Avis mandou abrir um inquérito à morte da esposa de Silvestre José, Antónia do Rosário, e ao roubo do monte onde o casal vivia, uma vez que Silvestre não apresentou queixa, provavelmente por estar sob ameaça dos salteadores, que diziam pertencer a um grupo de vinte e sete homens. Quatro homens foram detidos, embora todos negassem conhecimento do caso. Do processo consta uma carta ameaçadora dirigida a Silvestre José por membros da quadrilha, embora tenha sido deixada à porta de um outro morador de Avis. Este processo configura bem o quadro social que muitos observadores estrangeiros traçaram a respeito da criminalidade.

Soporte meia folha de papel dobrada escrita na primeira face e com sobrescrito na última.
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Casa da Suplicação
Fondo Feitos Findos, Processos-Crime
Referencia archivística Letra J, Maço 123, Número 10, Caixa 330, Caderno 1
Folios 6r-7v
Transcripción José Pedro Ferreira
Revisión principal Cristina Albino
Contextualización José Pedro Ferreira
Normalización Sandra Antunes
Anotación POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Fecha de transcipción2007

Page 6r

[1]

não empute o roubo a morte de sua mulher

[2]
senão pelo pastor da caza dono da dita
[3]
bura por ele foi emLugida toda a roina
[4]
e pelo guarda dos arifes joão e tambem
[5]
joão dos galvons agostinho guarda dos g
[6]
alvons jasinto filho de juremenha
[7]
eles descubriram quem sam os mais
[8]
bastantes hera q estava hum sirco
[9]
deitado da roda do monte esta quazia
[10]
não estava guardada pa vmce mais
[11]
fomos emtorzodidos por esta familia
[12]
como asima declara e por eles ser
[13]
rodicos por iso os descobrimos sos ma
[14]
is não temos medo porque estamos
[15]
munto destantes e semos vinte sete
[16]
e dira o Snr tarana q se bolir em alg
[17]
uma couza avemos hir la e pagara
[18]
com a vida e lhe vamos abrazar o monte
[19]
e lh' avemos dorotar todos os seus
[20]
gados


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