Frase s-3
| como eu não sey se VSa quererá mos- trar esta carta a
alguem lá no seu Tribunal; faço este apte
pa dar a Vsa rezão
por q tanto o importuno; |
Frase s-4
| nos meu Tio no meyo de tais
afliçois; estamos; podemos dizer. sem perlado; porq
porq faz hũ anno ja, q
dentro deste tem vindo a este Mostro duas tardes;
em q com a Perlada hũa ora nada mais; |
Frase s-5
| se lhe mandamos
por carta algũa noticia; ou não vem resposta; ou hé esta
q nos conformemos; e não tem elle remo
q nos dar; |
Frase s-6
| agora esta na quinta; e nós padecendo; |
Frase s-7
| se
não forão estes dous confeçores; o da caza e o
Prezdo eu não sey q avia
ser de nós; |
Frase s-8
| estes dous frades são Martires; |
Frase s-9
| todo o dia se esfalfão;
porq como os feitiços são a horas
pa os desmanchar; e curar as freiras já o
q se fez hoje não serve
pa amenhã porq de
novo vem detras |
Frase s-10
| seja o sor bemdito |
Frase s-11
| o
Prezdo não hé explicavel o seu
trabo |
Frase s-12
| á mtos
dias em q não sahé do confecionario a sua
capacide de segredo hé notavel; e foy
mizeriordia de Ds em tal tempo termos sojei to de tais circunstancias; q sem
conveniencia nenhũa ature só por
caride tal trabo |
Frase s-13
| ainda os de caza tem isto por seu offo; mas elle
q tem lá as ocupacois do seu
convto hé inex plicavel a
obrigacão q lhe temos |
Frase s-14
| não estranho VSa isto q eu digo do
Pe
vigro
q a intenção não hé murmurar; mas hé dar a
VSa rezão de o importunar tanto |
Frase s-15
| tenho de caza
qm nos podia remedear; mas eu tambem o
disculpo porq como elle tem estado de feitiços
tam mal; soponho coitado q tem medo; |
Frase s-16
| ora meu Tio
perdoime, |
Frase s-17
| e 4a fra mandarei Lá buscar o q lá esta |