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Maarten Janssen, 2014-

PSCR0013

[1545]. Carta de Dona Margarida de Alcáçova para o seu irmão, Pedro de Alcáçova Carneiro, secretário de estado.

ResumenA autora comenta uma carta anterior, desculpando-se de que o seu marido não seria conhecedor do seu conteúdo. Agradece uns queijos muito bons e fala de ovos que fizeram mal a uma amiga.
Autor(es) Margarida de Alcáçova
Destinatario(s) Pedro de Acáçova Carneiro            
Desde S.l.
Para S.l.
Contexto

Tanto a autora como o destinatário contam-se entre os cinco filhos do primeiro casamento de António Carneiro (1460-1545), que foi secretário de Dom Manuel I. Dona Margarida de Alcáçova foi casada com Rui Mendes de Vasconcelos, 6.º senhor de Figueiró (1510-??), e do seu matrimónio resultaram dois filhos. Ao tratar o seu irmão por “secretário” sugere, a nosso entender, que foi composta depois de 1545, altura em que foi empossado no cargo do seu falecido pai. É esta a data que atribuímos à presente carta.

Bibliografia

Bibliografia: ANDRADA, Ernesto Campos de(1937), Relações de Pedro de Alcáçova Carneiro, Conde de Idanha: do tempo que ele e seu pai, António Carneiro, serviram de secretários (1515-1568), Revistas e anotadas por […], Lisboa, Imprensa Nacional de Lisboa.

Esta carta quinhentista foi recolhida no fundo Coleção de Cartas, unidade de instalação Cartas Missivas e outros Documentos. Esta unidade agrupa, em 4 maços, documentos dispersos de datação incerta ou incompleta. A partir da informação interna da própria carta, tenta-se inferir datas extremas e dados que a situem e, de alguma forma, a contextualizem.

Soporte uma folha de papel dobrada escrita na primeira face e verso.
Archivo Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Repository Colecção de Cartas
Fondo Cartas Missivas e Outros Documentos
Referencia archivística Núcleo Antigo 878, Documento 427
Folios [1]r-[1]v.
Socio-Historical Keywords Tiago Machado de Castro
Transcripción Tiago Machado de Castro
Normalización Catarina Carvalheiro
Anotación POS Clara Pinto, Catarina Carvalheiro
Fecha de transcipción2013

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Ao mto. manyfyco serõ ho serõ po dalcacoua carneiro o serõ meu yrmão

se soubera q da mynha avya de ter tãto desgosto amtes me soportara com muytas cousas q lhe dar cõta delas porẽ porq me parycya q não tynha outrẽ a quẽ dar esta comta q se mays doese de mynhas cousas q vosa me ho mays larguamte do q devera beyjarlhey as mãos se tiver aỹda a mynha carta mãdarma porq Ruy mẽdez como que mal sabe parte dela cuyda q lhe yscryvy outra cousa porq heu lhe juro por sua vida q Ruy mẽdez não sabya q lhe eu yscryvya mas ãtes esta aguora morto cuydãdo que vos eu alguñs gramdes ceyxumes e nysto me fara mto gramde mce e mto mor crer esta verdade e não ponha culpa a Ruy mẽdez porq esta gemte ho faz não ãdar em sy nẽ sabe a que se torne e mtos dyas a q ele eu sabemos quãoto vosa mce folgua de nos fazer mce asy neste i caso como todos os mays e se ele bem soubese parte da maldade desta gemte não nos culparya eles rỹse qua de comcerto e que nũqua tal falarão nẽ quẽrẽ pyr yquy vera quam pouca culpa temos nestas cousas he porque espero qu ele sabera parte da verdade não dyguo nesta mays a serã dona Cna e a vosa mce beyjo myl vezes as mãos e asy lhas torno a beyjar polos ceyjos são mto bõs e não podem deyxar de serẽ asy poys são seus quysera comvydar eles ysabel jordoa mas ouve medo de lhe ỹburylharem ho estamaguo como os ovos q lhe vosa mce mãdou q se guabava q não sabya q aquylo era tam sẽ sabor q não o podera comer e nela quysera mays falar mas ela esta tam mal ele como ele esta cumyguo porq lhe faltou de vyr ao tempo q lhe fycou, suas sobrynhas lhe beyjão as mãos

sua J. R. dona mda d alcacova

Leyenda:

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