O autor dirige-se à destinatária dando-lhe conta das injustiças que diz ter sofrido perante a Inquisição e endereça cumprimentos a pessoas suas conhecidas.
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Snora
Sei q torbarão essa devota alma novas tão novas, ou tam estranhas, e
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alheas de quem sempre fui, sou, e ei de acabar a vida cõ misericordia
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de meu sor Jesu q a este seu sempre assista ate morrer ẽ seu amor
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os filhos do doctor Lopo Vaz de seu pai sempre aprenderão christadade
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e tal foi q cõfio ẽ q ho tera na sua gloria. Os males q os
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Inquisidores causarão, e de q a Ds darão conta Eu lhos escrevi per
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veses retratandome das falsidades q me fiserão diser, tomou o
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demonio os homẽs per instrumẽtos pa impedir servissos de Ds ẽ sal
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vação de almas q Eu a Ds pretendia. mas Ds poderoso, e depois |
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de derramar por mim seu sangue mto piadoso e misericordioso não
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baldando meus desejos deu me per aposento todo o mundo, e da a
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aprender diversas lingas pa q nelas faça larga e amplamẽte
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seus sirvissos, q estreitamẽte, e cõ rigor no miseravel Portugal
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era permetido. alegrese q nosso sor dara vermonos ẽ no ceo,
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onde sera tão cõfusa a opinião, dos homẽs quanto na vida temporal q |
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pouco dura, esta obstinada en dar credito aqles q mais crem ẽ
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Ds, q elles ao sor João Nunes pais cõ Vm longa vida e sua
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gloria. estas novas a snrã Britis Robeira a aldeganinha, ao sor prior.
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a isabel d aguiar molher de joão de figueroa q foi escrivão da camara
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ẽ torres vedras, aos amigos, a todos a evora a pobre freira Jesu
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a faca santa. de todo mundo. E a molher de Antonio Reinel
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Seu
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Alvaro Vaz
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