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Maarten Janssen, 2014-

PSCR1339

1610. Carta de Rui Fernandes de Castanheda para o seu tio, João de Vitória.

Autor(es)

Rui Fernandes de Castanheda      

Destinatario(s)

João de Vitória                        

Resumen

O autor queixa-se ao seu tio por este ainda não ter entregue ao destinatário uma carta que ele lhe enviou.
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Pa se dar na mão do snõr meu tio João de Vitoria q ds gde etta

Serto que espãotado estou do pouco caso que vm fas do mizerzo estado en que estou pois sabe que estou padesendo nesta prizão e antaõte lhe mandei ho escrito en que me obrigava a lhe dar satisfacão de dous mil rs de tomas ribro e vm ate guora não falou com simão gomes nem lhe deo o escrito paresendolhe que pouco vai que eu acave a vida sei en que algũ ora não descansei di noite e de dia ate ver a vm solto que juro a magestade devina que me meteo o diavo serta tentasão de me vingar perder a alma posto que alevaotase falso testemunho e quebrase dois holhos a somte por quebrar a outrẽ e pa fazer mal pouca coiza basta pois que omẽ dezesperado pouco lhe da vida vm per amor de ds dei logo ese escrito de tomas ribro a simão gomes e lhe rogue muito que qe faca a diligensia e aja de prezo que ha mes e meio que aqui estou padesendo a fome a quẽ noso sõr livre de prizõis etta

e a 9 de maio de 610 de seu sobrinho Rui frz de castanheda

Leyenda:

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