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Maarten Janssen, 2014-

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1820. Cópia de carta de Inácio José Brilhante, marchante, para seu irmão João Brilhante, marchante.

Autor(es)

Inácio José Brilhante      

Destinatario(s)

João Brilhante                        

Resumen

O autor lista as diligências que tem tomado no negócio de gado que a família detem e dá instruções ao destinatário sobre como agir no mesmo negócio.
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João, Santarem doze de Dezembro de mil oitocentos e vinte, Recebi a tua de sinco do corrente, e por ella vejo que passas bem o que estimo e vendo o teu contheudo sou a dizerte que os dez Bois que agora me remetes esccozavas e por isso to tinha mandado dizer mas como vem se gastarão, e agora me deves mandar mais a primeira semana de Janeiro que he quando percizarei de Bois porque eu fui a Santo André e comprei dezaseis e destes ainda tenho dois e dos que tu me remeteste tem morrido dois por serem muito mimozos que estranhavão muito, á vista disto tenho gado para este mez e deves mandar para princepiar a morrer a primeira semana do que vem eu tãobem aqui comprei na feira dez e são bons, não me dizes o custo dos dez Bois que agora remetes para mandar o dinheiro para baxo manda dizelle porque não quero contas atrazadas, Ora eu Julgo Francisco te ha de remeter huma ordem de Veloso para reçeberes dinheiro em Cantanhede e por isso me Lembro que faras a feira da Oliveirinha adonde me deverás comprar quatro Bois da soga porque estou sem hum Boi de trabalho porque seis que truxe do santo Andre e dois que tu compraste na Oliveirinha quando daqui foste os mandaste para Lisboa os quaes te custarão dezoito e meia que mo disse o Souza dos Pinheiros, estes tireios eu no Alto da Serra aos Mossos e vendios aqui Domingo por vinte e huma e tres quartas e deste modo estou sem Bois de trabalho e por isso deves mandar os dittos



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