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Maarten Janssen, 2014-

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[1620-1629]. Carta de Álvaro Gil para a sua mulher.

Autor(es)

Álvaro Gil      

Destinatario(s)

Anónima41                        

Resumen

O autor queixa-se da sua situação e recomenda a fuga dos seus parentes.
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a pas de xpo noso snor seja em nosas almas amẽ

irmã e filhos da minha alma e amigos deos vos deite sua bensão e vos livre de falsos testemunhos e daqui louvores a cpo tenho saude e não falta sustẽto mas saiba todo o xristão q na vida não ai mais imferno e aquele q cuida q esta salvo esta mais pirigozo e quẽ puder sair deste reino mas q seja as femeas a putas e os machos a ladrois não estevão nele se deos não acode a descobrir a verdade e remedio esas criansas pondeas castella e pesão uma esmolla e comão pedras e quẽ puder large barco e reides estimarei que voso irmão ou sobrinhos vos venhão buscar e coanto mais longe milhor que eu mereso o que tenho me fiar de irmãns e irmão e cunhada q ja cuidava q como lazaro lhe fose pidir migalhas de sua meza os filhos do furneiro bẽ sei as doudises q fes o doudo e como virão seus inimigos o q quizerão mas quẽ se vio aqui e aficasia não dixe os brasos abertos fugi e não tapar os ouvidos elle e suas irmans pois agor crerão a madrasta gastarão o seu frades e o meu o outro fidaldalgos q se ajuntarão louzas sãota luzia junto a milreu falsas comtra nos e frades as ẽganarão q não ẽcãoparão o doudo aqui não sai ningem menos de 5 anos louvado cpo n redẽtor por tudo soube de tome lobo de olivẽsa cõpanheiro o q mais mal fes foi souza porq não avizei q me avia dado os 8000 não os dãodo e porq avisei q estava ca a molher e da fazẽda q lhe toma



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