PT | EN | ES

Main Menu


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

Facsimile view

1556. Carta de João Velho Galvão para Maria Fernandes, sua irmã.

Author(s)

João Velho Galvão      

Addressee(s)

Maria Fernandes                        

Summary

O autor dá conta à sua irmã da sua vida no Brasil e pede que lhe envie seu o sobrinho para cuidar dele.
[1]v < Page [2]r

he segũdo as pas q me mynha cunhada espreve q amdam nyso q he o seu vygytador he bpo de sam tome he o mestre dos moços fydallgos parese me q o avera ajuda do sor ds he ho bpo dom po de ca do brazyll q de ca foy q me casou mynha molher por lhe vyr ẽcomẽdada q tambem hade falar ha ellRey por mÿy he sempre me hade favoreser he ajudar tudo o q elle puder he elle me pos amto no grao q dygo q esta hasym q pa lẽbrar he Requerer todas mynhas cousas tenho lysbo mynha cunhada// he estes navyos q ora foram q foy ho bpo mãodey ha mynha cunhada por o bpo vymte he dous myll rs dro pa vestydos he joas pa mynha molher he a de mãodar ysto nos navyos q dygo q an de partyr oytubro q a de vyr gor e ouvydor gerall he ha quallquer destes ho pode mynha cunhada he tambẽ oulhara pela caxa q mynha cunhada ha de mãodar os vystydos he joas pa mynha molher// ouve ja duas fas de mynha molher hũa mays velha me levou ds pa sy q se chamava jlena de goes he a outra me tẽ ẽprestado hate q ele seja servydo faz este oytubro q vem ano e chama joana de goes ca se chamava se maria amtes q fose fra amda mynha molher pejada demays ha esta parte amto he ja omẽ he fasme ja velho// não tenho mays q lhe esprever senão q fycamos de saude ds seja louvado mynha molher he eu lhe beyjamos as mãos myll vezes e lhe rogamos he pedymos queyram fazer ho q lhe pedymos he mãode este moço he se seu pay ho não quyzer mãodar venhase a mynha cunhada he dyga lhe q he meu sobrynho ou ao bpo de ca do brazyll he dygalhe q ho meta allgũ omẽ q venha pa ca he q o syrvyra hate chegar a esta cydade he ẽcomẽday mto ha vosos fos q trabalhem mto pola omra he por serem omẽs omrados he day lhe ẽxempro comygo porq bẽ sabẽ quãoto cudey de meu patrymonyo he andamdo pelo mũdo levamdo maos dyas he mas noutes hachegamdo me aos bõns he trabalhamdo sẽpre por a onra he verdade me tẽ feyto ds mtas merçes// desta cydade do sallvador aos oyto dyas d agosto de myll he qnẽtos he çymcoẽta he seys annos

de seu yrmãao Jom velho gallvam//


Text viewWordcloudManuscript line viewPageflow viewSentence view